02 fevereiro 2014

Alegria é contagiante

Essa semana, alguém me mandou o link de um vídeo e perguntou: “tem coragem?”. Curiosa pra saber o que exigiria de mim tanta braveza assim, assisti, é lógico. Trata-se de um cara, dançando no meio de um gramado de algo que parece um festival, completamente desengonçado e que tinha tudo pra virar mais um desses virais engraçados no YouTube.

Tímida, eu seria, provavelmente, mais uma sentada na multidão, filmando a cena de longe com o celular, mas mandando meus amigos pro meio da bagunça, porque aquilo era sensacional! Brincando, a mesma pessoa que me mandou o vídeo, comentou: “essa droga aí deve ser das boas e estavam distribuindo pra galera, só pode ser!”.

Essa droga aí tem nome. Não é dessas ilegais e nem difícil de encontrar. Na verdade, é gratuita e distribuída por aqueles com quem convivemos, de mão em mão. A ciência explica que como uma lei da atração, nós gostamos de estar próximos de pessoas bem humoradas, que transmitem alegria. Isso acontece porque, muitas vezes, a nossa resposta depende do estímulo do outro, ou seja, nosso comportamento é desencadeado por pessoas e situação ao nosso redor. Alegria é contagiante!

Não estar nem aí pro que os outros vão pensar é o primeiro passo pra ser alegre.  Quem não se importa com os outros, vive da forma que lhe faz feliz. Consequentemente, os outros vão querer experimentar aquela sensação também. Quando dizem que dinheiro não compra felicidade ou que a felicidade está nas coisas mais simples da vida, é isso aí: ela pode estar no meio de um festival, em alguém desengonçado, que dança como se não houvesse amanhã.

Por que achar que a única coisa que contagia é a doença que se espalha no ar?

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