17 dezembro 2012

Cuidado comigo...


Esses dias, depois de uma boa ação – civilizada e educada –da minha parte ouvi que eu era uma “pessoa altamente perigosa”. Não entrei em choque, não fiquei chateada, nem inconformada. Parei apenas pra rever conceitos.
 
Os programas policiais sempre apontam esse tipo de pessoa como alguém que deve ser excluída da sociedade, encarcerada, pra ficar bem longe do contexto e das pessoas. Provavelmente depois de matar alguém ou algo dessa categoria, na minha opinião, acho que a pena é justa. E, dependendo do caso, não sou contra a pena de morte.
 
Não matei ninguém. E nem cheguei a qualquer lugar perto disso. Apesar da vontade ser grande, cresci com princípios e sei que as coisas não se resolvem com ignorância e falta de bom senso. Então, se não matei ou fiz mal a ninguém, por que ser chamada de “altamente perigosa”?
 
Ser do bem, querer o bem e fazer o bem não anda sendo visto por aí com bons olhos. E “perigoso” é deixar ser feito de idiota. Gente do mal mente, machuca, não pensa nos outros, é inconsequente, gosta de tirar vantagem e acha tudo isso normal. Desculpa, mas este perfil está bem longe de ser o meu.
 
O mundo ficou tão ignorante, sem amor, que ser do bem é ser do mal. Fazer o bem é machucar. Ou seria essa apenas uma forma que pessoas do mal encontraram pra tentar justificar nas suas falhas a bondade que falta em seus corações, sem remorso ou dor de cabeça?
 

30 novembro 2012

Mentiras Sinceras

Já vivi um relacionamento baseado em mentiras. (Pelo menos um, até onde sei). Talvez, na época, a pessoa em questão queria me poupar do sofrimento da verdade. A mentira ficou enorme. Na hora em que a verdade veio à tona... Imagina o que aconteceu? Pois bem, foi foda.
 
Mas seria bom se tivesse parado por aí. A mentira virou vício. Coisa de gente tratada na base da tarja-preta, literalmente. Ficou cada vez mais difícil confiar novamente cada vez que a verdade, de uma forma ou de outra, surgia na minha frente.
 
O questionamento era constante: “será que isso é sério?”, “dá pra confiar no que tá falando agora?”, “e se for mentira?”... Até que a loucura ficou contagiosa demais e a desconfiança se tornou o remédio.

Ganhar a confiança de alguém não é fácil. Leva tempo. Dá trabalho. Muito trabalho. Que não é remunerado e nem dá direito aos benefícios. Dou valor à confiança que as pessoas depositam em mim e tenho aprendido cada vez mais que a verdade, por pior que seja, vale bem mais do que a mentira bonitinha. Procuro ser sincera, verdadeira e não criar expectativas falsas nas pessoas que depositam em mim algo que demora pra se ganhar e que não tem preço.

O que ganho com isso? Consciência leve e noites bem dormidas. Mentiras sinceras não me interessam. Nenhum tipo delas. Me sirva uma porção de verdade e voltarei sempre, obrigada.

20 setembro 2012

Passando por aqui...

Faz um tempão que não passo por aqui... Nossa! Falta de tempo. Ando muito ocupada, morrendo de vontade de escrever, com MUITA coisa pra escrever na verdade, verdades... Mas, tempo, que é bom: nada!

Bom, isso deve ser bem: sinal de que estou vivendo realmente. Sem muito tempo pra dar satisfação do que penso pra gente que tem tempo de sobra pra cuidar da vida dos outros, da minha inclusive.

Esqueci senha de sites antigos. Mas criei páginas novas, graças à tecnologia avançada de um "novo" celular. Ou seja, os links aí ao lado estão atualizados, assim como o livro que estou lendo também. Aliás, depois do último que havia postado já li outros 2.

É isso. Divirta-se... Porque eu ESTOU!

07 julho 2012

Aprendizado

Essa semana "matei" duas pessoas. Na verdade, elas cometeram suicídio. Lógico que tô usando a linguagem figurada, porque afinal de contas, sou a única nessa história toda com princípios e educação o bastante pra não cometer certas atrocidades. É nessas horas que agradeço todo o tempo que minha mãe perdeu me ensinando o que é certo e errado.

Só que a vida tem uma outra maneira de nos ensinar estas mesmas coisas. Porque é muito lindo aprender a teoria. Na prática, dá pra perceber que as pessoas são bem piores e podem descer a níveis nunca antes imagindados.

Quando alguma decepção vem de quem não conhecemos bem ou de alguém com quem pouco convivemos é mais fácil aceitar. Quando a puxada de tapete vem de alguém de quem se trocou as fraldas, a história muda um pouco de intensidade.

Fomos todos criados por pessoas diferentes. Mas desde cedo, antes mesmo dessas pessoas nascerem, pude conviver com uma boa parte de quem as criaria e era notório que faltava ali educação e princípios. Entender esse passado deixam os fatos um pouco menos bizarros, mas nem por isso aceitei tudo como se fosse normal. Pois se fosse normal, pessoas que souberam da história não me responderiam em choque algo do tipo: "que falta de consideração".

Esse feedback, confesso, me deixou mais aliviada. O fato é: não odeio ninguém. Ódio dá câncer. Estraga a pele, é perda de tempo. Indignação não é ódio. Indignação é não aceitar certas atitudes porque elas são bizarras, porque fogem do que é certo e não porque são sinônimo de alguém que acha que está brigando com o mundo para conquistar o que se quer.

Pisar nos outros, passar por cima do que é moral, não é orgulho. É vergonha. E Deus vai me dar saúde o suficiente pra assistir o que está por vir. Graças a esse tipo baixo de gente tenho aprendido muita coisa e uma delas - a principal - é que a vida é cíclica: tudo o que vai, volta. Tudo o que se fez, se recebe. Eu não desejo o pior pra ninguém, desejo o melhor. Porque, no final, as pessoas desejam aquilo o que elas tem pra oferecer.

24 junho 2012

Yeah!

Como é bom conquistar aquilo que a gente quer, né? Às vezes, pode demorar um pouco mais, mas quando se quer algo de verdade, não tem montanha no caminho que nos impeça de conseguir o que queremos.

Acredito muito na força do pensamento, mas também acho que a ação é uma ferramenta importante quando se quer que algo aconteça. Não adianta querer e cruzar os braços, esperando que um milagre caia do céu. Primeiro, que não acredito em milagres deste tipo. Segundo: quando algo vem muito fácil, acabamos não dando tanto valor assim.

Conquistar é muito bom. Mas só conquistamos aquilo que realmente merecemos. Aquilo que queremos de coração. Sem que precisemos passar a perna em alguém ou desejar o mal das pessoas. Gente assim não consegue nada. Só a infelicidade. Pra esses, do mal, minha pena.

Esses dias, estava pensando sobre isso (e como faz muuuuito tempo que não escrevo nada aqui, resolvi compartilhar). Conquistas pequenas e grandes. De coisinhas materiais, do coração, da vida. Não importa. Elas dão força pra continuarmos a sonhar com outras coisas e, quem sabe, conquistá-las também.

Tenho um outro site (que não atualizo há um bom tempo támbém, óbvio!), onde coloco fotos de coisas que gostaria de ter. Um dia, lá atrás, aprendi que quando visualizamos aquilo que queremos, as chances de conseguir são maiores, pois elas se tornam concretas. Desde então, "coleciono" imagens que me servem de inspiração. Outro dia, sem nada pra fazer, fui dar uma olhada nessa página e percebi que a grande maioria dos meus desejos se tornaram realidade. O que me dá coragem pra não desistir do que ainda me falta conquistar.

Ainda quero muita coisa. Pequenas, sem importância pra alguns, grandes, coisas que mudariam vidas... E tenho certeza de que vou conseguir. Porque é de coração. E contra ele, meu bem, não há quem possa!

28 abril 2012

O que ELES procuram NELAS

Você tá solteira e insiste em dizer que os homens não prestam. Será que são eles mesmo? Ou é você que não tá prestando nem pra eles? É fácil colocar a culpa neles quando, no fundo, o problema pode ser você.

Veja 10 coisas que os homens procuram na mulher que eles gostariam de chamar de "sua":

1. Determinação - eles gostam de mulheres que sabem o que querem e não daquelas que uma hora amam e na seguinte odeiam, que quer coisa séria, mas na semana que vem badalar por aí. Se quer algo com alguém, defina-se!

2. Que aja como mulher - agir como menininha mimada mata qualquer homem. Numa situação ou outra é até OK, mas só depois de conquistar intimidade. Antes disso, aja conforme a sua idade (não a mental!).

3. Estabilidade - mulheres tem crises de existência, idade, nervos, TPM... só que elas se esquecem que eles não tem nada a ver com isso. Se continuar a gritar com ele, não vai demorar muito pra você voltar pro outro time: o das solteiras. DR acontece, brigas são normais, mas pelo amor, não seja instável. Ninguém gosta de segurar uma granada a ponto de explodir.

4. Seja difícil - isso não quer dizer impossível. Fazer charme é essencial pra dar a ele aquela sensação de conquista. Eles são naturalmente competitivos e caçadores e, quando sentem a vitória, tem muito mais prazer em desfrutá-la. Homens não valorizam aquilo que vem muito fácil. Se dê valor e coloque um pouco de obstáculo. O que não falta por aí é mulher pronta pra dar... Não seja uma delas!

5. Bonita e sem frescura - não é só na beleza externa. Eles não querem mulheres que não se cuidam, que andam mulambentas e peludas. Mas eles também odeiam frescurinhas. Coisas do tipo: se esconder no escuro porque está com uns quilos a mais, porque não acordou maquiada, porque o cabelo não tá liso como você gostaria... são irritantes e broxantes. O segredo é sentir-se sexy. Assim, ele vai achar que você é a mulher mais gostosa do mundo!

6. Divertida - quem é que gosta de ficar do lado de gente que tá sempre com a cara fechada? Ser divertida e fazer palhaçadas juntos é saudável pra ambos. Andar sempre alinhado e com cara de cu é um saco. Rolem no chão, façam piada... Como se ninguém estivesse olhando.

7. Seja mais interessante e menos fútil - vaidade é essencial e beleza é, muitas vezes, o que começa tudo. Mas há coisas mais importantes que maquiagens e roupas. Ser fútil, só pensar em gastar, saber todas as marcas é pra quem não tem porra nenhuma na cabeça. Ter ideias pra trocar, assunto, discutir é muito mais válido do que fazer o placar de todos os jogos do time favorito dele.

8. Companheirismo - homens procuram alguém que os suportem, que o ajudem e estejam ali pra eles. Criticá-lo o tempo todo só o afasta de você. Eles querem sentir que existe alguém com quem eles possam contar.

9. Que faça boquete - fato.

10. Dama na sociedade, vadia na cama - isso não é novidade. Mas tem mulher que insiste em ser só uma das duas. Homens querem exclusividade. Ser uma moça comportada é essencial pra que ele se sinta seguro e tenha certeza de que você não irá pular a cerca. Mas entre quatro paredes, se você fizer tudo, pra que ele vai querer ir atrás de outra?

Entendeu agora porque você ainda tá encalhada?

05 abril 2012

Sensual? Que nada... Vulgar mesmo!

O que anda acontecendo com a mulherada? Desde que elas resolveram queimar o sutiã numa preça pública como sinal de liberdade a coisa despirocou! E liberdade está sendo confundida com outra coisa... Tá tudo errado e ficando cada vez pior!

As mulheres querem tanto ser como os homens que estão transformando até o próprio corpo. Panicat virou padrão de beleza de mulher que não tem porra nenhuma na cabeça e menos ainda: amor próprio.

Hoje em dia, o que se vê por aí é um bando de He-Man transformista, em vestidos minúsculos e justos, marcando a bunda e o peito siliconado. Onde foi parar aquela mulher feminina, com o corpo delicado, mas de personalidade forte e inteligente?

O exterior passou a ser mais importante que o interior. E quando abrem a boca pra falar alguma coisa, além da voz alterada pela quantidade de hormônios e suplementos que tomam pra ficar igual ao Alexandre Frota, só sai futilidade: a música do Michel Teló, o novo vestido da Planet Girl, o carro do cara pra quem elas querem dar e a quantidade de homens com quem elas passam a noite ou de quem dão em cima.

Sinto muita vergonha de ser mulher nos dias de hoje. Porque faço parte de uma minoria. Um grupo bem pequeno de mulheres que não malham (mas cuidam da saúde de outra forma), que gostam do corpo que tem e são bem resolvidas com ele, que trocam a academia pela livraria, que esperam ser cantada a partir pro ataque, mas que na hora de resolver qualquer problema se mostram tão forte quanto os homens. Essas sim, pra mim, são mulheres de verdade.

Ser sensual é diferente de ser vulgar. Chacoalhar a bunda pra ganhar dinheiro qualquer um faz. Conquistar o mundo com o que poucos podem ver é que é pra poucas. Uma pena que só as inteligentes são saber do que estou falando...

01 abril 2012

Se fecha!

Redes sociais são muito bacanas. Mas tô começando a concordar com Mark Zuckerberg, o criador do Facebook, que recentemente confessou que os brasileiros estragaram o site.

Pra começo de conversa, nego ainda não aprendeu a socializar. O verbo que usam é "fuçar". Incomodam tanto que somos obrigados a bloquear as pessoas que nem conhecemos pra evitar certas inconveniências. É tanta falta do que fazer na própria vida, que bisbilhotar a vida alheia torna-se obsessivo. Coisa de gente doente, que precisa se tratar.

E não pára por aí. Como o acesso à essas páginas passou a ser feito até por SMS, tem gente que atualiza o status a cada 5 minutos com inutilidades do tipo "caguei". Caguei eu pra esse tipo de coisa! Se existisse um manual de regras e etiqueta pra rede social, pode ter certeza de que esse pessoal estaria cometendo um crime bárbaro.

Como se não bastasse a bisbilhotação e a chuva de merda online, nego resolveu ainda fazer do Facebook um muro de lamentações. É tanta gente reclamando da vida, de acordar cedo, de dormir tarde, de trabalhar demais, de estar gorda, deprimida, que eu tenho vontade de me dar um tiro na cabeça só de ler a infelicidade dos outros.

A vida de ninguém é cor-de-rosa. Ninguém gosta de acordar cedo no inverno. Todos nós temos contas a pagar e temos que aturar pessoas das quais não gostamos. Isso não precisa ser dividido com ninguém. Eu, por exemplo, não quero saber se você engordou ou se o seu almoço tava uma merda. Reclamar da vida não leva a lugar nenhum. O que leva é você levantar a bunda gorda da cadeira, sair da frente do computador e fazer as coisas acontecerem.

Se não tem a mínima vontade de fazer isso, aqui vai o meu outro conselho: se fecha!

19 fevereiro 2012

Isso é que é introdução!

Gosto de coisas criativas. Leio livros que jamais tiraria da prateleira da loja só porque o título ou a introdução chamaram a minha atenção. E, na maioria das vezes, acabo me surpreendendo mesmo. Largei o livro do Steven Tyler porque meu Tommyland chegou. Esperei 6 meses por ele... E já na introdução, tive vontade de ler o livro, sem parar, até o fim. A melhor de todas! Quem, neste mundo, pensaria em começar uma biografia conversando com o próprio pau? Tommy Lee, é lógico!

Introdução: Estado de espírito (também conhecido como “Direto da Redoma”)

Tommy: Bom dia, meu rapaz.

Pau: E aí? Bom, além de mim? Já estou de pé faz um tempo. Aliás, acordo sempre antes de você.

Tommy: Você tá certo. Será que dá pra voltar a dormir? Por que você tem que me acordar tão cedo toda manhã? Você sabe que gosto de dormir.

Pau: Estou de pé porque quero estar de pé. Não tem nada a ver com você. Você só tá ligado em mim, meu. Esta vida que você tá vivendo, não é sua, Tommy, é minha. Desde a sua primeira ida ao banheiro pela manhã até seu último orgasmo à noite, sou eu. Sou o cara, meu. Você é o copiloto. Se não fosse por mim, você dormiria o dia todo, e daí onde você estaria?

Tommy: Estaria bem e relaxado.

Pau: Você estaria descansado e sem vida. Ouça, sou ocupado o bastante, mas sabe o que? Você deveria me promover a seu road manager, Tommy. Sou o único que consegue te acordar na hora.

Tommy: Isso é loucura! Meu próprio pau mandando em mim. Cara! Você não pode ser meu road manager, você é um pênis! Bem... Talvez você tenha razão, muitos road managers são do caralho.

Pau: Entendeu o que eu disse? Bom, já que você tá acordado, o que vamos fazer hoje? Os clubes de strip já estão abertos? Não consigo ver o relógio daqui. Podemos visitar o Hef na Mansão da Playboy e ver quais garotas estão na piscina? Eu poderia tomar um sol.

Tommy: Desculpa, cara, sem strip e sem Mansão. Estou escrevendo meu livro hoje.

Pau: Sério? Então você vai falar toda a verdade, a verdade verdadeira, nada além da verdade, em nome de Deus?

Tommy: Sim, majestade. Este livro vai ser sobre toda a verdade, prometo, o mundo sabendo lidar com isso ou não. Mas cara, você está me trazendo más lembranças com essa conversa de corte. Não se lembra da prisão? Pega leve, ainda nem tomei o meu café-da-manhã.

Pau: OK, mas fico contente em saber que você será honesto, amigo. Fico feliz que está pronto para admitir publicamente que sou bem mais famoso que você. Nós dois sabemos que eu sou a estrela e que você é um assistente, que eu sou Batman e você é o Robin.

Tommy: Meu, isso não é certo.

Pau: Ah é? Todos nós temos dons, e eu sou o seu. Você acha mesmo que as pessoas querem ler um livro sobre o que você acha da sua rotina? Todos esses conceitos românticos no que você tem baseado a sua vida? Certo. Tudo o que eles querem sou eu, eu, e mais eu. Se seu corpo fosse uma banda, eu seria o líder. E o líder sempre dá entrevistas. Então vamos começar com o ditado. Quem vai escrever este livro sou eu.

Tommy: Que porra é essa? Ficou louco? Você tá dentro das minhas calças na maior parte do dia. Eu falo com o público, meu querido, e as pessoas querem ouvir o que eu tenho a dizer. Sou eu quem comanda e você só estrelou no filme. Tenho tido uma vida muito louca sim, e você definitivamente fez sua parte. Não há como negar, mas você não é tudo isso. Haverá bastante coisas sexuais onde você poderá co-escrever. Posso contar com a sua ajuda para relembrar algumas das nossas cooperações ao longo dos anos. Mas, meu caro, tenho 41 anos, vivi uma vida inteira, e há muito o que dizer e você não tem nada a ver com isso. Sou o capitão deste navio.

Pau: Que se dane, comandante. Se ajudar, segura a onda. Apenas certifique-se de colocar um pouco da verdade: Você me deve a vida. Fiz o que você é hoje.

Tommy: Tá maluco?

Pau: Não, é você quem está. Sou o legal e racional deste relacionamento. Sei o que quero e como conseguir o que quero. Foda-se, sei o que você quer e como conseguir. Tommy, meu querido amigo, você já é velho o bastante para saber isso: tenho estado atrás de todas as decisões desde o segundo ano. Consegui tudo e todas que você já teve. Pense sobre isso. Heather Locklear? Pamela Anderson, e muitas outras para listar? Entrar na sua primeira banda? Pegar na baqueta? Isso tudo foi graças a mim, meu filho. Plantei essas sementes. A verdade é, eu sabia como conseguir o que queríamos. Não iria esperar você tomar a decisão.

Tommy: Cara! Vou colocar uma camisinha em você se não calar a boca.

Pau: Como quiser, machão. Não importa o que irá escrever neste livro, te prometo, as pessoas irão compra-lo por uma razão: saber quanto eu realmente meço.

Tommy: Cara! Por favor, cale a boca, tenho que trabalhar. Já não é fácil lembrar de alguns detalhes da minha vida sem ter você me sacaneando. Não sou o tipo de cara que manteve um diário por todos esses anos. Ouça, irei escrever sobre você, vou até escrever com você, prometo. Você terá seus créditos e seu espaço. Quando estiver por aí promovendo meu livro, autografando, confie em mim, você estará comigo, e me perguntarão sobre você. E nem ouse perguntar sobre Jay Leno sobre o sofá dele, porque se você fizer isso, vou prendê-lo no meu zíper antes de entrar em cena. Mas preste atenção, enquanto eu estiver no sofá dele e você e minhas bolas estiverem soando, me certificarei de trocá-lo para uma posição confortável para que a câmera o pegue no seu melhor ângulo.

Pau: Meu, não me desrespeite. Sempre fui seu fã.

Tommy: Sempre fui seu fã também. Mas vamos esclarecer uma coisa. Sou o homem com um rosto neste circo. Esta é a minha vida, a minha história. Você é parte dela, mas tem muito mais coisa rolando o tempo todo. A vida me oferece loucuras todos os dias. Algumas são boas, outras são muito, muito boas, mas outras são bem ruins. Mas, sabe, não mudaria nada. Tenho tido os picos mais altos e os baixos mais baixos que você pode ter na vida. Fiz coisas ótimas e cometi grandes erros. E assumo tudo. Estou dizendo a você, as pessoas vão aprender a verdade sobre mim neste livro, vão aprender que quando faço alguma coisa, qualquer coisa, sempre opto pelo maior.

Pau: A-ham. Já acabou? Você realmente não consegue ser humilde. Então vamos começar esta porra de livro com um capítulo sobre as groupies.

Tommy: Inacreditável! Sossega, por favor! Deixe-me começar a escrever. Vamos tratar delas – não se preocupe, você terá sua chance de aparecer. Vamos deixar isso claro, eu dirijo o barco e você só aciona a buzina, lembra?

Pau: Como quiser, capitão.

15 fevereiro 2012

E a sua vida, vai bem?

Big Brother já tá na décima segunda edição e, apesar do fiasco da audiência, duvido que saia do ar tão cedo. Sabe por quê? Porque gente desocupada e com a vida medíocre adora fuçar o que os outros fazem. As pessoas entram anônimas no programa e, mesmo assim, despertam a curiosidade de outras pessoas porque, no fundo, estas desejariam que suas vidas fossem iguais àquelas que ela vê.

Esta semana aconteceu algo que já não me acontecia há muito tempo. Recebi um e-mail (anônimo) com o conteúdo que prova a minha teoria acima. A provável dita cuja, dona da mensagem, é conhecida de um cara com quem saio há quase 2 anos. Os adjetivos usados por ela vão de vagabunda pra baixo... (engraçado, pois no meu vocabulário, vagabunda é aquela mulher que dá em cima de homens acompanhados...). Porém, não foi o conteúdo do e-mail que me deixou bem puta da vida, mas a invasão da privacidade que jamais foi concedida à ela.

Hoje em dia é bem difícil não se expor, já que colocamos quase tudo em redes sociais, pois este é um espaço pra socializar com as pessoas que escolhemos. O problema é que tem gente que entende social por sociopatia. Não sabe o que é limite ou se quer respeitar aquele que é imposto. No fim, acabei descobrindo que a fulana em questão fuçou até no meu LinkedIn! Pagar as minhas contas, a mocinha aí, não quer né?

Coisas parecidas já me aconteceram outras vezes, com duas garotas diferentes e bem mais novas, num passado bem distante, quando ainda me relacionava com moleques. Comportamentos assim até que são esperados de garotas imaturas, não de mulheres de 40 anos. Não consigo entender o que se passa na cabeça dessa mulherada que não aceita a rejeição. Tenho pena, apenas... E medo, é claro! Já que não é nada normal invadir a privacidade de alguém da forma como elas invadem.

Se quer saber de mim, da minha vida, da minha família, pergunta. Se não tem intimidade é porque nem perguntar é permitido no seu caso. Enquanto fuçar a minha vida, vai encontrar tudo aquilo que não gostaria de ler ou ver. Porque, provavelmente, tenho e levo a vida que você gostaria de levar e ter. Como a vida dessas pessoas é sem graça, deprimente e medíocre, tudo o que eu disser ou fizer, elas - que não devem estar com o tanque de roupa suja em dia - vão entender que é pra... elas! Quando, no fundo, não me importo ou me interesso pela sua vida.

Tive berço (mas sou ótima na cama!), educação e é por isso que somos bem diferentes: eu sei até onde posso ir e respeito isso. Vagabunda, invejosa e falta de senso crítico são adjetivos que eu dirigiria a pessoas assim. Só não digo, pois, como disse, somos bem diferentes. Aproveitar a vida é privilégio de poucos... Que Deus ilumine a vida dessas pessoas, pois a minha tá do jeito que vocês queriam!

*Ah! E o "você" é geral... Mais uma vez, quem leva pro pessoal é porque tá fazendo merda e, consequentemente, tá com a consciência pesada...

04 fevereiro 2012

Consciência pesada

Hoje eu tava pensando sobre umas coisas que aconteceram recentemente. Culpa de pessoas que - muito provavelmente - não tem o que fazer. Sempre deixei claro que sou contra a inclusão digital. E o principal motivo pra isso é que tem gente que ainda não aprendeu a socializar. Na verdade, essa gente deveria viver em jaulas, ser domesticado até ser capaz de entender que internet é legal, mas tem que saber usar.

Meus 2 celulares não são do tipo "moderno". Quem me conhece um pouco sabe o quanto detesto falar ao telefone. Acho um saco e por isso não invisto em aparelhos de última geração, que conectam a todos os tipos de redes sociais e dizem onde você tá e que porra tá fazendo, minuto-a-minuto. Gosto de navegar por aí, ver algumas atualizações, mas só quando sento na frente de um computador pra este fim. Não tenho iPad, iPhone ou qualquer iPhoda pra carregar embaixo do braço e dar satisfação de cada passo que dou. Se quisesse isso, arrumaria um marido pra prestar contas da minha vida. Quando saio pra tomar café, levo um livro, porque ainda acho que vale mais a pena saber da vida de quem deu certo do que fuxicar a vida alheia de gente que não é merda nenhuma.

Enfim.... Há um tempo escrevi sobre pessoas que se acham o certo do universo num outro post. Falei sobre como elas achavam que tudo, absolutamente tudo, girava em torno do próprio umbigo e o quanto o mundo cortejava cada passo que davam, na cabeça delas. Eu, na verdade, não dou e nunca dei a mínima pra gente assim. Tenho pena, pra ser sincera (e pra enfatizar). Mas, elas existem... E o que posso fazer a não ser aprender a conviver? Afinal, sou civilizada. Elas não...

Não sou do tipo que manda indiretas e, mais uma vez, quem me conhece um pouco (mas bem pouco mesmo) sabe disso. Sabe que falo mesmo, nem que isso custe uma amizade. Não mando recados, não falo entre as linhas. Falo na cara, pra que o recado chegue ao destinatário sem que haja mal-entendidos. Mas me divirte essa gente que tem a consciência pesada que acha que coisas que eu escrevo são dirigidas a elas, como se eu acompanhasse a vida de cada uma e me importasse como as mães delas deveriam se importar.

Eu sei o que faço. E o que faço é: andar na linha e respeitar os outros. Indiretas não me incomodam, porque sei que não são pra mim. Na verdade, não levo nada pro perssoal. Mas quem anda fazendo merda por aí anda também esquentando a cabeça com cada palavra que falo. E se você carrega um desses celulares MacGyver no bolso pra fuçar toda hora deve ter mesmo tempo de sobra pra se preocupar com isso.

Então, vamos lá: olhe pro seu umbigo (como gosta de fazer), perceba que não é o centro do universo, mas tome esse tempo também pra pensar se meus posts te ensinaram alguma coisa. Se você é a vaca oferecida das minhas atualizações, então este post é dirigido a você... Não sei qual é o seu nome (porque se soubesse, diria), mas é diretamente pra você!

29 janeiro 2012

O estrago

Quer prova maior do que um daqueles cretinos pode fazer a uma mulher? Demi Moore. Bonita, inteligente, bem sucedida e mais um monte de outros adjetivos foi trocada por uma foda com uma menina biscateira depois de anos de relacionamento, aquele relacionamento que qualquer uma gostaria de ter, cheio de cumplicidade e coisa e tal. Ashton foi lá, comeu a menina, ela conseguiu a fama que queria e os dois nunca mais foram vistos juntos.

Mesmo madura o suficiente pra dar a volta por cima (e capaz disso), ela confessou que se sentia uma bosta depois que o casamento com Ashton Kutcher terminou. "Não tem como atingir todo o seu potencial se você não tem amor próprio. O que me assusta é que estou descobrindo, no fim da minha vida, que não sou uma pessoa amável, que não mereço ser amada e que tem alguma coisa errada comigo", contou.

Depois do pé na bunda, Demi se negou a sair de casa por um bom tempo, emagreceu até os ossos e, recentemente, foi internada numa clínica pra tratar-se de uso de substâncias não mencionadas, sem falar que perdeu o papel de um filme importante para a protagonista de Sex and the City...

Às vezes me sinto meio Demi... Um lixo. Principalmente depois de certas frustrações ou decepções (vai ver é o signo, já que somos de escorpião). Levo um tempo pra me abrir e confiar novamente e sempre acho que a culpa por algo não dar certo é minha. Fico sem comer, emagreço (mas não como ela...) e me isolo. Só saio do casulo quando tô pronta pra outra e, mesmo assim, nunca 100%.

Tenho percebido que, cada vez mais, demonstro menos sentimentos. Minha mãe gosta de contar que sempre fui uma criança carinhosa. Hoje, nem abraço consigo dar. Fiquei fria e espero o outro lado dar o primeiro passo pra poder me abrir um pouco mais. Talvez tenha amadurecido e percebido que certos sentimentos realmente não brotam como mato. Mesmo assim, custo a me abrir, a dizer o que sinto, a abraçar de verdade.

A culpa não é minha (só falta me convencer disso), mas daqueles que me esfriaram ao longo dos anos, que não souberam apreciar a dedicação e o carinho, que não retribuiram o entusiasmo e que nunca valorizaram quem eu era. Eles me tornaram em quem eu sou.

24 janeiro 2012

Samantha Jones e o sexo anal

Já assisti o seriado Sex and the City um bilhão de vezes. Não a ponto de saber as falas de cor (como acontece com Friends, confesso), mas pra rachar o bico e achar coisas interessantes cada vez que decido recomeçar a maratona em casa, com sorvete de flocos e Coca-Cola.

Só mulheres da minha idade conseguem entender o que se passa ali... Já postei isso antes e não faz muito tempo. Apesar de vivermos numa outra cultura, é fácil se achar numa situação ou outra, achar que você se identifica com uma ou outra personagem. Mas, pra mim, Samantha Jones ainda é a melhor. É, no fundo, tudo o que as mulheres Charlotte York da vida gostariam de ser, mas não tem coragem.

Ontem, assisti um dos episódios da primeira temporada em que a boa moça achava um absurdo o fato do namorado querer comer o c* dela. Até onde sei, na cultura americana, boas moças não fazem isso, pois mulheres que nasceram pra casar ficam só no convencional e acham que estão agradando. O fato gerou uma reunião de emergência das 4 amigas dentro de um taxi e Samantha, gênia, mandou a pérola:

Na frente, atrás... quem se importa? Buraco é buraco. Você bem que poderia usar um pouco a sua porta dos fundos. O que quero dizer é que isso faz parte de uma expressão física a qual seu corpo foi desenhado a experimentar. E PS: é fabuloso. Com o cara certo e um pouco de lubrificante...

Mesmo com um conselho desses, Charlotte não deu (pra) trás na hora H. Preferiu continuar como a boa moça e não como "um buraco"...

23 janeiro 2012

Esse desapego todo...

É impressionante a quantidade de mulher que finge ser feliz e resolveu adotar a palavra "desapego" pra tudo desde então.

Recentemente li um artigo que falava sobre a falta de homem, principalmente pras mulheres da minha idade. Chegar solteira aos 35 é visto como vitória pra umas, mas um puta drama pra outras. Eu ainda não sei em qual grupo me encaixo até porque - apesar de não espalhar aos 7 ventos - tô ótima, bem ocupada, mas também concordo que não dá pra sair pegando qualquer um (que não é o meu caso!) só pra mostrar que tem alguém.

Parece que as mulheres, quanto mais velhas ficam, mais exigentes se tornam na hora de escolher um homem. Falam que é isso mesmo, se orgulham do grau de dificuldade que impoem aos rapazes, mas basta chegar em casa pra atualizar a porra do status do Facebook/Twitter e mostrar toda sua infelicidade e insatisfação em relação aos pobres coitados, solteiros, que conhecem por aí. E a palavra "desapego" é praticamente obrigatória nesses textos. Com tanto desprezo em relação aos homens, essas aí tem mesmo é que se fuder na mão deles, pois já estão velhas demais pra certos jogos e ainda não perceberam que, agindo assim, vão ficar sozinhas e cada vez mais chatas!

De férias (e sem muita coisa pra fazer) andei fuçando alguns blogs e perfis do Facebook (aleatórios e não pra checar a vida de ninguém) só pra ver se essa minha teoria estava correta. O mais engraçado e bizarro disso tudo é que é verdade: mulheres que se dizem super independentes, que postam fotos com as amigas, "felizes" da vida, que "desprezam" homem e carregam a bandeira da liberdade, são as mais infelizes quando estão online. Tive vontade de cortar meus pulsos quando li alguns... Mais bizarro ainda são elas mesmas condenando as mulheres que fazem isso, sem perceber que elas estão no mesmo time.

Desapego é bom. Deixar ir abre espaço pra energias e coisas novas. Mas desapega de um só e continue a vida. Pare de se lamentar e fingir que é a fodona do pedaço quando, na verdade, você não tem nem idéia do que quer da vida. Essas mulheres que se dizem "maduras" e "bem resolvidas", no fundo, no fundo estão é tomando um baile das meninas de 20 anos, que estão aí pra aproveitar a vida e fazem isso no tempo e na dose certa, sem reclamar depois.

Vá ser feliz, minha filha, e pare de dar satisfação online. Seu tempo de "querido diário" já ficou pra trás!

04 janeiro 2012

O jornalismo de merda

O que aconteceu com o texto jornalístico? Já não ensinam mais na faculdade como escrever um bom título, uma matéria bacana? Ou isso se deve a esse vai-e-vem da obrigação do diploma no curso?

Quando frequentava as aulas, lembro bem de muitas dicas. Usei todas no tempo em que exerci a profissão e muitas delas (é lógico!) ainda uso, já que fazem do texto algo bom de ser lido.

O que me chama a atenção ultimamente, sempre que leio um site de notícias, são as chamas e os textos mal-escritos (muitos deles com erros de revisão - e não culpe a "pressa" do online por isso, pois também já trabalhei em site e sei da rapidez com que as notas precisam estar no ar, mas isso não justifica erros de concordância e ortografia!). Tenho vontade de mandar um vírus pro jornalista que diz que "fulano foi visto badalando em tal lugar", "fulaninha exibe a boa forma na praia" ou essa vontade de sensacionalizar absolutamente tudo!

Primeiro: quem badala é sino. Jornalistas precisam mudar o verbo. As pessoas saem pra se divertir, beber, comer, encontrar os amigos, dançar. Não pra badalar! A não ser as vacas, que badalam os sinos, e essas, nesses tempos de jornalismo de merda, tem ganhado cada vez mais destaque na primeira página de sites que prezam tudo, menos a informação. Segundo: não é a fulana que exibe boa forma, é o veículo que não publica mulher dragão pra não perder dinheiro/audiência. Terceiro: se os títulos do Notícias Populares fossem sucesso, o jornal não tinha ido pro saco há mais de uma década.

É impressionante o número de notícias geradas por assessorias de imprensa que acabam parando na capa dos sites. O que aconteceu com o jornalista? Ficou com preguiça de ir atrás da informação? É mais fácil checar o Twitter da fulanada e copiar releases e links enviados por assessores? Bando de vagabundo! Ganhar a vida assim é fácil...

No meu tempo (e sim, acho que estou ficando velha), jornalista tinha que ir a campo, ligar, checar notícia, revisar o que ia escrever pra só então publicar uma nota. Não tinha Twitter, Facebook, nem YouTube pra facilitar as coisas. E mesmo se tivesse, qual a vantagem de ler num site o que posso conseguir primeiro no blog de um artista, por exemplo?

Não é à toa que os salários são pagos com atraso e estão cada vez mais baixos. Jornalistas, vocês merecem o que recebem, quando recebem! Nana Gouveia deve rir da cara de vocês cada vez que vê um dos vídeos caseiros como chamada em destaque por aí. Quanta credibilidade, hein!

Deus abençoe os livros!