24 dezembro 2009

Confiança e tempo livre


Hoje estava lendo uma entrevista antiga com Mike Tyson e fiquei com uma frase na cabeça: "Devemos desconfiar das pessoas, porque esta é a única forma de não nos decepcionarmos com elas". Na época em que ele deu este depoimento, ele estava preso por estupro e um homem, na prisão, é capaz de aprender muito se ele souber usar o tempo que tem lá dentro a seu favor.
Pois bem, duas coisas em questão: confiança nas pessoas e tempo livre nas mãos. Sempre confiei muito em todo mundo. E, consequentemente, sempre quebrei a cara. Como estou na vida pra aprender, aprendi a não confiar mais em quem não conheço. Em quem chega de mansinho, cheio de "boas intenções", parecendo amigo, mas que não aguenta esperar pela primeira oportunidade pra puxar o seu tapete, te ver cair e enfiar uma faca bem no meio das suas costas. Pro azar dessas pessoas, meu santo é bem mais forte. Então, antes de puxar o meu tapete, tropeça e quebra a cara. E daí entento porque a vida delas, ou as coisas com elas, nunca dão certo.
Quem está no caminho certo, progride. Quem não está (e me desculpe o vocabulário baixo), se fode. E, sinceramente, não sou o tipo de pessoa que tem pena dos fudidos. Porque, no fundo, eles não sabem usar o tempo que têm nas mãos pra aprender. Por isso, não conseguem progredir. Estão mais ocupados em derrubar os outros, atrapalhar, passar por cima ao invés de melhorar.
Esta é a diferença entre mim e os outros. Talvez por isso muitos prefiram estar ao meu lado. Não tenho maldade. Não sei jogar. Não falo mal de ninguém. Evito tudo o que não me faria bem ou que magoaria os outros. Uso o tempo que tenho livre pra aprender. Pra jogar comigo, você tem que ser, no mínimo, 1% mais inteligente. Contra a sua maldade, não tenho só a proteção do meu anjo-da-guarda, mas um caráter ímpar. Assim como a confiança, artigo raro hoje em dia...

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