18 julho 2014

Tal pai, tal filho

Quer saber o que alguém se tornará? Ouça suas histórias de família. Pode ser a coisa mais clichê do mundo, mas nos tornamos exatamente como nossos pais. Não porque crescemos ouvindo lições de moral, broncas, frases prontas, etc e tal. Mas porque temos neles exemplos a serem seguidos.

E a maior verdade é: ninguém aprende com sermão, mas com exemplo. É o típico “faça o que eu faço e não o que eu digo”. Crianças não vão comer verduras só porque você diz à elas que faz bem, enquanto você devora um salgadinho gorduroso. Elas não vão estudar só porque você insiste que não terão um futuro adequado caso não o fizerem, enquanto você passa o dia sentado na frente da TV. E nem tratarão bem a própria faxineira, caso você desrespeite o garçom no restaurante.

As influências que tivemos na infância seguem com a gente pro resto da vida e são elas que moldarão a nossa personalidade no futuro. Óbvio? Não pra muitos. Conheci muita gente que torcia o nariz pro comportamento dos pais, mas sem perceber agiam exatamente como eles. Tornaram-se adultos grosseiros, mentirosos, acomodados ou traidores, da mesma forma que aqueles que foram educados com base no respeito e amor, passaram isso adiante, sem que precisassem fazer esforço algum.

Se quisermos adultos melhores no mundo, precisamos ser melhores também. Esquecer as frases de autoajuda, deixar as falas bonitas e sedutoras de lado e agir como alguém que mereça ser um exemplo a ser copiado. 

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