28 junho 2010

A quem possa incomodar


Criei esse blog há 3 anos. Atualizo sempre que tenho algo a dizer ou tempo. Infelizmente (pra muita gente, não pra mim) não sou madame, filhinha de papai e nem estou com a vida ganha pra postar coisas novas TODOS os dias.

Aliás, jamais tive a pretensão de que alguém, algum dia, fosse ler o que escrevo aqui. Pois é, 3 anos depois e já tô perto das mil visitas. Confesso que isso chega a me surpreender um pouco.

Tem gente que realmente gosta do que escrevo. Tem gente que segue. Tem gente que só lê e não se manifesta. Tem gente que prefere fazer os comentários pessoalmente ou por e-mail. Mas tem aquele tipo de gente pé no saco, que se dá o trabalho de vir aqui só pra me ofender ou tentar me tirar do sério. Gratuitamente e, covardemente, de forma anônima e desagradável.

Acho incrível! Mas, fazer o quê? Tem gente que realmente "perde tempo" fazendo isso, o que só me leva a acreditar que este tipo de comentário vem de quem tem de sobra aquilo que mais me falta atualmente: TEMPO!

Conheço TODOS os leitores disso aqui. Os que não deixam comentários, muitas vezes comentam, elogiam ou criticam por e-mail. Por isso, e infelizmente, mais uma vez, quem quiser se manifestar a partir de agora vai ter que mostrar a cara e assinar embaixo.

Isso aqui não é a privada da sua casa, onde você vomita toda a merda que come por aí.

Já faz tempo que lidamos com a internet. Mas ainda tem gente que não é civilizada o bastante pra saber usá-la. Todos os comentários, críticas e elogios são bem-vindos. Desde que façam sentido. Ataques gratuitos, eu dispenso. Dizer que sou uma pessoa frustrada com a vida quando escrevo que sou contra o país parar por causa de uma Copa do Mundo é coisa de quem realmente não tem porra nenhuma pra dizer ou acrescentar. Portanto, este tipo de comentário não me interessa.

Pra quem deixou, meus sinceros pesares... Mas aqui vai meu conselho: o que você precisa, de verdade, é de ajuda psicológica. Procure a terapia ao invés de clicar em comentários quando precisar desabafar. Aposto que já está bem grandinha pra tocar a campainha da casa dos outros e sair correndo, né?

27 junho 2010

Tamanho P


Calcinhas precisam ser confortáveis. Mulheres e ginecologistas concordam com a afirmativa, dizem que os modelos maiores são mais saudáveis e incomodam menos. Mas por que tantas mulheres têm aversão ao uso do fio-dental de vez em quando, nem que seja pra agradar um pouquinho aquela pessoa que adora te ver pelada?
Certo dia, conversando com umas amigas, percebi que sou minoria. Pensei nas últimas peças que comprei e que lotam a minha gaveta e, sim, a maior parte delas provavelmente serviriam na minha sobrinha. Uma delas disse que, numa aposta com o namorado, foi questionada por jamais usar um desses modelinhos pequenos. Reclamou que incomodava, deixava a bunda grande e com jeitão de vagabunda. Poderia listar outros argumentos que me fizeram ter pena do rapaz em questão, que precisou fazer uma aposta pra ver a namorada do jeito que ele gosta.
Para algumas, calcinhas do tipo frio-dental podem ser um estorvo mesmo. Até entendo, quem não sabe comprar e usar um tamanho PPP deve sofrer horrores. Mas, vamos concordar: não são as calçolas bege estilo vovó que fazem os homens morrer de tesão. Aquelas que ainda pensam que homens sonham com mulheres que usam calcinhas fofinhas com estampas de bichinos anime são as mais propensas a serem passadas pra trás por mocinhas com cara de santa que, por debaixo da burca, se vestem do jeito que o diabo gosta!

21 junho 2010

Amigos?

Homens e mulheres podem ser amigos? Teoricamente, sim. Quantas vezes se precisa de alguém pra conversar e pedir conselhos, e nessa hora só um amigo homem pra explicar como entender um outro homem? Ou vice-versa...

Várias coisas a gente já sabe, mas o que nos deixa perplexas é que eles não podem ver um rabo-de-saia sem fazer uma profunda avaliação, dos pés à cabeça. Nem que a avaliada em questão seja a própria amiga. E é aí que eles, sem perceber, acabam mostrando que todos os homens, de todos os tempos e galáxias, são exatamente iguais.

Um amigo pode sempre dar dicas e também explicar a razão pela qual, depois de passar a noite de sábado inteira dizendo e mostrando o quanto você é especial, no domingo trocar você pelo futebol com os amigos.

Ter amigo homem é preciso. Ele pode até morrer de tesão por você, te chamar de gostosa, investir, mas jamais ultrapassará a fronteira da amizade se você não der corda. Um amigo homem jamais irá desejar o seu mal, ou invejar aquilo que você tem. De coração, vai querer que você seja feliz e fará - muitas vezes sem perceber - ver o quanto você também é preciosa.

Já o mesmo não acontece com as amigas... Conto nos dedos de uma mão, a quantidade de meninas em quem posso confiar. Já me decepcionei com muitas "amigas", que juravam querer a minha felicidade, mas bastava virar as costas pra torcer pra que eu fosse infeliz. Mulheres falam de coisas fúteis, falam mal de outras mulheres, dos homens, de mais coisas fúteis, de homens e outras mulheres, delas mesmas e do fato de serem o centro do universo.
No final das contas, percebo que amigo homem é o melhor amigo da mulher... Tenho os meus, não são poucos, adoro... e recomendo! Nada melhor do que sentar numa mesa de bar com eles e ver - enquanto a mulherada aposta que estão galinhando por aí - discussões calorosas sobre carros, futebol, tecnologia e as amigas gostosas que eles têm!


19 junho 2010

Patriotismo não é isso


Brasileiro só sabe ser patriota a cada 4 anos. Nem em ano de Jogos Olímpícos ele se esforça tanto pelo país. Se não tiver futebol no meio, brasileiro quer que o país se foda.
Começou outra Copa do Mundo (e eu tô contando os minutos pra isso acabar logo) e, de uma hora pra outra, ficou bonito carregar a bandeira verde-amarela no carro, pintar as unhas nessas cores, vestir a camisa. É muito blá blá blá pra quem, no fundo, não tá nem aí pro país onde mora.
Em dia de jogo todo mundo se mobiliza, sai do trabalho mais cedo, reúne a maior galera, prepara a festa. Mas reclama do país onde mora e não usa o mesmo esforço pra mudar alguma coisa por aqui.
Seria lindo se - mesmo que - de 4 em 4 anos, todo brasileiro parasse em prol do país onde mora. Reunisse os amigos pra juntar roupas e alimentos pra ajudar quem não tem. Se saísse do trabalho mais cedo pra montar uma ONG que ensina analfabetos a ler. Se, ao invés de encher a cara num bar na frente da TV, arregaçasse as mangas pra transformar isso aqui num lugar pra se ter orgulho. E não ser conhecido apenas como o país do futebol.
O Dunga escalou um bando de nego que tá bem de vida e que vai ganhar ainda mais dinheiro, ganhando ou não a Copa. Enquanto a sua vidinha vai continuar a mesma merda depois do mundial. Como torcer pro Brasil se o país pára pra ver um jogo de futebol?
*Só pra constar: ganhei, junto com uma das turmas de alunos que tenho, uma "competição" pra arrecadar roupas pra Campanha do Agasalho. Digo "competição", porque não acredito que ajudar seja competir. Fiz a minha parte, e não fiz mais do que a minha obrigação.

05 junho 2010

I do!


Hoje acordei com uma idéia na cabeça: quero me casar em Las Vegas! Pode parecer piada, eu sei. Mas não é. Na verdade, essa vontade nem é nova, não inclui meu noivo fantasiado de Elvis Presley e nem eu com uma perucona loira à lá Marilyn Monroe. Pra "desespero" da minha mãe, que um dia confessou que gostaria de ver a filha dela entrando na igreja de branco, véu e grinalda, a imagem que eu tenho do dia em que eu disser "sim" é bem mais rock n' roll.

Na verdade, nunca me imaginei casando. Apesar de ser "menina" e, lógico, querer dividir a minha vida com alguém, sempre achei que casamento não era evento. Talvez por isso não me veja "fantasiada" de noiva, cortando o bolo e bebendo champanhe numa festa lotada de gente que, um dia, passou pela minha vida. Deve ser algum distúrbio, ou falta do chip matrimonial no meu sistema, defeito ou excesso de hormônio masculino, que me fazem gostar só da festa de casamento dos outros. E não desejar, em nenhum momento, algo semelhante pra mim.

Sempre disse que trocaria a festa por uma viagem a dois. Afinal, casamento é isso. Coisa a dois. E não algo que precise incluir 200 convidados, bem-casado, padrinhos, damas-de-honra, lembrancinhas, igreja e um álbum de fotos.

Hoje, "surtada", pensei no meu: quero a lua-de-mel antes, uma road trip, que corte alguns dos quase 4 mil quilômetros da Route 66, de moto ou carro, tanto faz. Mas tem que ser no verão, porque quero passar boa parte de shorts e camiseta. Trocar de hotel (ou motel) todas as noites durante o percurso. Jantar na beira da estrada e beber Jack Daniel's. Casar numa dessas chapels de Las Vegas com vestido curto, brindar num cassino e passar a noite de núpcias num Bellagio qualquer.

Sem padre, juiz ou testemunhas. Só passaporte e uma taxa de US$65. Se for assim, exatamente assim... I do!

04 junho 2010

Segredo


É muito triste quando a gente não pode dividir com os outros a própria felicidade. Mas, fazer o quê? Enquanto os outros não aprenderem a controlar a inveja que sentem é assim que a minha banda vai tocar.
Já sou meio fechadona. Não gosto de sair contando as minhas coisas e nem dividir o que penso com todo mundo. Sou mais de ouvir e é assim que vou continuar sendo. Com todos.
Infelizmente, aquele velho ditado - "a inveja tem sono leve" - é verdadeiro. Não dá nem pra cochichar, que ela logo acorda. Se alimentar com detalhes, então... É uma pena que essa inveja toda venha de gente que se diz "amigo". Ao invés de torcer pro seu bem, eles querem exatamente aquilo que você conquistou. Acredito em olho gordo e sei que a macumba de muita gente aí é boa.
Meu santo é forte. Mas não é o Chuck Norris. E pros que torcem pra minha infelicidade, o recado: apesar de não ser nenhum Rambo, meu anjo-da-guarda gosta (e muito) de mim. E vai fazer o que for possível pra que todos aqueles desejos que as pessoas têm (secretamente) por mim, sejam retornados (e em dobro) pros seus respectivos remetentes.
A minha vida, que já era mantida trancada a 7 chaves, agora foi pro cofre!