05 junho 2010

I do!


Hoje acordei com uma idéia na cabeça: quero me casar em Las Vegas! Pode parecer piada, eu sei. Mas não é. Na verdade, essa vontade nem é nova, não inclui meu noivo fantasiado de Elvis Presley e nem eu com uma perucona loira à lá Marilyn Monroe. Pra "desespero" da minha mãe, que um dia confessou que gostaria de ver a filha dela entrando na igreja de branco, véu e grinalda, a imagem que eu tenho do dia em que eu disser "sim" é bem mais rock n' roll.

Na verdade, nunca me imaginei casando. Apesar de ser "menina" e, lógico, querer dividir a minha vida com alguém, sempre achei que casamento não era evento. Talvez por isso não me veja "fantasiada" de noiva, cortando o bolo e bebendo champanhe numa festa lotada de gente que, um dia, passou pela minha vida. Deve ser algum distúrbio, ou falta do chip matrimonial no meu sistema, defeito ou excesso de hormônio masculino, que me fazem gostar só da festa de casamento dos outros. E não desejar, em nenhum momento, algo semelhante pra mim.

Sempre disse que trocaria a festa por uma viagem a dois. Afinal, casamento é isso. Coisa a dois. E não algo que precise incluir 200 convidados, bem-casado, padrinhos, damas-de-honra, lembrancinhas, igreja e um álbum de fotos.

Hoje, "surtada", pensei no meu: quero a lua-de-mel antes, uma road trip, que corte alguns dos quase 4 mil quilômetros da Route 66, de moto ou carro, tanto faz. Mas tem que ser no verão, porque quero passar boa parte de shorts e camiseta. Trocar de hotel (ou motel) todas as noites durante o percurso. Jantar na beira da estrada e beber Jack Daniel's. Casar numa dessas chapels de Las Vegas com vestido curto, brindar num cassino e passar a noite de núpcias num Bellagio qualquer.

Sem padre, juiz ou testemunhas. Só passaporte e uma taxa de US$65. Se for assim, exatamente assim... I do!

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