21 março 2021

Mulher x Mulher

Acho lindo quando mulheres dizem que precisam se unir e jogar no mesmo time. Ainda mais nesse mundo cruel, em que ainda precisamos lutar pelos nossos direitos e relembrar o tempo todo o valor que temos.

Sou fã daquelas que apoiam genuinamente umas as outras, declaram admiração e - o mais importante! - mostram que realmente vestem a camisa dessa ideia que apoiam.

Porém, não são todas que jogam juntas. Infelizmente, a maioria ainda disputa campeonatos e em times individuais. 

Não estou falando aqui da luta diária que cada uma enfrenta, mas da oportunidade que muitas esperam para derrubar a outra. Quem aqui nunca foi vítima de uma mulher enfurecida e mal-resolvida?

Vejo algumas mãos levantadas e não são poucas!

Por ser quem eu sou e ter essa personalidade de quem foi criada por uma mulher que foi criada por uma mulher, todas elas poderosas e cheias de opinião, que jamais dependeram da aprovação alheia, não é difícil de acabar no centro do alvo de mulheres raivosas.

Recentemente, uma delas tomou uma medida um pouco drástica e inconsequente porque se sentiu incomodada com o que faço e com a segurança que expresso por ser quem sou. Atitudes assim sempre me levam a pensar no que leva alguém a se sentir tão pequeno. 

Quando vejo uma mulher pra baixo - conhecida ou não - sou uma das primeiras a tentar levantá-la. Isso não faz com que a minha luz diminua, mas pode fazer com que a dela brilhe mais. E isso é OK. Não há nada de errado em desejar o sucesso da outra, admirar o corpo da outra, bater palma pra confiança que ela expressa. Lembre-se que a gente recebe de volta a energia que a gente manda. 

Se você tem algum problema com alguma mulher poderosa, ao invés de tentar derrubá-la, aqui vai a minha humilde dica: sente-se e assista o que ela faz, em silêncio, aprenda com ela e tente ser igual. Aposto que irá terminar a lição melhor. Talvez não melhor que ela, mas bem melhor do que aquela mulher que você costumava ser.


 

02 junho 2020

I can't breath...

Faz tempo que não passo por aqui. Anos, né? E nos últimos dias tenho lido a seguinte frase "O silêncio é ensurdecedor" e, por isso, não podia ficar quieta.

Os últimos 76 dias para mim tem sido um desafio. Morando sozinha, estou há quase 3 meses afastada de qualquer contato humano com pessoas que conheço e amo. Achei que seria fácil. Mas como sofro de ansiedade, acreditando que desligando a TV estaria salva e imune à toda negatividade repetida e compartilhada por amigos, conhecidos e familiares em todas as mídias sociais que uso. Me isolei mais ainda e... bum! Há 2 semanas essa sensação de dor no peito, semelhante ao infarto e a falta de ar estão acabando comigo.

Bloqueei muita gente. Gente querida, inclusive. Mas não podia deixar que a energia delas estragasse a minha. Muitas delas têm gente pra abraçar antes de ir dormir, têm companhia durante as refeições, podem sentar no sofá, assistir e comentar as notícias que assistem. Eu só recebo tudo passivamente sem ter ninguém para olhar nos olhos e dizer "não estou bem".

Na semana passada, a companhia de alguém foi morto por um policial durante uma abordagem abusiva. Sabe o que é engraçado? A minha ansiedade surgiu depois de eu ser abordada por um policial de forma abusiva. Mas por ser branca e mulher, ouvi apenas um "você é gostosa, pode seguir". Não fui "agredida", mas desde então não consigo respirar direito. Por isso, ver George Floyd sofrer, chamar pela mãe antes de morrer asfixiado por um policial que se sente superior por ser portador de uma arma e da lei acima de tudo, me partiu o coração e tem me perturbado desde então.

O mundo está uma merda agora. E ainda estou tentando entender qual é a lição que tenho (ou temos) que aprender pra sair desse ano como seres humanos melhores. Mas e se eu já for aquela pessoa que respeita o próximo e não discrimina ninguém, o que eu tenho que aprender com isso? Se já tenho empatia com todos? Que raios preciso aprender com isso?

Talvez aprender não seja o caso, se você já faz isso como instinto. Talvez a sua tarefa neste momento seja fazer com que mais pessoas sejam e pensem como você.

Ontem e hoje, depois de compartilhar em minhas redes sociais algo sobre George Floyd, ouvi alguém dizer "por que você não sente a mesma empatia por pessoas do seu país?". Tenho pena de quem pensa assim, achando que não me importo com quem vive aqui. Sinto por todas as vidas que são perdidas de forma injusta. Vida é vida, independente da nacionalidade, babaca! Se simpatizei mais com X ou Z é porque algo ali me afetou mais, me fez pensar, me fez sair da zona de conforto e vir aqui atualizar um blog que não entro há anos. Isso não faz a vida de Y ou W ser menos importante. Isso não tem a ver com visão política, não tem a ver com nacionalidade ou cor da pele... Isso tem a ver com empatia, aquela arte de se colocar no lugar do outro, mas que pode ser muito difícil pra quem acha que é melhor que o próximo.

Se você não tem empatia com a minha empatia, você pode ser a causa do mundo estar como está. Você é o ar que falta pra alguém. Faça-nos um favor: aproveite este momento pra repensar suas atitudes. E deixe os outros respirarem.

#blacklivesmatter
#GeorgeFloyd
#Icantbreath
#Letthembreath

Em tempo: não atualizo o blog, mas posto diariamente no Instagram: julianawashington

24 janeiro 2017

Privacidade

Há uma grande diferença entre manter segredo e privacidade. Entenda a diferença ou gente mal intencionada e infeliz irá fazer da sua vida a novela preferida deles. Não dê esse gostinho a eles... O que eu faço da minha vida não é segredo, só não é da conta de todo mundo.

Recentemente fechei todos os meus perfis em redes sociais pra evitar curiosos pesquisando o que faço. E aproveito pra deixar aqui um recado: não adiciono quem não conheço. Nem adianta tentar se infiltrar...

Certas coisas - trabalho, planos e vida amorosa - devem ser compartilhados apenas com quem se importa de verdade com você e torce de coração pela sua felicidade. O resto é gente curiosa. E os curiosos, de agora em diante, terão que usar a imaginação.

💋

11 janeiro 2017

16 coisas que me aconteceram em 2016


1. Completei 40 anos!
2. Trabalhei muito. Muito! Muuuuito!
3. Vi o Rolling Stones.
4. Reencontrei o Limp Bizkit (e finalmente consegui ver o show deles).
5. Fui no show do Sebastian Bach muito bem acompanhada...
6. Treinei muito pole, ganhei novos hematomas e cheguei perto de zerar no split!
7. Tirei o TKT que me faltava.
8. Fiquei loira.
9. Tive saúde!
10. Fui no show do Guns n' Roses no dia do meu aniversário e vi o Slash tocar "Sweet Child O'Mine" inteirinha bem na minha frente.
11. Reencontrei alguém muito especial.
12. E fui pedida em casamento...
13. Perdi uma amiga pra Europa.
14. Vi Papa Roach.
15. Curti muito rock n' roll no Manifesto e conheci caras do Scorpions, Motorhead e outras tantas bandas por lá.
16. Consegui recuperar a cor na praia e até entrei no mar pra tirar a zica de quem acha que só porque meu ano foi excelente eu mereço me f***.

E que venha 2017 com 18 coisas que serão memoráveis!
😉

04 novembro 2016

50 perguntas antes dos 40

Quanto anos você se daria se não soubesse sua idade?
Uns 25, talvez?
O que é pior: aguentar a derrota ou nunca tentar?
Nunca tentar.
Já que a vida é tão curta, por que fazemos tantas coisas chatas e tão poucas coisas legais?
Porque somos responsáveis e independentes, e pra viver a parte legal é preciso lidar com a “chata”, que só é chata se você faz o que não gosta. 
Se o trabalho está acabado, tudo está dito e tudo está feito, no fim das contas houve mais palavras ou realizações?
Realizações.
Se pudesse mudar apenas uma coisa no mundo, o que seria?
Todo mundo. 
Se a felicidade fosse moeda, que trabalho te faria milionário?
E quem disse que eu já não sou rica?!
Você faz o que acredita ou tenta acreditar no que faz?
Faço o que acredito.
Se a vida durasse 40 anos, o que você mudaria na sua para aproveitá-la ao máximo?
Eita, tenho só 8 dias de vida, então?! Vou morrer antes do show do Guns ou depois?!
Chove, você precisa que te levem pra casa e um carro para. Quem dirige?
Ele...
O que mais te preocupa: fazer as coisas bem feitas ou corretamente?
Faço as duas ao mesmo tempo. 
Você está correndo com três pessoas de quem gosta e que respeita. Elas começam a criticar um amigo próximo sem saber que vocês são amigos. A crítica é humilhante e injusta. O que você faria?
Corto a conversa na hora. 
Se pudesse dar apenas um conselho a uma criança, qual seria?
Seja criança.
Você seria capaz de infringir uma lei para salvar o seu amor?
Quem não?!
Você viu loucura onde, depois, viu genialidade?
Todo os dias, na minha vida. 
Na sua vida, o que você faz que te diferencia dos outros?
Pra começar, não presto atenção nos outros pra saber se sou igual ou diferente. Sou igual ou diferente do resto?
Como é possível que o que te faz feliz não faz feliz aos demais?
Porque eles não tem coragem pra experimentar...
O que você quer fazer, mas ainda não fez? O que te impede?
Viajar o mundo. Medo de avião, tempo e grana...
Você está preso a alguma coisa que deveria deixar ir embora?
Não!
Se te oferecessem mudar para sempre a outro país, aonde você iria e por que?
Califórnia, nos Estados Unidos. Porque acho que deve ser a minha cara. 
Você aperta o botão para chamar o elevador mais de uma vez? Você realmente acha que ele virá mais rápido?
Não faço isso, e nem chamo dois elevadores ao mesmo tempo. 
O que você gostaria de ser: um gênio neurótico ou um tonto feliz?
Já sou a tonta feliz. 
Por que você é você?
Porque minha mãe me ensinou a ser assim. E eu gostei...
Se você pudesse escolher entre ser ou não seu próprio amigo, você começaria a amizade?
Claro, sou legal pra caralho! Tenho ótimos conselhos, sou uma ótima companhia... 
Você chega em casa e tem uma visita inesperada. Quem é?
O Papai Noel, porque sou uma boa menina...
O que te faz sentir agradecido?
A oportunidade que me é dada todos os dias. 
O que você prefere: perder todas as suas memórias ou não ter a possibilidade de ter novas?
Tem que escolher?! Anotar tudo num bloco de notas e dar espaço pras novas... Serve?!
É possível conhecer a verdade sem se esforçar?
Se você tiver que conhecer a verdade se esforçando, é porque tem mentira por trás. A verdade tá sempre na nossa cara, só não ver quem não quer...
O seu maior temor se transformou em realidade?
Ainda não, e espero que demore muito. 
Você se lembra o que te fez sofrer há 5 anos? Isso continua tendo o mesmo significado?
Sim. Não mais... Só me deixou mais esperta. 
Qual a melhor lembrança da sua infância? Por que é uma lembrança feliz?
Brincar na rua, porque era bom... 
Que acontecimentos do passado te fizeram sentir vivo?
Ter uma arma apontada pra cabeça e lembrar em segundos tudo o que já passou...
Se não é agora, quando?
Agora. 
Se você ainda não alcançou o que quer, o que você pode perder?
Não tenho nada a perder, já ganhei muito...
Você já esteve com alguém sem falar nenhuma palavra e depois sentiu que foi a melhor conversa da sua vida?
Opa!
É possível saber o que está bem e o que está mal sem ter dúvidas?
Nem sempre... As pessoas são capazes de disfarçar bem. 
Se te dessem um milhão de reais agora, você pediria demissão?
Não. 
O que te realiza mais: ter muito trabalho e ter a obrigação de fazê-lo, ou ter pouco trabalho, mas fazer o que gosta?
Ter muito trabalho e fazer o que gosto. 
Você tem a impressão de que o dia de hoje já se repetiu mais de cem vezes?
Não. 
Você pensa com a cabeça ou com o coração?
Com os dois. 
Se todos os seus conhecidos morressem amanhã, quem você visitaria hoje?
Eu morreria com eles. 
Você trocaria 10 anos da sua vida para ser mais bonito e reconhecido?
Não. 
Qual a diferença entre viver e existir?
Não sei, eu não existo. 
Quando vai chegar o dia em que valerá a pena arriscar e fazer o que parece certo?
Todos os dias, ué. 
Se aprendemos com nossos erros, por que temos medo de errar?
Eu não tenho. Tenho medo de perder tempo cometendo o mesmo erro várias vezes. 
O que você faria de outra forma se soubesse que ninguém iria te julgar?
E quem disse que eu ligo pra julgamentos? Eu faço o que gosto e quero, porque isso não machuca ninguém.
Quando foi a última vez que você escutou o som da sua respiração, ou a batida do seu coração?
E dá pra escutar a batida do próprio coração? Essa sorte é dada aos outros...
Você gosta de quê? As suas ações combinam com essas coisas?
Gosto do que faço, por dinheiro e diversão. Se minhas ações combinam? E eu lá preciso justificar?! Se ainda não é evidente é porque ainda não me conhece o bastante...
Qual o valor do seu sofrimento?
Não dou valor a ele...
As decisões devem ser tomadas aqui e agora. Quem toma as suas decisões?
Eu mesma. 
Qual a promessa mais importante que você já fez?
Conte comigo. 

06 agosto 2016

A lista

Quem vive, experimenta. Quanto você já experimentou?

Morar sozinho ✔️
Comprar carro novo ✔️
Fazer um cruzeiro
Casar ️
Separar
Se apaixonar ✔️
Faltar a escola ✔
Ver alguém nascer ✔️
Ver alguém morrer ✔️
Visitar o Nordeste✔️
Conhecer o Sul✔
Visitar os EUA ✔️
Conhecer Paris
Conhecer Londres
Visitar a África
Conhecer a China
Conhecer Buenos Aires
Aparecer na TV (foi rapidinho, mas quem tá contando?) ✔
Aparecer em um filme
Se apresentar numa peça de teatro✔
Se apresentar num espetáculo de dança ✔️
Fazer uma faculdade ✔
Dançar na chuva✔
Tocar guitarra
Cantar no karaoke ✔
Ver neve caindo
Chorar de tanto rir ✔
Andar em uma ambulância
Fazer xixi de tanto rir ✔
Chorar de soluçar até as lágrimas  secarem✔
Realizar um sonho✔
Tomar um porre✔
Ter um filho
Plantar uma árvore ✔️
Comprar uma bicicleta
Comprar um patins ✔
Escrever um livro ✔
Ter um animal doméstico✔
Curtir a praia olhando o pôr do sol✔
Ver o sol nascer sentado na areia da praia ✔️
Nadar sem roupa ✔️
Andar de trenó
Andar de Jet Ski ✔️
Andar de moto ✔
Saltar de um avião
Saltar de bungee jump
Fazer uma loucura de amor ✔️
Assistir um filme em um drive-in
Andar a camelo
Andar a cavalo
Aparecer no jornal ✔️
Aparecer em revistas  ✔
Fazer uma cirurgia ✔️
Ficar internado ✔️
Achar que ia morrer ✔
Andar de helicóptero
Doar sangue
Ir ao cinema sozinho ✔
Por um piercing
Fazer uma tatuagem ✔️ ✔️ ✔️ ✔️ ✔️ ✔️
Dirigir um carro automático
Fazer mergulho
Viajar sozinho ✔️
Ficar na parte de trás do carro de polícia ✔️
Ganhar multa por excesso de velocidade ✔️
Ter um osso quebrado ✔️
Ter pontos em algum lugar do corpo
Mudar de cidade
Ganhar na mega sena
Ganhar um prêmio em um bingo✔
Ganhar um concurso✔️
Colocar tudo num carro e começar a vida num novo lugar ✔️
Virar noite acordado festejando ✔

11 julho 2016

Eu estava por aí...

Quanto tempo, hein? Muitos meses se passaram desde a última postagem e muita água passou por baixo da ponte de lá pra cá. Meu afastamento daqui não foi proposital e nem planejado, mas o que posso dizer é o óbvio: eu estava vivendo a vida lá fora.

Conheci muita gente, gente boa e do bem - Deus se encarregou de tirar todo o lixo que cruzou meu caminho antes de me ensinar o básico: "Não seja troxa, as pessoas não mudam. Dê uma única chance pra que eles mostrem quem são. Você é boa demais pra desperdiçar seu tempo com quem e o que não te dá valor". Ele me deu essa aula mais de uma vez, de maneiras e com pessoas diferentes, situações diferentes... Levou um tempo, mas graduei.

De lá pra cá, dei muitas aulas. Tive muitas turmas. Comprei muitos livros. Estudei muitas páginas. Frequentei alguns cursos. Anotei. Ouvi. Aprendi mais ainda.

Executei movimentos novos no pole. Perdi o medo. Ganhei força e flexibilidade. Me conheci. E por conta disso, ganhei admiradores dos bons, que torcem pelo meu progresso, e dos maus, que torcem pra que eu me esborrache no chão ou que não dão o braço a torcer, porque admirar é nobre e nobreza não há no coração dessas pessoas. Por isso, não estão por perto (graças àquela lição e limpeza mencionada acima).

Recebi presentes, bilhetinhos, apertos nas bochechas, montinhos de abraços e  todas as formas de demonstração de amor e admiração.

Eu estava ocupada demais pra passar aqui e vomitar tudo de bom que passou pelo meu caminho. Estava vivendo e feliz. E sugiro que faça o mesmo. É saudável e faz bem pro coração. Conte coisas boas só depois que acontecerem, pra que elas aconteçam mesmo. E eu te desejo que virem realidade... E que você tenha o que e com quem compartilhar.

02 dezembro 2015

Como foi 2015?

Falta menos de um mês pra 2015 terminar... E resolvi dar uma olhada no que aconteceu nos últimos meses respondendo um quiz que postei num outro blog há alguns anos...

Como foi o seu ano, hein?

1. De 0 a 10, como foi seu ano?
11.

2. Se pudesse descrever 2015 em 3 palavras, quais seriam?
Trabalho, pole e Starbucks.

3. O que descobriu sobre você mesma?
Que sou mais forte do que imaginava. E um pouco mais flexível também...

4. Qual conquista te deixou mais orgulhosa?
É difícil apontar só uma. Mas diria que tem a ver com a minha carreira e aonde cheguei neste ano.

5. Qual foi a melhor notícia que recebeu?
Não recebi a notícia, mas ser efetivada no trabalho depois do curso de férias foi a melhor coisa que aconteceu em 2015.

6. Qual foi seu lugar favorito em 2015?
Room 52.

7. Quais das suas características pessoais foram as mais úteis neste ano?
Paciência e persistência.

8. Quem foi a pessoa com quem pode contar ao longo do ano?
Eu mesma.

9. Ao quê, ou a quem, é mais grata?
Todo mundo que cruzou meu caminho nesse ano foi importante. Minha coach teve um papel essencial no meu desenvolvimento profissional. Sou grata por todos os toques que me deu, pelas práticas, feedbacks e os “2 minutos”.

10. Qual nova habilidade você desenvolveu?
A de me prender de ponta cabeça numa barra foi a que eu jamais imaginei conseguir um dia.

11. Se alguém escrevesse um livro sobre a sua vida em 2015, qual gênero seria?
Acho que poderia ser de autoajuda. Só por acreditar que eu podia fazer alguma coisa quase impossível, não suportei ouvir desculpas dos outros.

12. Qual foi a lição mais importante que aprendeu em 2015?
Que priorizamos o que é realmente importante. Aprendi também que as pessoas não mudam. E que somos capazes de muita coisa quando queremos.

13. Qual bloqueio mental você superou?
Não superei 100%, mas por ser perfeccionista, me cobro demais e acabo sendo insegura. Acho que tô um pouco melhor... Hoje em dia não me preocupo em agradar ninguém, a não ser a mim mesma.

14. Quais foram as 5 pessoas com quem mais gostou de passar o tempo?
Impossível nomear só 5. Só no trabalho conheci mais de 10 e, no pole, são outras tantas...

15. Qual foi o melhor momento da sua carreira?
Acho que foi ouvir da minha coach que minha aula poderia ser considerada modelo.

16. Como o seu relacionamento com a sua família evoluiu?
Evoluiu “online-mente”. Criamos um grupo no Whatsapp e conversamos muito por lá, pelo menos diminui a distância...

17. Qual livro ou filme teve algum impacto na sua vida neste ano?
Eu nunca tinha lido o “Diário de Anne Frank” e acho que se eu tivesse lido quando todo mundo leu não teria entendido completamente. Deu pra perceber que o mundo era cruel e que não evoluímos muito... Também gostei bastante de “Eu, SA”, do Gene Simmons, me fez pensar um pouco sobre gastos e foco.

18. Qual foi a elogio que mais gostou de ouvir em 2015?
“Ae, garota!”,  “Dá pra ver sua evolução” e “Foi ótima!”.

19. Quais foram as pequenas coisas que você mais curtiu no dia-a-dia?
As piadas internas no trabalho. Tem coisas que dou risada em casa, sozinha, no final do dia...

20. Quais coisas legais você criou este ano?
Rapport com meus alunos.

21. Qual foi o estado mental mais comum neste ano?
Otimismo.

22. Há alguma coisa que fez pela primeira vez neste ano?
P-O-L-E!

23. Qual foi o momento preferido que passou com os amigos neste ano?
Não acho que tenha passado muitos momentos com eles ultimamente, mas meu aniversário foi bacana: estava no lugar que adoro e com pessoas que chegaram na minha vida neste ano. E, pela primeira vez depois de muitos anos, consegui passar esse dia feliz.

24. Pra qual grande objetivo você conseguiu começar a construir a base em 2015?
Profissionalmente, começando a trabalhar aonde estou, recebendo a ajuda de pessoas experientes e frequentando treinamentos. Tenho uma ideia do que quero e se pretendo chegar lá, preciso da base que tive este ano e que terei no próximo.

25. Qual preocupação foi desnecessária?
A de que manteria meu emprego...

26. Qual experiência gostaria de tentar de novo?
Quero tentar coisas novas... Parece clichê, né?

27. Qual foi o melhor presente que recebeu?
O livro que “emprestei” pra minha mãe e que me devolveu no dia do meu aniversário, com várias histórias sobre as nossas vidas, além dos bilhetinhos dos alunos no final dos semestres...

28. Como sua visão geral sobre a vida evoluiu?
Eu acho que este ano foi de muita descoberta: descobri que não preciso estar acompanhada pra estar feliz, que posso fazer o que eu imaginava que não era capaz, só bastava tentar... E que a felicidade vem das pequenas coisas.

29. Qual foi o maior problema que você resolveu?
Não me lembro de resolver problemas... Talvez um chuveiro queimado, a fechadura da porta, probleminhas com o carro... Nada que valesse cabelos brancos ou rugas. Depois de muitos anos morando sozinha, já sei me virar bem. Não gosto de burocracia e nem de resolver pepinos, mas a gente aprende a lidar com isso.

30. Qual foi o momento mais engraçado do ano, aquele que ainda faz você morrer de rir quando lembra?
Tem a ver com vídeos de cabras cantando...

31. Qual compra você fez que se tornou a melhor aquisição de 2015?
A minha barra de pole, que está no meio da minha sala.

32. O que faria diferente e por quê?
Talvez gastar menos dinheiro com livros?! Porque se quero trocar de carro não faz sentido gastar com livros...

33. Pelo quê você merece um aperto de mão e aquela batidinha nas costas?
Por não ter enlouquecido ou desistido.

34. Quais atividades fez com que perdesse a noção do tempo?
As aulas de pole, os cafés e livros na Starbucks, o preparo das aulas, e algumas aulas...

35. No que você mais pensou?
Em como ser melhor, tanto no trabalho quanto no que faço no dia a dia. E se estava mesmo preparada pra prestar o CPE no final do ano.

36. Quais tópicos mais gostou de aprender?
Classroom management e os moves mais avançadinhos do pole.

37. Qual novo hábito você passou a cultivar?
Passei a me alimentar melhor, larguei um pouco as besteiras, o refrigerante e o álcool.

38. Que conselho você daria a você mesmo no início do ano?
“Não perca tempo com gente idiota”.

39. Alguma coisa na sua vida deu uma baita guinada?
A vida toda.

40. O que - ou quem - teve um impacto positivo na sua vida neste ano?
Todos que entraram na minha vida neste ano foram e são importantes. Quero todos no ano que vem, pois me fizeram muito bem. Sou muito grata a todos eles. Se não sabiam disso ainda... Aqui está o meu “thank you very much”.

41. Qual foi a frase de 2015?
“Queixo no joelho”.

42. Você manteve suas promessas de ano novo? Fará novas resoluções na virada pra 2016?
Não fiz promessas, esqueci. E foi bom, porque não me senti “obrigada” a fazer nada. Acho que vou seguir esta nova tradição, porque deu certo. Resoluções criam expectativas e, como dizem, expectativas criam frustrações...

43. Alguém que você conhece deu à luz?
Sim! Minha prima Alice ganhou o Daniel.

44. Alguém que você conhece morreu?
Sim, o professor de inglês que tive no colegial (que me ensinou a gostar da língua) e que reencontrei na escola em que fui dar aulas quase 20 anos depois. Foi tão bom revê-lo e ver o orgulho que sentia de mim por ter escolhido essa profissão... E foi tão triste quando ele partiu.

45. Que lugares visitou?
Não viajei neste ano, não deu muito tempo. Visitei algumas Starbucks diferentes. Conta?

46. O que gostaria de ter em 2016 que não teve em 2015?
Mais dinheiro! E um carro novo...

47. Quais datas de 2015 ficarão na sua memória e por quê?
12 de Janeiro – primeiro dia de trabalho na Cultura Inglesa
26 de Fevereiro – primeira aula de pole fitness

48. Qual foi sua maior conquista do ano?
Meu novo emprego! Adoro o lugar aonde trabalho e aonde cheguei. Sou muito grata pela oportunidade que me foi confiada e dada.

49. Qual foi o seu maior fracasso?
Não ser capaz de enxergar que gente ruim não muda e dar chance pra quem nunca valeu a pena foi um “fracasso”. O tempo que perdi com essa pessoa não volta. Fica uma lição e isso não é fracasso.

50. Você sofreu alguma doença ou fratura?
Machuquei o joelho no pole, achava que tinha rompido os ligamentos, machucado o músculo, já estava na sofrência, achando que teria que parar de treinar. Mas duas semanas de repouso foram o suficiente pra me deixar seminova. Hoje, nem lembro da contusão.

51. Qual foi a pior coisa que comprou?
Não lembro... Acho que foi um carregador de celular pro carro, que não funcionou.

52. O comportamento de quem merece méritos?
O meu mesmo, ué. Fui paciente e persistente...

53. O comportamento de quem te deixou abatida e deprimida?
Não fiquei deprimida (nem vale a pena!), mas tive muita raiva de uma certa pessoa por acreditar que ela era capaz de mudar. Não sei se foi raiva desse idiota ou de mim mesma, por ser tão ingênua. Como disse, perdi tempo e tempo não se recupera.

54. Com o que mais gastou seu dinheiro?
Livros, cafés na Starbucks, roupas, comida, gasolina e contas. Muuuuitas contas!

55. Qual música vai marcar 2015?
“Am I Wrong?”, do Nico & Vinz, me faz lembrar dessa turma de alunos de 8-9 anos, cantando o refrão tão bonitinhos...

56. Comparando essa mesma época com o ano passado, você está:
- mais feliz ou mais triste? Beeeem mais feliz!
- mais magra ou mais gorda? Igual, só que mais forte.
- mais rica ou mais pobre? Igual (ou melhor?).

57. O que gostaria de ter mais tempo para fazer?
Estudar pra tirar meu CPE...

58. O que gostaria de ter feito menos?
Gostaria de ter perdido menos tempo surfando à toa na internet.

59. Como você pretende passar o Natal?
Com a minha família, em Santos. Vendo meus sobrinhos se divertindo com o Papai Noel...

60. Você se apaixonou em 2015?
Não. Só por mim mesma e por muitos momentos.

61. Qual foi seu programa de TV preferido?
Não assisto TV. Mas assisti muitos vídeos de pole no YouTube pra tentar aprender coisas novas...

62. Há alguém que você odeia agora e de quem gostava no ano passado?
Ódio dá câncer e se não gosto de alguém esse alguém não vale a minha saúde. Se alguém não me agrada, prefiro a indiferença.

63. Qual foi o melhor filme que assistiu neste ano?
“Clube de Compras Dalas”.

64. Que música mais te animou?
“Do or Die”, do 30 Seconds to Mars.

65. O que você queria e conseguiu?
Trabalhar na Cultura Inglesa.

66. O que você queria e não conseguiu?
Guardar dinheiro pra trocar de carro.

67. Qual foi sua comida favorita neste ano?
Abacate. E tudo o que é possível fazer com ele.

68. O que você fez no seu aniversário e quantos anos completou?
39! Tive o dia de folga e fiz tudo o que mais gosto: café da manhã na Starbucks, com direito a bebida de presente; aula de pole; show com amigos no Manifesto pra fechar o dia.

69. O que teria feito o seu ano mais satisfatório?
Eu não tenho do que reclamar... Mesmo!

70. Como você descreveria seu estilo em 2015?
Tive 3: o do trabalho (já que preciso seguir um dress code), o do pole (muitos, muitos, muuuuitos shorts) e o meu mesmo, que não mudou.

71. O que te manteve sã?
As aulas de pole...

72. Qual celebridade você mais admirou?
Jared Leto.

73. Que fato político mais te agitou?
Eu gostaria que a Dilma saísse do governo. Mas não me ligo em política. Já perdi a fé. É uma das coisas com a qual não perco tempo, discutindo ou entendendo.

74. De quem mais sentiu falta?
Da minha mãe...

75. Quem foi a melhor pessoa nova que conheceu?
Eu seria injusta se escolhesse só uma. Todas, absolutamente TODAS, as pessoas que conheci neste ano são incríveis. Tive muita sorte por ter encontrado cada uma.

76. Qual plano tinha para 2015 que não seguiu adiante?
Eu me lembro de ter começado uma conversa com uma amiga de ir pra Seattle nas férias de julho. Mas não tive férias e quando pensamos nisso, nossas vidas estavam diferentes. Também pretendia tirar o CPE, mas não tive tanto tempo pra me preparar pra uma prova tão cara!

77. Qual foi a maior lição que tirou de 2015?
Não criar expectativas pra não ter decepções. Tive respostas muito boas quando deixei a vida me surpreender. Além da história de tentar até o que parece impossível. A gente não tem ideia do que é capaz...

78. O que pretende levar para 2016?
A mesma persistência e paciência que me acompanhou em 2015.

79. Que letra de música resume o seu ano?
Unbrokendo Lynyrd Skynyrd  

80. Como pretende começar o próximo ano?
Na praia, tomando todo o sol que não vejo há um ano, lendo os livros que comprei e não tive tempo de ler e poleando nas placas de sinalização enquanto espero o farol abrir...