30 julho 2010

Por que não gosto de Angelina Jolie?


Lá vem mais um post amargo... Sim, e bem amargo. Comentário à parte, esses dias, com o lançamento de mais um filme da Angelina Jolie e com fotos dela espalhadas por todos os lugares, não pude deixar de pensar o quanto essa moça me causa asco!

Pra começo de conversa (e sei que muita gente vai discordar), não acho que ela seja a oitava maravilha do mundo, nem a primeira. Nem a milésima. Aliás, da minha lista, essa daí tá fora. Bom, não que eu goste de mulher, porque não gosto mesmo, urgh! Mas acho que existem outras bem mais bonitas por aí. Dita Von Teese, por exemplo. É bonita, faz strip tease pra ganhar a vida, e nem por isso tem cara de puta.

Jolie faz cara de sexy sempre. Até pra peidar, imagino. Daí, fica com cara de puta. Fico imaginando ela cozinhando, escovando os dentes, sei lá... limpando a bunda, a casa, que seja, e fazendo a mesma cara sempre... Com aquele mesmo olhar, que ela acha sensual, mas eu não. Já reparou que ela sai com a mesma cara em todas as fotos? Acho forçado... Não dá!

Ela me lembra uma chefe que tive, que assim como Angelina, também pensava ser fodona. Fisicamente, as duas se pareciam. Então, por achar que se parecia com ela, ela também se achava a rainha da cocada preta. Afinal, quem não gosta da Jolie? Eu!

Outra: ela tem tatuagens toscas e a boca inchada de quem acabou de tomar uma bofetada daquelas bem merecidas. Não consigo achar nada nela que me agrade. Absolutamente... nada! Pra completar, é biscate. Roubou o marido da Jennifer Aniston, que sem forçar nenhuma barra, é bonita e sensual pra chuchu.

Daí você diz: mas ela tem um coração bom, faz caridade, adota crianças abandonadas e blá blá blá... E eu respondo: caridade que não é anônima, é vaidade. É igual a zero. Então, o papo de Angelina-boa-moça não me desce. Sei lá, mas acho que ao invés de adotar uma criança atrás da outra, Angelina deveria adotar no lugar uma boa dose de bom senso e simancol. 

23 julho 2010

A verdade dói, né?

Então quer dizer que a opinião de Sylvester Stallone sobre o Brasil magoou o povinho do Twitter, né? Ai, ai... O dia em que essa criançada, que passa o dia online falando da própria vida e sobre outras futilidades, começar a pagar contas e impostos e ver que o país onde moram não está na lista das Maravilhas do Mundo, talvez seja meio tarde pra concordar com o Rambo.

Todo brasileiro sabe (e sempre repete) que o Brasil é uma merda, vive reclamando sobre isso na TV ou por aí. Daí, vem o Stallone tirar as palavras da sua boca e o povo fica nervoso.

E daí que ele fez piada com o país? E se está descontente com as filmagens no Rio de Janeiro? Quantos de vocês não metem o pau nos outros países também, hein? Ou você é um dos poucos a achar que os Estados Unidos é uma beleza de lugar?

"Gravar no Brasil foi bom, pois pudemos matar pessoas, explodir tudo e eles ainda dizem obrigado", disse ele. Bom, se o país fosse ótimo e seguro, ele não precisaria de 70 seguranças pra garantir o bem estar da equipe de filmagens, formada por 65 brasileiros, e mais: todo mundo sabe que Stallone gosta de explodir as coisas e não veio até aqui pra filmar a bunda das mulatas brasileiras ou um treino de futebol, que é o que importamos. Certo? "Os policiais do B.O.P.E usam camisetas com uma caveira, duas armas e uma adaga cravada no centro. Já imaginou se os policiais de Los Angeles usassem isso? Já mostra o quão problemático é aquele lugar". Concordo!

Vamos lá, a uma rápida análise do país onde moramos: qual o índice de aprovação por boas notas nas escolas públicas daqui mesmo? E o sistema público de saúde vai bem? Daqui a 4 anos sediaremos a Copa e tenho absoluta certeza de que governo nenhum pretende investir os impostos que eu pago em nenhuma dessas duas áreas. Bom, eu não jogo futebol, então, que vantagem eu levo morando num país com educação e saúde precários se parte do meu salário não será revertido pra algo que realmente vá fazer o país andar pra frente?

E, por falar em andar... Ônibus e metrô? Eu tenho carro, mas aposto que quem ficou nervosinho com o Stallone usa transporte público quando precisa ir ao shopping! Há pouco tivemos a Copa do Mundo, um monte de bandeiras enfeitavam quase todos os lugares por onde eu passo diariamente, bastou a Seleção Brasileira ser eliminada do campeonato pro patriotismo ir pro fundo da gaveta. Recentemente, um garoto foi atropelado num tunel no Rio de Janeiro. Pro azar de quem atropelou, o moço era filho de uma atriz famosa... Engraçado! Quando a Polícia carioca parou o carro do criminoso logo depois do acidente, mesmo sendo óbvio que algo tinha acontecido, o oficial liberou o veículo porque não encontrou nenhuma irregularidade. Não sei, mas acho que rolou uma propina aí... Que país lindo e justo este, não?

Nossos políticos também são um exemplo de honestidade. A Justiça daqui é rápida e exemplar. Estou esperando receber - na Justiça - salários que uma empresa me deve há quase 5 anos. E esse é um exemplo pequeno, afinal, trabalhei e, lógico, tenho que entrar na Justiça pra ser paga, né?

Bom mesmo é pagar uma conta altíssima de um serviço que é uma merda. Quando você liga pra reclamar que o serviço não está sendo oferecido adequadamente, além de ter que lidar com atendentes em estados de pré-alfabetização, é obrigado a esperar mais 48 horas pra que algo seja feito. Legal é ir ao shopping e ver nego saudável e jovem estacionando o carro em vagas de deficientes e idosos. Democrático é ser obrigado a votar num bando de canditado ladrão. Bacana é trabalhar 6 meses só pra pagar impostos...

Impostos, aliás, é o que não falta por aqui. E pra onde vai o dinheiro? Pra minha conta, não vai. Aposto que pra sua também não! O dia em que essa pivetada do Twitter deixar de ganhar mesada e tiver que ralar de verdade pra ganhar o deles e descobrir que boa parte do que recebem têm que ser "doado" ao governo, daí sim Stallone vai ter razão...

Não gosto do Brasil. Já perdi as esperanças nisso aqui. Se dói ouvir um gringo declarar que o país é uma merda, dói muito mais estar aqui há 34 anos e ver que nada vai mudar. No final do dia de hoje, Stallone resolveu pedir desculpas pela declaração... Bom, ele lamentando ou não, a situação aqui vai continuar a merda que sempre foi. Certo?

22 julho 2010

Um pouco de respeito é bom


Decidi que não falo mais sobre a minha vida. Não aqui. Até porque, se for procurar com calma, vai ver que não falo mesmo. Não interessa a hora que acordo, o que sonhei, o que comi, o meu dia no trabalho, com quem saí ou o que tenho aprontado por aí. Em tempo, um aviso a quem acabou de chegar: se é esse tipo de informação que procura sobre mim, tá perdendo o seu tempo. Aqui só vai mesmo encontrar o que penso sobre um monte de coisas...

Mas, voltando... Não falo mais sobre a minha vida. Com ninguém. Pode parecer uma decisão radical, extrema, irracional, mas - de agora em diante - vai ser melhor assim. Se as pessoas que me conhecem já me acham quieta e fechadona, a partir de agora vai ser praticamente impossível saber o que rola nessa ilha onde decidi morar.

Tudo bem, ninguém nasceu pra viver isolado. Mas acho que Adão e Eva (se é que eles realmente existiram) não tinham idéia de como seria complicado conviver com outra pessoa e tudo o que ela tem a oferecer (ou não) quando estavam lá no Paraíso. Tem gente que chama isso de introspecção... Eu, pra variar, prefiro não dar nenhum rótulo e falar só de amenidades. Como anda o tempo, o trânsito, o Campeonato Brasileiro, a economia mundial, essas coisas que não revelam o que você sente ou o que você anda fazendo.

Eu ainda não consigo entender o que se passa na cabeça das pessoas (nem na minha, direito e com frequência), o quanto elas respeitam (ou não) o que sinto e as vontades que tenho. Então, acredito, que quanto menos falar, melhor. Se essa coisa de "olho gordo" é verdadeira, a minha vontade pra que algo dê certo, mesmo sendo muito forte, acaba sendo enfraquecida pela vontade dos outros. Não me importa mais se querem meu bem ou não, se querem me ver feliz ou deprimida, eu não falo mais!

Talvez, se eu falar menos, sobre o que quero e como me sinto, as pessoas passem a respeitar mais as minhas vontades, por não conhecê-las.

19 julho 2010

No mesmo lugar


Se tem uma frase que me tira do sério é essa tal de "E aí, sumida?". Chego a nem responder, pra daí sim dar motivo do meu "sumiço". Acho engraçado como as pessoas acham que eu, de uma hora pra outra, sumi do mundo. Devo ter sido abduzida e não sei. Alguém pode ter me sequestrado e esquecido de pedir o resgate... Ou então, eu posso estar exatamente no mesmo lugar em que sempre estive, mas quem deixou de me procurar foi você!
Lógico que eu tenho meus momentos de reclusão total. Como agora. É como se eu entrasse numa solitária e ficasse lá o tempo que eu quisesse, evitando todo mundo (ou quase todos), mas isso não quer dizer que mudei de planeta, de telefone ou de nome.
Continuo, impressionantemente, no mesmo lugar onde sempre estive. O endereço é o mesmo, infelizmente não mudei de país e os telefones também continuam com os mesmos números, interessantemente na mesma ordem, o que poupa o trabalho de qualquer um em fazer combinações. Se não me encontrar por aí, trabalhando, pagando contas ou batendo pernas no shopping de vez em quando, joga meu nome no Google. Eu, por mais incrível que pareça, também estou lá!
Acho cômodo alguém, do nada, surgir e dizer que estou sumida. Chego a ter 5 ou 6 recados no meu Orkut, seguidos, perguntando a mesma coisa. Já até pensei em se tratar de um desses vírus do tipo não-clique-aqui-ou-seu-perfil-mandará-mensagens-de-e-aí-sumida?-pra-toda-a-sua-lista-de-contatos. Mas não. Imagino que isso deve ser o peso na consciência. Deve ser duro chegar à conclusão de que, quem sumiu, na verdade, foi você. E pra não soar assim tão mal resolve mandar a culpa pro lado de cá. A distância daqui pra onde quer que você esteja é a mesma. Você não vai dar um passo além dos que eu daria se estivesse a fim de procurar você.
Como pode ver, estou vivinha da Silva.

14 julho 2010

Fast forward


Eu não sei viver em slow motion. Tem horas - e não são poucas - que o que mais quero é acelerar a vida pra ver o que vai acontecer lá na frente. Sou impaciente, ansiosa e fico à beira do surto quando preciso esperar ou dependo das decisões dos outros pra seguir adiante. Odeio pausar a vida e não consigo entender quem vive assim.

Lógico que, em alguns momentos, adoraria que a vida parasse. Na verdade, seria perfeito se pudéssemos acelerar, pausar, voltar no tempo dependendo da vontade e dos acontecimentos. Feliz era Ashton Kutcher em Efeito Borboleta... Voltar no tempo pra consertar as m***, adiantar o tempo pra ver se funcionou. Mas uma coisa é certa, se pudesse, na maioria dos casos, aceleraria bastante. Não pra ter certeza de que tudo deu certo, mas pra me livrar de certos furacões que insistem em passar na minha vida, tirando o chão e levando aquilo o que acha que é de direito.

Não gosto dessa coisa morna e, quando algo não anda da forma como eu gostaria, não importa o que você diga, tudo o que vou ouvir, dali em diante, pra mim, não vai passar de um vazio blá blá blá...

Fazer o quê. Sou assim. Já falei sobre isso antes e não mudei de lá pra cá. Vai ver que só mudo o dia em que morrer do coração. Com ele assim, bem acelerado...

07 julho 2010

Quanto vale a vida?


Três mil reais pode ser o preço de uma vida. Mas também pode valer bem menos. Tem bandido que aproveita a oferta de um par de tênis, de um maço de cigarro ou uma garrafa de pinga vagabunda. A vida já não está valendo mais nada pra alguns. Não pros que vivem, mas para aqueles que levam embora a vida de outros.
Quando estava na quinta série, "descobri" o Museu do Crime, da USP. Tinha apenas 10 anos, ou seja, idade nenhuma pra entrar no lugar. Mas, naquela época, o crime da mala, principal atrativo da exposição tão comentada entre os meus amigos, chocava. Era bárbaro imaginar que um marido poderia esquartejar a mulher grávida, colocar numa mala e despachar o corpo num navio. Os bandidos daquela época eram monstros... Não que tenham virado heróis, mas seus métodos de matar pessoas já não impressionam ninguém.
É sádico ler detalhes das mortes de hoje em dia, apesar de arrepiar, as pessoas não se surpreendem mais. Parece que esperam sempre que algo pior aconteça. Jogar a própria filha pela janela, arrastar um moleque pendurado pelo lado de fora do carro, entregar o corpo da ex-amante como ração pra cachorro... Como será o próximo?
Ontem, lendo pela primeira vez algo sobre o caso do goleiro do Flamengo, tive a certeza de que as pessoas cruéis perderam a noção do que é limite. Infelizmente, logo menos, outro crime chocante vai acontecer por aí... Talvez mais surpreendente do que este, ou não. Por mais lógico que seja o motivo, ainda assim, não será o bastante pra que outra pessoa perca a vida.