04 fevereiro 2012

Consciência pesada

Hoje eu tava pensando sobre umas coisas que aconteceram recentemente. Culpa de pessoas que - muito provavelmente - não tem o que fazer. Sempre deixei claro que sou contra a inclusão digital. E o principal motivo pra isso é que tem gente que ainda não aprendeu a socializar. Na verdade, essa gente deveria viver em jaulas, ser domesticado até ser capaz de entender que internet é legal, mas tem que saber usar.

Meus 2 celulares não são do tipo "moderno". Quem me conhece um pouco sabe o quanto detesto falar ao telefone. Acho um saco e por isso não invisto em aparelhos de última geração, que conectam a todos os tipos de redes sociais e dizem onde você tá e que porra tá fazendo, minuto-a-minuto. Gosto de navegar por aí, ver algumas atualizações, mas só quando sento na frente de um computador pra este fim. Não tenho iPad, iPhone ou qualquer iPhoda pra carregar embaixo do braço e dar satisfação de cada passo que dou. Se quisesse isso, arrumaria um marido pra prestar contas da minha vida. Quando saio pra tomar café, levo um livro, porque ainda acho que vale mais a pena saber da vida de quem deu certo do que fuxicar a vida alheia de gente que não é merda nenhuma.

Enfim.... Há um tempo escrevi sobre pessoas que se acham o certo do universo num outro post. Falei sobre como elas achavam que tudo, absolutamente tudo, girava em torno do próprio umbigo e o quanto o mundo cortejava cada passo que davam, na cabeça delas. Eu, na verdade, não dou e nunca dei a mínima pra gente assim. Tenho pena, pra ser sincera (e pra enfatizar). Mas, elas existem... E o que posso fazer a não ser aprender a conviver? Afinal, sou civilizada. Elas não...

Não sou do tipo que manda indiretas e, mais uma vez, quem me conhece um pouco (mas bem pouco mesmo) sabe disso. Sabe que falo mesmo, nem que isso custe uma amizade. Não mando recados, não falo entre as linhas. Falo na cara, pra que o recado chegue ao destinatário sem que haja mal-entendidos. Mas me divirte essa gente que tem a consciência pesada que acha que coisas que eu escrevo são dirigidas a elas, como se eu acompanhasse a vida de cada uma e me importasse como as mães delas deveriam se importar.

Eu sei o que faço. E o que faço é: andar na linha e respeitar os outros. Indiretas não me incomodam, porque sei que não são pra mim. Na verdade, não levo nada pro perssoal. Mas quem anda fazendo merda por aí anda também esquentando a cabeça com cada palavra que falo. E se você carrega um desses celulares MacGyver no bolso pra fuçar toda hora deve ter mesmo tempo de sobra pra se preocupar com isso.

Então, vamos lá: olhe pro seu umbigo (como gosta de fazer), perceba que não é o centro do universo, mas tome esse tempo também pra pensar se meus posts te ensinaram alguma coisa. Se você é a vaca oferecida das minhas atualizações, então este post é dirigido a você... Não sei qual é o seu nome (porque se soubesse, diria), mas é diretamente pra você!

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