30 dezembro 2009

Tudo novo, de novo?


Pular ondinha. Comer lentilha. Vestir branco, vermelho, rosa, amarelo. Calcinha nova. Fazer pedido. Todo mundo aproveita o último minuto do ano velho e o primeiro do ano novo pra fazer promessas e acreditar que os anjos vão passar e dizer "amém".
Apesar de entrar no clima também, não acredito que tudo muda no ano novo só por conta da superstição. De que adianta se vestir igual a um arco-íris, mentalizar coisas boas e fazer pedidos, se na semana seguinte, esquecemos tudo o que prometemos?
Resoluções de ano novo só têm valor quando são levadas à sério. Se pedir resolvesse problemas, prepararia uma lista sem fim pra ler à beira-mar no dia 31 de dezembro. Colocar a mão na massa é o que conta. Cruzar os braços, esperando seus pedidos cair do céu não dá. Anjo não faz milagre. Aliás, milagre mesmo não existe. Vestir roupa nova é sempre legal. E pular ondinha refresca. Prefiro não comemorar o 31 de dezembro/1 de janeiro, mas a meia-noite de todos os dias. Fazer promessa é pra quem não vai atrás do que quer. Feliz dia novo, pra quem pensa como eu.

28 dezembro 2009

De férias


Não existe nada melhor do que não ter hora pra acordar. Passar o dia sem fazer nada, mesmo tendo um bilhão de opções, mas nenhuma delas inclui obrigações que tomaram a maior parte do seu tempo ao longo do ano. Domingo à noite só é bom quando, na segunda-feira de manhã, você pode ir à praia e dar um mergulho no mar pra recuperar as energias do longo final de semana.
O meu final de semana começou no dia 18. Foi a última vez que olhei o calendário e usei meu relógio. Desde então, me guio pelos programas de TV quando paro pra jantar. Ou quando, por acaso, olho a data no celular antes de atender uma ligação. Estou perdida no tempo e, se bobear, é capaz de só lembrar que o ano acabou na hora da queima de fogos, na praia.
Ficar afastado de tudo e de todos com quem convivemos é ótimo pra poder ver, de longe, quem e o que merecem fazer parte da rotina outra vez. Relaxar é mais do que preciso. Não só ajuda a crescer, mas também a não enlouquecer.
Dormir na hora que o corpo pedir. Acordar na hora que te der na telha. Passar o dia à base de sombra e água fresca. Aproveitar o dia e não passar por ele como se fosse mais um... Vou precisar de férias pra descansar das férias. Me acostumar de novo ao relógio vai ser difícil e cansativo...

24 dezembro 2009

Confiança e tempo livre


Hoje estava lendo uma entrevista antiga com Mike Tyson e fiquei com uma frase na cabeça: "Devemos desconfiar das pessoas, porque esta é a única forma de não nos decepcionarmos com elas". Na época em que ele deu este depoimento, ele estava preso por estupro e um homem, na prisão, é capaz de aprender muito se ele souber usar o tempo que tem lá dentro a seu favor.
Pois bem, duas coisas em questão: confiança nas pessoas e tempo livre nas mãos. Sempre confiei muito em todo mundo. E, consequentemente, sempre quebrei a cara. Como estou na vida pra aprender, aprendi a não confiar mais em quem não conheço. Em quem chega de mansinho, cheio de "boas intenções", parecendo amigo, mas que não aguenta esperar pela primeira oportunidade pra puxar o seu tapete, te ver cair e enfiar uma faca bem no meio das suas costas. Pro azar dessas pessoas, meu santo é bem mais forte. Então, antes de puxar o meu tapete, tropeça e quebra a cara. E daí entento porque a vida delas, ou as coisas com elas, nunca dão certo.
Quem está no caminho certo, progride. Quem não está (e me desculpe o vocabulário baixo), se fode. E, sinceramente, não sou o tipo de pessoa que tem pena dos fudidos. Porque, no fundo, eles não sabem usar o tempo que têm nas mãos pra aprender. Por isso, não conseguem progredir. Estão mais ocupados em derrubar os outros, atrapalhar, passar por cima ao invés de melhorar.
Esta é a diferença entre mim e os outros. Talvez por isso muitos prefiram estar ao meu lado. Não tenho maldade. Não sei jogar. Não falo mal de ninguém. Evito tudo o que não me faria bem ou que magoaria os outros. Uso o tempo que tenho livre pra aprender. Pra jogar comigo, você tem que ser, no mínimo, 1% mais inteligente. Contra a sua maldade, não tenho só a proteção do meu anjo-da-guarda, mas um caráter ímpar. Assim como a confiança, artigo raro hoje em dia...

16 dezembro 2009

Amigo do amigo


"Tenho um amigo de quem você vai gostar...". Por algum motivo (que ainda não descobri qual é), essa é a frase que tenho mais ouvido ultimamente. Meus amigos resolveram que eu preciso de um namorado e não param de me indicar sugestões. Eles devem achar que sou infeliz solteira. Só pode ser. Ou que preciso encontrar alguém urgentemente, já que entre a maioria deles, sou uma das poucas que ainda está "sozinha". O que eles, talvez, ainda não tenham percebido é que estou ótima assim.
Não sei porque as pessoas comprometidas têm essa urgência em ajudar os amigos solteiros a arrumar alguém. Cheios de boa vontade... Mas, outra vez, prefiro minha parte em dinheiro. Nada contra o amor, o namoro ou os amigos dos meus amigos, mas eu ainda acredito que certas coisas (e essa é uma delas) tem hora certa pra acontecer. Não adianta forçar a barra.
Sou meio chata pra escolher companhias - e não estou falando somente das masculinas. Pra se dar bem comigo, tem que ser como eu. O que é bem difícil de acontecer. Não sou de fazer média. Se não gosto, deixo logo claro. E meus amigos têm notado a minha cara de decepção cada vez que indicam um amigo pra acabar com a minha solteirice.
Ninguém escolhe com quem devo sair ou transformar em namorado. Só eu mando nisso. Então, amigos, esqueçam os blind dates, os links do Orkut e tudo o mais. De amigo secreto já basta aquele que terei nos próximos dias. Já é o bastante!

14 dezembro 2009

Festa da firma

Chegou a semana tão esperada pela maioria dos funcionários: a última de trabalho do ano. Pelo menos, eu tô contando os dias pras minhas férias. Não curto muito essa coisa de amigo-secreto, festa de confraternização, mas não tem como escapar. Tem gente, no entanto, que deveria fugir de comemorações como esta. Pra garantir o mesmo emprego no ano seguinte e a integridade moral.

Sempre tem a secretária quietinha que se solta depois de exagerar na bebida. Vou confessar que nunca fui à uma festa dessas, mas morreria de rir se a moça da recepção arrancasse a roupa no meio do churrasco.
Lendo uma pesquisa, descobri que tem gente que é fã das festinhas da firma. 45% dos funcionários casados do Reino Unido adorariam ter um caso na festa de fim de ano da empresa, 12% deles confessaram ainda que trairiam o parceiro com o chefe. E adivinha? Segundo o estudo, feito com mil trabalhadores, os homens são os mais propensos à traição. Tem gente que tá perigando tanto que afirmou que mesmo que o colega seja pouco atraente, mas jogasse um xaveco, eles aceitariam a oferta.
Parece que o espírito natalino costuma tomar conta das festinhas. Independente do status daqueles que as frequentam. Ho! Ho! Ho! Se o Papai Noel fica sabendo de uma suruba dessas, vai ficar todo mundo sem presente!


13 dezembro 2009

Será que tem algum que presta?


Tiger Woods tinha cara de santo. Bem, santo não. Mas de bom moço, sim. Pelo menos, eu achava que tinha. Pra variar, minhas impressões foram por água abaixo. Corneou a mulher com um bando de gostosa e agora não se fala em outra coisa a não ser no número sem fim de mulheres que pegou.
Homens devem ter um prazo de validade nos relacionamentos. Parece que poucos, ou pouquíssimos, conseguem fazer valer a pena a confiança depositada neles.
Vamos lá: você conhece um cara especial. Ele diz coisas que você nunca ouviu, elogiando tudo em você. Enfim, te faz acreditar que o encontro de vocês estava escrito nas estrelas. Mas pouco tempo depois ele diz que não está mais rolando. A primeira coisa que vem na cabeça de toda mulher é: "onde foi que eu errei?".
Mania de culpar-se quando não houve erro nenhum. Simplesmente, a novidade acabou. Toda mulher pode ser, de fato, bacana, interessante, inteligente, boa de cama. Mas o que o homem mais gosta não é do relacionamento, mas sim da conquista. Quando ele percebe que está prestes a cair num relacionamento, corre mais rápido que vampiro da cruz e não se importa em como você vai lidar com isso. Homem está, sempre, em busca de novidades. Vamos lembrar de Tiger Woods...
Quando o relacionamento acaba, chovem desculpas clichês: "ainda podemos ser amigos", "não há nada de errado com você", "você será sempre especial" ou "eu não sou o homem que você merece", dando a impressão de que homens foram feitos em séries e com data de validade. Mas, numa coisa eles estão sempre certos. Os que dizem que não são bons, tenha certeza, não são mesmo.
No final das contas, quando você toma um fora de um homem desses, tem mais é que agradecer. O homem que você idealizou como príncipe se tranformando num sapo é sinal mais do que claro que ele não é diferente da grande maioria dos rapazes. Um ser com data de validade bem curta. É uma pena que a maioria não tenha a grana de Woods, porque num caso como este, eu pediria reembolso!

11 dezembro 2009

Carta ao Papai Noel


Querido Papai Noel,

Estou postando pra dizer que fui uma boa menina neste ano e, por isso, mereço ganhar um presentão! Mas não estou aqui pra pedir nada muito grande ou caro, até porque já sou bem crescidinha pra saber que, talvez, você não exista e pedir algo fora da realidade só iria me frustrar...
Motivos pra receber sua visita eu tenho de sobra. Por exemplo, não esganei nenhum dos otários com quem saí, apesar de muitos deles merecerem ir pro inferno. Mas, boa garota que sou, deixo isso pra você.
Também tive bastante paciência no trabalho, apesar de lidar diariamente com alunos capazes de tirar qualquer candidato a Dalai Lama do sério, tamanha falta de respeito e educação. Mas deixo que os pais deles paguem, no futuro, com os erros que eles cometeram ao serem tão permissivos com seus "anjinhos". Esses sim, Papai Noel, não merecem ganhar presente neste Natal.
Bom velhinho, fui uma boa filha, uma excelente irmã e sempre estive presente apesar de todos morarem bem longe agora. Peguei estrada em dia de chuva e congestionamentos numa sexta-feira depois de um dia longo de trabalho (e pouca grana) só pra passar o final de semana ao lado deles.
Apesar de morrer de vontade, não mordi as bochechas da minha sobrinha. Fui ao médico quando necessário e tomei todos os remédios receitados, direitinho! Paguei todas as contas em dia, só comi fast food quando realmente não tinha outra escolha e até cozinhei meu próprio almoço, apesar da preguiça. Posso não ter comido muitas frutas e legumes, mas não abusei da fritura. Estudei, fui boa motorista, não arrumei confusão no meu prédio apesar dos meus vizinhos (e síndica) contribuírem muito bem pra que eu quase enfiasse a mão na cara deles. Tomei banhos rápidos, não joguei lixo na rua, respeitei todas as regras e doei roupas que não usava mais.
Posso não ter feito trabalhos voluntários ou reciclado o lixo, mas prometo que no ano que vem colocarei as duas coisas na minha lista de prioridades.
Papai Noel, eu poderia listar mais uma centena de motivos pra te convencer de que sou realmente boa e que mereço o meu presentão neste Natal. Mas sou modesta e vou ser, mais uma vez, generosa e boazinha. A única coisa que peço é que minhas férias cheguem logo pra que eu não cometa nenhuma cagada até o dia 25 e coloque tudo de bom que fiz ao longo de 2009 a perder. O cansaço, o stress e a falta de paciência já estão em níveis bem altos, portanto, querido velhinho, colabore e traga logo o dia 18.
Um beijo.

08 dezembro 2009

Herói ou bandido?


Já percebeu que todo mundo, quando morre de forma trágica, vira herói? Não estou dizendo que talvez não mereçam ser tratados assim, mas às vezes isso acaba parecendo meio exagerado. Acabei de assistir Jean Charles, aquele filme brasileiro que conta um pouco da vida do mineiro assassinado no metrô de Londres, confundido com um terrorista, em 2005. E foi essa a impressão que tive: de que o cara virou herói. Mas o que de tão impressionante ele fez pra ganhar o posto de Super-Homem da vez?
O filme já começa com Jean mostrando quão Gerson ele era. Malandrão, mentiu pra imigração dizendo que a prima estaria visitando ele e a mulher doente, que acabava de ter um filho. Até aí, tudo bem... Se ele realmente tivesse mulher e filho. Ao sair do aeroporto, chamou a polícia inglesa de otária. Ao longo do filme, ele passa a perna no cara que arrumou trabalho pra ele lá e ainda tinha esquema pra esquentar passaporte de brasileiros ilegais em Londres. Que herói, hein! Bom, pros padrões brasileiros e com a corrupção que rola solta por aqui, Jean Charles tá dentro dos padrões mesmo! Merece o título e até estrela na calçada da fama...
Não estou defendendo a polícia inglesa por ter atirado num "inocente" a esmo. Mas vamos ser honestos: estavam todos errados, Jean e polícia! Ninguém morre por acaso. Pelo menos é isso o que eu acho.
Jean Charles é só um caso no meio de tantos outros. Produto da mídia, do julgar sem saber o que há por trás. Basta ligar a TV pra ver a quantidade de "heróis" que morrem todos os dias. Hoje mesmo tinha um e nem precisei assistir mais do que 5 minutos de noticiário! O discurso é sempre o mesmo, o cara era trabalhador, bom filho, ótimo pai e excelente amigo... qualidades que hoje transformam qualquer um em super-herói.
Parece que hoje em dia, permanecer do lado certo é tão raro que, quem passa a vida sem fazer cagada, recebe homenagens de chefe de Estado, vira filme e best seller quando passa dessa pra uma melhor. É uma pena que tanta gente precise mesmo morrer pra ser reconhecido como santo ou herói. Porque vivo não chegaria a tanto. Muitos deles vão mesmo é pro inferno e, de lá, morrem de rir da cara de quem os idolatra. Assim como Jean Charles zombou da cara da polícia inglesa... E, sinceramente, não é bem este o esteriótipo de super-herói que tenho na minha cabeça. Mulher Maravilha, Super Homem e aliados devem morrer de vergonha do título que lutaram muito pra receber.

01 dezembro 2009

E lá se vai mais um...


Daqui um mês já estaremos em 2010. E lá se foi mais um ano. Pra variar, o tempo voou! Existem estudos que provam que o tempo está mesmo passando cada vez mais rápido. O jeito é tentar aproveitar bastante já que dizem por aí que o mundo vai pro saco em 2012. Se isso for verdade, você ainda tem 2 anos pela frente!

2009 foi um ano bem especial. Apesar de nada grande ter acontecido diretamente comigo, tudo o que aconteceu a minha volta influenciou profundamente tudo aquilo que passa na minha cabeça (e que vai continuar lá, já que não sou fã de dividir esse tipo de coisa).

Comecei o ano perdendo a minha avó, mas dois meses depois fui presenteada com a sobrinha mais linda do mundo. Uma não substitui a outra, mas só me prova que a vida vai sempre continuar. Que devemos superar as tristezas porque sempre tem uma alegria embrulhada pra presente lá na frente.

Conheci muita gente bacana, pessoas que realmente acrescentaram coisas positivas. Aprendi muito no trabalho, apesar de estar lá pra ensinar. Recebi demonstrações de carinho, respeito e reconhecimento que nenhum outro presente material pudesse bater.

Claro que 2009 não foram só rosas. Passei por apertos de grana, fiquei triste algumas vezes e me decepcionei com algumas pessoas. Mas tudo isso me fortaleceu e me ensinou o que eu deveria aprender. Já não me incomodo com coisas pequenas e uso a tecnologia a meu favor. Aperto o backspace sem dó e mando esse tipo de gente e situação pra lixeira.

Crescemos e evoluímos com as coisas ruins e somos recompensados com as boas. Uma amiga me falou que 2010 vai ser um ano bom pra mim. Então, por que me importar com o que aconteceu em 2009? Além disso, 2009 já está no fim. 335 dias já ficaram pra trás e estou a 30 de um novinho em folha. Todo mundo fala em "final de ano", eu prefiro pensar no começo do próximo. Começos são bons, são cheios de oportunidades. É tempo de pensar e planejar o que quero encontrar pela frente...

26 novembro 2009

The book is on the table


What a shame! No Brasil, apenas 6% da população sabe, realmente, falar inglês e pode ser considerada fluente no idioma. O resto tenta, enrola, mas no fundo, no fundo não sabe produzir mais do que o básico "the book is on the table". E se bobear ainda acaba esquecendo de colocar o verbo no meio da frase. Bom, se levarmos em conta que o povo daqui mal fala a própria língua corretamente, talvez seja mesmo pedir demais que fale e escreva numa língua estrangeira.
A maior prova de que muita gente não sabe mesmo falar o segundo idioma é a quantidade de escolas que existe por aí. Já trabalhei pra muitas e, sinceramente, poucas são as que prestam de verdade. A maioria está no mercado pra ganhar dinheiro e se lixa pra qualidade de ensino ou nem esquenta a cabeça se o aluno tá aprendendo ou não. As long as the check is in the mail, é isso o que importa.
Daí, o indiozinho tupi guarani aí vai argumentar: "mas eu moro no Brasil, vou aprender inglês pra quê?". Bom, se o ser humano não precisasse evoluir ainda estaria vivendo nas cavernas e caçando pra sobreviver. O mundo não mora no Brasil e, caso ainda não tenha notado, somos um dos poucos países do planeta a falar português. O que só nos isola do resto. Certo?
O mundo, já faz tempo, não tem fronteiras. E a língua internacional (esperanto) virou projeto ou aposentou-se, dando lugar pro idioma da terra do Tio Sam. Grandes empresas já nem se dão mais ao trabalho de traduzir uma campanha ou slogan antes de mandar anúncios pra outros países. "Connecting People" (Nokia), "We Bring Good Things to Life" (GE), "Think Different" (Apple), "Drive your Way" (Hyundai), "Johnnie Walker, Keep Walking (Johnnie Walker) e "Just Do It" (Nike) são só alguns exemplos.
Estudar não mata ninguém. E é tão bom fazer parte da minoria. Ainda mais quando a maioria é idiota e preguiçosa. Pra quem tá interessado, indico um livro: "Como não aprender inglês" (Michael A. Jacobs). Ele não ensina ninguém, mas explica o porquê de muita gente por aí não tem a menor vergonha na cara e preferir o embromation a falar inglês de verdade.

23 novembro 2009

A quem possa interessar (ATUALIZADO)


Pessoa que se considera o centro do universo, aqui vai o meu recado pra você: tá na hora de limpar o espelho de casa e checar outra vez se eu, por acaso, estou na lista de membros do seu fã-clube. Nunca fiz parte dele e nem você tá com essa bola toda.
É muita pretensão da sua parte achar que estou falando de você quando escrevo alguma coisa. Ao contrário de ti, tenho vida própria e não carrego nenhuma culpa nas costas. Não fiz nada de que possa me envergonhar no passado e nem falei nada a respeito de ninguém que pudesse me deixar com a pulga atrás da orelha se alguém descobrisse.
Quando quero falar algo sobre alguém, seja esse "algo" positivo ou não, dou nomes e tenho o "péssimo" hábito de falar na cara. E se me conhecesse de verdade, saberia. E evitaria o que está fazendo, porque só me faz ter certeza de quão pequeno você é. Indireta é coisa de gente covarde. Mandar recado pelos outros, também. Falar mal pelas costas entra nessa lista, além de ser a coisa mais baixa que um ser humano pode fazer. E eu, caso ainda não tenha percebido, não jogo e nem apoio este time.
Não vim ao mundo pra agradar ninguém. A não ser à mim e àqueles que amo incondicionalmente. E, mais uma vez, seria muita pretensão achar que, algum dia, você fez parte deste seleto grupo de pessoas. Não estou aqui pra agradar você. Se não gosta de mim, você ainda tem uma escolha: me esquece!
Se não tem o que falar, cale a boca. Se for pra falar de mim, seja macho e fale na minha cara. Se o que tem pra falar não é verdade, tá enganado achando que vai estragar a minha reputação. Se te incomodo, sinto muito, mas vai ter que aprender a lidar com as suas frustrações. Do contrário, faça um favor: guarde essa mediocridade toda pra você.
Elogio até cachorro recebe depois de se fingir de morto. A minha parte, eu quero em dinheiro. Mas como isso é coisa que você não tem, porque ao invés de trabalhar está aí falando dos outros, pare de se ocupar com a minha vida e faça algo que te tome mais tempo.
Sem mais... Passe bem!

"Querido" Fábio (como disse, dou nome aos bois, e se encher meu saco, às vacas também!), sua vida com a mocinha do site deve estar assim... bem interessante... pra você AINDA se ocupar com a minha vida, né? Na falta do que fazer, aqui vão algumas sugestões: arrume um trabalho que realmente ocupe o seu tempo ou faça matrícula num bom curso de inglês (precisa, viu! Mas procure aprender o português primeiro). Seus comentários infantis (e com português bem pobrinho, coitado...), sinceramente, não me ofendem e nem me incomodam. Só me provam duas coisas: as aulas são - realmente - necessárias e que ainda se importa com o que acontece do lado de cá. Até que você anda bem presente pra quem "sugeriu" que eu sumisse, né? Ah! Falta de amor próprio é, na verdade, casar-se com alguém interessado no que a outra pessoa pode te render financeira e profissionalmente no futuro. Eu já saí da sexta série faz tempo, mas você, parece que foi reprovado. Não tem nem mais idade pra fazer o que está fazendo, vai! Mas, obrigada pela "audiência"!!! Agora vai, vai... Passa! Passaaa!! Vai lá fingir que sua vida é legal! Xô!

22 novembro 2009

Marca registrada


Não existe nada mais feminino do que estria e celulite. Se você é mulher, não adianta mentir, porque você - com absoluta certeza - tem as duas coisas. Pode até ser no grau "de levinho", mas tem! Até quem não toma refrigerante, ou come doces, ou malha o dia todo, ou é magra igual a um pau, toma 30 litros de água diariamente... tem!
Faz parte da nossa natureza. A pele cresce além do que deve numa fase da nossa vida. Os hormônios brigam com o resto do corpo. E o resultado aparece na pele. É disfarçável, mas inevitável. Além da TPM também temos que aprender a lidar com este "mal", que - convenhamos - não é nenhuma aberração ou defeito físico.
Por este motivo, eu acho muito ridículo (pra usar algo assim bem leve) essa mulherada famosa que é clicada na praia como veio ao mundo. Ou melhor, como o mundo as transformou depois da adolescência. Elas reclamam que os tratadores de imagem estavam de folga no dia em que a foto foi publicada e, alumas mais exaltadinhas, até ameaçam processar sites, revistas e jornais que estampam fotos com a famosa bunda "casca de laranja". Juliana Paes, pode ser linda, mas tem celulite. Beyonce, pode ser gringa, mas é mulher e também foi presenteada com os furinhos no culote.
Já trabalhei em revista masculina. Sei muito bem todos os recursos disponíveis pra tratar imagem. Via, diariamente, modelos famosas com pele de monstro serem transformadas em princesas com pele de pêssego. Não existe perfeição. Elas não são perfeitas. Ninguém é. Não é porque aparecem na TV, ou porque são capas de revistas, que foram premiadas por Deus com um gene inibidor de porosidade na pele. Não existe creme milagroso, que acaba com estrias e derivados. Existe uma ferramenta - o Photoshop - que conserta certos estragos, mas ainda não vendem o software um potinhos na farmácia.
E, sinceramente, duvido muito que um dia isso vá acontecer. Desista de todas as suas privações, dietas e garrafinhas d´água. Homem pode comprar Playboy e bater punheta pro poster com a gata do mês. Mas em folha de papel, até foto de lixa fica lisa!

17 novembro 2009

Vá viver a vida!


Quem me conhece sabe que não gosto muito de falar de mim. Aliás, raramente abro a boca pra contar algo sobre a minha vida. Sou meio fechadona e pouca gente, e isso inclui a minha mãe, sabe sobre meu passado ou o que se passa pela minha cabeça. Não que eu me arrependa do que fiz ou sou completamente pirada. Longe disso! Mas manter as coisas em segredo acaba sendo mais forte do que a minha vontade. E talvez eu entenda o porquê.
Outro dia, porém, eu estava pensando em tudo o que já fiz até agora. Tantas coisas que até Deus deve duvidar de que fui capaz. Poderia fazer uma lista infinita, que deixaria muita gente de boca aberta. Mas de duas, uma: muita coisa ficaria de fora porque não interessa mesmo a ninguém, e outras não entrariam por puro esquecimento meu.
O que posso dizer é que vivi. Intensamente. Cada momento. E aprendi com todos eles. Desde os meus erros, que tive a humildade pra reconhecer e fazer com que virassem lições, até as grandes conquistas. Não acredito naquela história de que o segredo pra felicidade é a memória curta. Nós somos feitos de histórias boas e ruins. Se não tivéssemos passado por tudo aquilo que já vivemos, não seríamos ninguém. Não seríamos o que somos hoje.
Assim como muita gente, já fiz loucura por amor, já frequentei terapia, já experimentei coisas que me deixaram acordada três dias seguidos, já beijei quem não queria, já pensei que a vida não valia a pena e já voltei atrás nessa decisão umas cem vezes. Já transformei a minha personalidade, mas nunca mudei meu caráter. Já excluí pessoas que não me acrescentavam em nada e já fiz amigos que, num instante, desvendaram boa parte dos meus segredos. Não todos, porque alguns eu prefiro - e acho prudente - manter guardados a sete chaves.
A vida é pra ser vivida. E não comentada. Quem comenta, é porque assiste a vida dos outros de camarote. Vai terminar a própria vida sem ter vivido nenhuma experiência que gostaria de incluir na sua lista. Vá viver a sua vida! Vá atrás das suas histórias pra contar... Daquelas histórias que gostaria de dividir com todo mundo, ou daquelas que até se envergonharia um pouco, mas e daí... Essas são aquelas, talvez as mais emocionantes, que você trancaria a sete chaves! Mas que viver, viveu!

11 novembro 2009

Parabéns pra mim!!


Amanhã vou acordar mais velha. E isso também quer dizer que minha tendência ao isolamento pré-aniversário vai pro espaço. Não é à toa que adoro comemorar cada ano de vida: depois de fugir do mundo e hibernar como um urso 30 dias antes de 12 de novembro, quero mais é colocar em ação tudo o que pensei enquanto estive "fora de circulação".
Não consigo entender essa gente que não gosta de comemorar o próprio aniversário. Acho esse tipo de comportamento bizarro e pouco humilde. Como alguém pode não agradecer por estar vivo por mais um ano? Ter a sorte de ter sido escolhido pra viver é uma benção. É uma pena que nem todos pensam assim.
Problemas, todos têm. Mas poder comemorar a vida deveria ser obrigação!
Hoje, por exemplo, fui surpreendida por uma turma de alunos de 14-15 anos. Quer dizer, me surpreender no meu aniversário é quase impossível, já que costumo planejar festas com bastante antecedência e incluo todo mundo que conheço na contagem regressiva. Mas eles foram fofos e o que valeu foi a intenção. Jamais fiz o mesmo por um professor. Então sei que esse tipo de gratidão não tem preço.
E é, geralmente, no meu aniversário que costumo fazer a limpa na lista dos meus "amigos". Às vezes, esperamos demais de gente que não dá a menor importância à sua presença. E é nessa data que percebo exatamente o valor que tenho na vida dessas pessoas. É impossível não ficar chateado. Mas também me preocupar demais com quem queria que eu morresse?
Se estou aqui pra celebrar a vida e a sorte de ter passado por mais este ano, pra quê manter ao meu lado gente desse naipe? Presente caro, lembrancinha, cartão online ou scrap no Orkut qualquer um pode dar, mas amizade, respeito e gratidão é um presente que poucos sabem embrulhar.

09 novembro 2009

Fecha a torneira, caralho!


Não sou uma defensora da natureza e nem ativista inrustida do Greenpeace, mas tem certas coisas que a gente vê por aí que deixa qualquer um puto da vida, até talvez aqueles que não dão a mínima pra esses programas de ecologia.
Ainda não arrumei um jeito mais fácil de carregar as compras do supermercado pra casa sem ter que usar aquelas sacolas de plástico que devem matar mil espécies por minuto. Procuro usar o mínimo necessário e quando posso, dispenso. Mas, em pleno século XXI, qualquer imbecil sabe que deixar torneira aberta é mais do que uma ameaça ao futuro do planeta. Lavar a calçada com mangueira, então...

Voltando à sacolinha, acredito que os supermercados é quem deveriam tomar alguma atitude e propor algo alternativo. Existem tantas formas de reciclar papel usado e eu não sou contra aqueles sacos de papelão craft que se usava no passado. Rasga, mas não mata ninguém. Molhando, dissolve e não entope boeiros.

Não assisto essas reportagens na TV que mostram as geleiras derretendo e nem os animais lutando pra sobreviver. Acho triste, deprimente, e sei exatamente o que anda acontecendo no mundo, não preciso de ilustração pra perceber a cagada que estamos fazendo. A diferença, talvez, é que eu tenho consciência de que, se fizer pouco, posso mudar alguma coisa. Enquanto a Mariazinha que lava a calçada por horas com o esguicho acredita que nada está acontecendo ou, pior, ela tá mesmo cagando pro que está acontecendo com o planeta e tá a fim de que todo mundo morra de sede e torrado.
Atitudes simples, reciclar, fechar a torneira enquanto escova os dentes, lavar o carro com balde, tomar banhos rápidos, não jogar bituca de cigarro no chão e etc, fazem diferença sim! Não tenho filhos, mas pareço mais preocupada com o futuro que as próximas gerações terão pela frente do que esse povo que tem 30 crias pra sustentar.


07 novembro 2009

Cadê a minha burca?


É inacreditável o que acontece nesse país. O assunto do momento não tem muitos centímetros e eu custo a aceitar que, em pleno século 21, ainda se perde tempo discutindo o comprimento de uma saia, num lugar onde, (pelo menos ) 5 dias por ano, a mulherada aparece pelada na TV. E, vergonhosamente, somos reconhecidos por isso: o carnaval da pouca vergonha. Sem falar que, em pleno domingo à tarde, o que mais se vê na TV é mulher chacoalhando a bundona, praticamente semi-nua e funk que desrespeita o sexo feminino em letras que deixaram de ser apelativas e ainda estão esperando a criação de outro adjetivo.

Então, por que tanta hipocrisia? Por que expulsar uma menina da faculdade só porque ela resolveu mostrar as pernocas na sala de aula? Aqui não é o Oriente Médio onde mulher tem que sair na rua de burca! É lógico que cada ocasião pede uma roupa apropriada, mas ofender e fazer disso capa de jornal já é demais! Até porque a saia, como todos sabem, nem dava pano pra tanta manga.

A faculdade alega que o tamanho do vestido não é o responsável pela expulsão. E eu também não acho que seja só isso. Acredito que a mocinha não é santa e que, antes do episódio da minissaia, houve mesmo algo a mais. Uma faculdade inteira não pararia pra xingar ou tentar estuprar uma garota só porque ela estava semi-nua. Mas quem somos nós pra julgar o que ela faz ou deixa de fazer quando não está estudando? E mesmo se a coitada for puta, o que todo mundo tem a ver com isso?
Acho uma grande idiotice gente que sai julgando e ofendendo os outros. Por mais que tenham razão. Não têm o direito. E acho mais absurdo ainda a faculdade não se colocar ao lado da menina e sim daqueles que a ofenderam. Isso só mostra que tá tudo errado e que esse país vai demorar pra ir pra frente. Enquanto gente inocente for considerada culpada e gente culpada sair como o herói da história, não vamos à lugar nenhum! Mas, também, o quê podemos esperar de um país onde quem rouba é quem está no poder?

Sair na Playboy é mais fácil do que escolher a roupa pra ir estudar. E isso, sinceramente, é vergonhoso num país onde programas de TV mostram gente semi-nua (mais pra nua do que pra semi) o tempo todo e no carnaval é "legal" sair às ruas com os peitões siliconados de fora. Hipocrisia é pouco. Mas cai bem pro nosso Brasil.

Sou brasileira. Mas ao contrário do slogan, já desisti disso aqui. E faz muito tempo! A minissaia pode ser curta. A ignorância por aqui é que não tem tamanho.

02 novembro 2009

Aparências enganam


Aposto que já se pegou pensando como a vida de certos casais é perfeita depois de vê-los de mãos dadas, andando por aí, com filhos lindos e cheios de amor pra dar. Bom, pelo menos, eu costumava pensar assim. O que só me deixava deprimida por achar que era a única pessoa na face da Terra a estar sozinha por encontrar defeito em todo mundo com quem eu me relacionava.
Fato: é difícil, não só pra mim, encontrar alguém com quem me relacionar. E mais difícil ainda manter tudo lindo como num conto-de-fadas. Porque, basicamente, todo mundo tem defeito.
Todo mundo quer que o relacionamento dê certo, é lógico. Os filmes dizem que isso é possível e que é tão disponível quanto chiclete em padaria. Mas na verdade, não é bem assim que a banda toca. Encontrar um relacionamento realmente bacana é mais difícil do que encontrar vaga em estacionamento de shopping em final de semana chuvoso. Mesmo assim, você continua procurando, porque sabe que uma hora vai encontrar.
Temos a tendência a achar que só porque os outros estão com suas caras-metade estão, consequentemente, felizes da vida. Casais brigam. Esquecemos disso. A vida deles também não é um mar de rosas. Assim como você não acorda linda e maquiada, com o cabelo penteado e pronta pra vida logo pela manhã. A verdade é que mentimos todos os dias. Saímos bonitos na rua pra mostrar aos outros o que não somos, porque o que queremos mesmo é mostrar aquilo que gostaríamos de ser e matar os outros de inveja por possuir aquilo que eles acham que temos. Complexo, confuso, porém... real.
Um monte de gente adora fazer piada sobre a minha falta de sensibilidade. Cheguei a achar que isso era um defeito, mas acabei percebendo que não é bem assim. Falta de sensibilidade ajuda a manter os pés no chão. Outro dia, na escola onde dou aula, uma menina linda me mostrou um sapatinho de cristal, dizendo que era da Cinderela. Eu, ogra, perguntei se servia no pé dela. Ela, inocente, disse que não. Logo, concluí e não hesitei em esconder dela, que a menininha linda de olhos claros não era a Cinderela... Ué, foi assim que aprendi: o sapato de cristal só servia na Cinderela. Por que mudar a versão de uma história só pra que ela seja agradável e não fruste uma menina de 6 anos, que prefere acreditar em fadas e poções mágicas a encarar o fato de que, um dia - tudo bem que ainda distante -, não existirá príncipe e nem carruagem esperando por ela na saída do trabalho.
Contos-de-fadas não existem. A não ser no mágico mundo de Walt Disney. Aparências enganam e se você ainda acredita em poções mágicas e príncipes encantados, casais felizes e mulheres que acordam com a escova feita... Bem, Bela Adormecida, tá na hora de acordar!

29 outubro 2009

Que tal calar a boca?



Já dizia o ditado... "Em boca fechada, não entra mosca". E eu completo: fechada também não tem como sair o monte de bosta que certas pessoas adoram falar.

Sempre disseram que eu não sou do tipo que fala muito. Verdade. É bem difícil me ver tagarelando pelos cotovelos. Mas isso não quer dizer que deixo de falar aquilo que penso. Até porque posso até ser o tipo quietinha, mas levar desaforo pra casa são outros 500. Só acho que, certas coisas, não precisam ser ditas. Guardá-las pra você, trancadas num cofre a sete chaves, ao invés de jogá-las no ventilador é - em sua maioria - mais seguro, digamos assim. Evita mal-entendidos, explicações desnecessárias, dores de cabeça e perda de tempo com pessoas que jamais entenderiam o que você tem a dizer.

Sou do tipo que respeita a proporção uma-boca-dois-ouvidos, então prefiro deixar a minha boca fechada. É melhor ser a rainha do silêncio a ser escrava das palavras. Tem gente que fala sem pensar, fala mais do que deve e fala mal dos outros, sem levar em consideração, bem... você sabe: que tenho dois ouvidos e consciência de que, quem fala mais do que a boca muitas vezes nem sabe o que está falando.

Ouço mais do que falo e deixo as coisas irem pro ralo antes que eu forme a minha opinião sobre algo. Se não tenho nada realmente importante pra dizer, prefiro não dizer nada. Palavras são capazes de construir e destruir muitas coisas. Falar é uma escolha, não uma exigência. Todo mundo pode escolher o silêncio.

Ser agressivo com as palavras, ofender sem dar nomes, se fazer de nervosinho, xingar meio mundo, como tenho visto por aí, pra mim é só uma forte evidência de fraqueza. Tenho conhecido gente que fala demais, sem ter nada a dizer. Calar a boca, nesses casos, seria o mais prudente. Faça esse favor à humanidade, vai!

Cuidado com o que você diz. Não sou a favor da fofoca, porque acho um vício desprezível. Mas sei ouvir. E bem. E já deu pra perceber que, entre aqueles que não dizem nada, são poucos os que preferem o silêncio.

Shhhh!

28 outubro 2009

Sozinha X Solteira


Engraçado como tem gente por aí que não consegue ficar sozinha. Termina um relacionamento e logo começa outro. E não é porque tá podendo. É porque não consegue mesmo lidar com a solidão. Ser solteiro não é pra qualquer um...
Muita gente deve achar que sou louca pra namorar, casar e ter 8 filhos. Só porque estou à beira dos 33 anos, não quer dizer que vou ser crucificada por estar sozinha. Na verdade, "sozinha". Solteira por opção mesmo, mas não tão só como muita gente deve achar. Modéstia à parte, sou linda, inteligente e interessante. Não me falta homem, o que falta mesmo é homem interessante, interesse da minha parte e amor.
Relacionamentos são complicados. Já tenho problemas demais pra resolver. E se puder escolher com quais lidar ou não, vou acabar optando por aqueles que realmente precisam ser resolvidos. Namoricos não estão na minha lista de prioridade. Antigamente, não vou negar, o que eu mais queria era arrumar um namorado pra preencher algo que me faltava por morar sozinha. O tempo passou, me acostumei com a "solidão" e vi que é bem difícil encontrar alguém que me faça deixar de lado a liberdade de escolher o que eu quero fazer num sábado à noite. Sempre que acho alguém com potencial pro cargo de amado, coloco todas as noites com os amigos na balada, os filmes que eu quero assistir me entupindo de Coca-Cola e chocolate, a vontade de passar o final de semana de pijama em casa, as viagens pra praia, as tardes de sol torrando à beira da piscina e as horas ao lado da minha sobrinha na balança e... acabo optando pela solteirice.
Não entendo essa coisa de que namoros devem ser baseados em sacrifícios das duas partes, abrir mão daquilo que você curte só pra agradar o outro... Gosto da parte divertida. Da companhia, dos beijos, passeios de mãos dadas, cafuné e tudo o mais. Mas aprendi, também, a gostar da minha companhia e das coisas que posso fazer por mim. Sozinha!
Ser solteira não significa, obrigatoriamente, estar sozinha. Tenho mais companhia e atenção do que muita mulher que namora sério e acha que está garantida. A diferença entre nós não é o status ou o homem que ela carrega como troféu, mas o fato de eu saber lidar bem com as noites frias e os Dias dos Namorados all by myself. Sou não só a dona do controle remoto, mas também do meu coração, que vai muito bem, obrigada.

25 outubro 2009

A conta, por favor


Quando se pede a conta, o momento de constrangimento é quase inevitável. A culpa é de certas mulheres com complexo de inferioridade que resolveram assumir o papel do homem e de homens pouco cavalheiros que se aproveitam da oportunidade pra se livrar de uma responsabilidade básica entre os sexos.
Vamos lá pra lição básica: homem é homem, e mulher é mulher. Existe diferença e ela deve ser respeitada. E o momento da conta é uma boa hora pra colocar essa lição em prática. Ou, caso esteja em dúvida se deve ou não levar o relacionamento adiante, veja o momento como um divisor de águas.
Bem, todos nós temos, desenhados na cabeça, o ideal do parceiro. O meu, por exemplo, paga a conta, pelo menos no primeiro encontro (os outros podem ser negociados, mas as circunstâncias variam bastante). Muitos encantos podem ser quebrados neste momento. Não acredito nesse papo de igualdade. Não nessa hora... Sou independente, não tenham dúvidas disso. Moro sozinha, pago todas as minhas contas sozinha. Resolvo todos os pepinos que aparecem sem a ajuda de ninguém. Por isso, aprecio qualquer gesto de cavalheirismo e não pago pela companhia de um homem na minha mesa.
As mulheres que defendem essa bandeira, que se dizem independentes o suficiente pra pagar a conta do restaurante (umas aceitam até dividir a do motel, o que eu acho lamentável), são na verdade pobres carentes e dependentes de um homem que fazem pouco ou nada por elas. E eles, quando dizem que respeitam mulheres que não dependem deles estão, na verdade, apenas se livrando do trabalho que dá em agradá-las e conquistá-las com gestos sutís de cavalheirismo.
A verdade é que eles estão com preguiça de fazer o negócio direito e elas, topando qualquer parada. Não existe nada mais brochante do que, no final do jantar, ouvir um "Então, sua parte é...". Homem que não paga a conta, não valoriza a mulher com quem está. Os tempos mudaram, está todo mundo meio moderno demais, mas certas coisas devem ser mantidas e cavalheirismo está no topo delas.
"Vamos rachar?" pra mim soa como sugestão: rachar a cabeça do cara que sugerir essa idéia.

22 outubro 2009

Ow, bola pra frente!


Devo estar ficando cada vez mais insensível... O fato é que tenho me curado de certas decepções bem mais rápido do que costumava. Sem falar que antes o que me emputecia, chateava, entristecia ou me fazia arrancar os cabelos, hoje em dia, não me incomoda ou me tira do sério. E quando incomoda tem prazo bem curto pra expirar. Pãozinho francês costuma estragar depois que minhas "depressões" já estão curadas.
Talvez seja a minha falta de sensibilidade, mas também não ando com muita paciência pra crises de drama. Hoje, com essa atualização constante de status em Twitter, Orkut e Facebook, tenho percebido como as pessoas andam deprê, dizem tudo o que sentem, o quanto estão tristes e quando pensam em se matar. Ninguém mais faz questão de se trancar no quarto pra chorar escondidinho, afogar as mágoas pra depois sair de cara limpa, como se nada tivesse acontecido. Tá tudo muito exposto. Deprimente não é você tomar um pé-na-bunda, se decepcionar com um amigo ou ficar chateado com alguma coisa no trabalho. Triste mesmo é ler status... Nem o Jornal Nacional traz tanta desgraça!
Acho que todo mundo deve sofrer pra crescer e cada um tem um tempo pra voltar à tona. Mas, convenhamos, espalhar a tristeza é o fundo do poço! Se você não tem vocação pra emo, não faça com que sintam pena de você. Não existe nada pior do que se fazer de coitado. Bola pra frente... Nem que você tenha que chutar as dele pra se sentir melhor!

21 outubro 2009

Ponto de vista


Acredito que tudo na vida é uma questão de ponto de vista. Pelo menos foi o que aprendi com ela. Aos 15 anos, por exemplo, você vê alguém de 60 como o ser mais caquético e gagá do universo. Quando chega aos 30 e fica sabendo que um idoso de 60 anos morreu, logo pensa: "nossa, coitado, tinha a vida inteira pela frente ainda, é uma pena morrer tão jovem".
Acho que tudo por aqui depende de que lado da mesa você está. Tem gente que gosta de sentar dos dois lados. E não é porque tem opinião formada sobre tudo, mas porque simplesmente não sabe nada sobre nada, apesar de gostar de falar de tudo. Falta de conhecimento de causa é uma merda!
Pontos de vista podem ser mudados. E, às vezes, até devem. Mas palpitar, falar, xingar, resmungar sem fundamento, não dá. Há pouco tempo, uma pessoa que conheci dizia por aí que me achava maravilhosa, hoje - aposto - que os adjetivos atribuídos a mim não são lá tão positivos como este. Afinal, a pessoa que ele achava chata, gorda e sem graça se tornou - num piscar de olhos - linda, guerreira e inteligente. O que será que diz a meu respeito por aí?
A verdade, sejamos honestos, é que as coisas sempre foram do jeito que são. Nunca fui só maravilhosa, assim como a vida não é toda cor-de-rosa. O problema é que sempre olhamos pra um lado apenas da questão, aquele que geralmente nos agrada mais, e costumamos criticar aquele que não conhecemos. Tenho meus defeitos, como todo mundo tem. Mas não sou feita só deles.
Pra mim, quem muda de opinião, ou ponto de vista, como a Madonna muda a cor do cabelo dela, é porque não sabe bem o que quer da vida. Não existe nada pior do que não saber que decisão tomar, que rumo seguir, e pior, pré-conceituar aquilo que não conhece, rotular pessoas como mercadorias. Preguiça é pecado capital!
Tudo bem trocar pontos de vista. Mas respeite a proporção. Temos dois olhos, dois ouvidos e apenas uma boca. Fale menos, observe e escute mais. Antes de falar, analise. Tem muito ponto de vista por aí que não anda enxergando bem... E nestes casos consultar o oftalmologista não resolve mesmo!

19 outubro 2009

E aí, vamos casar?


Já faz um tempo que quero postar algo sobre isso, mas sempre aparece um assunto mais interessante e acabo deixando este de lado. Vai ver, inconscientemente, é exatamente neste setor que eu deixo a parte de relacionamentos na minha vida: de lado. Lá no segundo plano... Pra quando assuntos menos interessantes aparecerem.
Parece incrível, mas um monte de gente que conheço deu pra namorar sério agora. E isso inclui galinhas e putos de ambos os sexos. Bom, enquanto eles estiverem saindo juntos, tá bom. O negócio é que muitos desses casais (e não só o de putos) mal se conheceram e... putz, já estão namorando. Oficialmente! Levam pra casa, apresentam a família, o quarto, a cama e todas as intimidades. Hoje em dia, namora-se por namorar, pra não ficar sozinho. E diz que ama como se pede um copo d´água. Sem amar.
Pra ser bem sincera, apesar de ainda acreditar no amor, não vejo isso como algo positivo. Os bons olhos embaçam um pouco nessas horas e acabo não vendo respeito nenhum em relações assim. Tudo bem, devem existir as exceções, de afinidades a primeira vista, mas conhecer o outro, saber se o santo bate, se é bom ficar junto, se vale a pena juntar os trapos, se dá pra aturar os defeitos leva tempo. É algo que se constrói no dia-a-dia. E não do dia pra noite. Os casais não respeitam mais o tempo, aquela coisa de descobrir o outro, conquistar e quando surge a primeira falha, dá-lhe pé na bunda. É tudo tão rápido que, quando acaba, parece que nem começou: vai cada um pra um lado, sem sentimentos, sem ligação nenhuma, sem história. Às vezes, chego a pensar que pessoas assim devem fazer parte de algum tipo de pesquisa ou experimento. Ou que eu fiquei presa na cápsula do tempo... lá do tempo da minha avó!
Hoje recebi um e-mail de uma pessoa com quem não troco um "oi" há meses. Pro meu espanto, ele me pediu (virtualmente) em casamento. Eu tento ser moderninha, mas certas coisas devem respeitar a tradição. Expliquei pro dito cujo que mal o conhecia, acreditando que o "quer casar comigo" fosse uma brincadeira. Mas não era! Razões pra união? Eu sou brasileira e bonita. Poderíamos morar juntos e nos conhecer. E pra quê mais, né? Afinal, os relacionamentos de hoje não são baseados em afinidades e convivência. E sim em facilidades e conveniências. E este proposto a mim se encaixa perfeitamente nos padrões da atualidade. Sou conveniente a ele, como um DVD que deve ter visto no e-Bay.
Infelizmente este padrão moderninho não se encaixa no meu. Meu coração ainda é muito romântico pra entender esse tipo de "compromisso". Ainda resta um pouco de moral e bom costume desse lado do teclado. Vai ver que é por isso que acabo deixando esses assuntos pra segundo plano. Enquanto não colocarem o coração onde ele deve estar - em primeiro lugar - e respeitá-lo como tal, vou continuar preferindo as coisas do jeito que eles estão. Já dizia o ditado: antes só, do que mal acompanhada. Dormindo com o inimigo é um ótimo nome pra filme, e que ele permaneça na ficção.

18 outubro 2009

Crime virtual


Bem que escrever errado poderia estar na lista de crimes virtuais e deveria dar cadeia! Seria como não saber cantar o Hino Nacional. Tanta gente criticou a (coitada da) Vanusa, mas na hora de escrever dá um show... de horror!
Hoje existem tantos recursos pra saber se tal palavra é com x ou ch, ss, s, ç, se tem acento ou não, se a concordância está certa, que não é nada aceitável, ou bonito, escrever errado. Joga no Google, usa o Word, dicionário online, pergunta pra sua empregada, que se bobear é mais esperta do que você que passa horas no computador ao invés de estudar. Pelo amor de Deus, você só está usando a língua que passou - no mínimo - 8 anos aprendendo na escola. Aquela que você fala todos os dias! Aquela que você lê até em site pornô!
Não existe essa conversa de que "ah, mas hoje em dia pode, na internet pode tudo", porque isso não me convence de que você é moderninho. E sim de que a ignorância reina aí na sua cabecinha e que é mais fácil usar a desculpa de que na internet pode tudo do que admitir a sua burrice.
Duvido que muita gente por aí seria aprovada na redação de um vestibular com o vocabulário pobre que tem. Prova de que minha teoria de que "não pode tudo" está mais do que certa. Às vezes, pra entender um scrap que me mandam ou uma mensagem no MSN, juro, preciso ler em voz alta pra tentar dar um sentido a tanto K no lugar de Q, ou contrações no lugar de palavras reais. Eu teria vergonha de escrever algo que não sei e deixar exposto pra todo mundo ver.
Isso sem falar no inglês que nego por aí acha que fala e abafa. Gente, por favor, antes de tentar uma segunda língua (eu concordo, inglês é bem mais fácil, gramaticamente falando), aprendam aquela que seu país usa oficialmente. Tudo bem que nosso próprio presidente não é exemplo pra isso, que é um iletrado e precisa que alguém escreva o discurso pra ele a fim de evitar o "pra mim fazer". O tupi-guarani já foi extinto, então por que ainda muitos de vocês insistem em escrever como índios?

16 outubro 2009

Chorar é bom!


Há quanto tempo você não chora um choro daqueles bons, de deixar a cara inchada e fazer você passar a noite pensando em qual desculpa vai dar no dia seguinte quando perguntarem o que houve? Confesso que já fui mais chorona... Mas, ultimamente, tenho segurado a barra e nem filme romântico me faz perder a linha. O que eu ganho com isso, eu não sei. Mas cheguei a conclusão de que com o tempo aprendemos a conter as emoções e fica difícil derrubar lágrimas até mesmo quando quebramos a perna.
Chorar faz bem, poxa! A vida não é bela o tempo todo. Levamos rasteiras, nos decepcionamos com as pessoas, ficamos tristes, sofremos... Chorar só leva tudo isso embora, limpa a área, dá forças pra começar de novo. É como um ponto final. Necessário. Fingir que somos fortes só nos deixa, na verdade, mais fracos e vulneráveis.
É verdade, porém, que com o tempo você vai percebendo que nem todas as situações que te faziam perder os cabelos no passado (por exemplo, homens) valem tanto sofrimento, cara inchada ou mesmo uma lágrima sequer. Você chora um pouquinho e logo tá se perguntando: "mas que porra é essa?". Levanta a cabeça e dá graças a Deus! Segue em frente e apela, no máximo, pra uma panela de brigadeiro.
Houve um tempo em que bastava que as mulheres chorassem pra conseguir o que queriam. Ah, bons tempos aqueles... Mas, estamos cada vez mais parecidas com os homens, duronas na quedas, mais fortes que Chuck Norris. Homens costumam ter pavor a mulheres que se comportam como mulheres. Querem que sejamos iguais a eles: que nossos conhecimentos sobre futebol e carros sejam similares, que sejamos independentes, racionais e, ao mesmo tempo, gostosas. Chorar? Nem pensar... Homem não choraria nem na morte do melhor amigo!
Eles não sabem o que estão perdendo... Se tivessem um pouquinho mais de sabedoria, perceberiam que não há nada melhor do que chorar e começar tudo de novo. Chorar lava a alma. Se ninguém mostra suas fraquezas, nenhuma relação pode existir, seja ela de amor ou de amizade.
Chore. Muito. Tudo o que precisa. A cara fica inchada um dia. E você feliz pro resto da vida!
Mas vamos combinar uma coisa: tem que valer a pena, hein!

14 outubro 2009

Qual é o seu preço?


Cada um sabe o valor que tem. Ou, pelo menos, deveria saber. Eu, por exemplo, aprendi a calcular o meu e não importa o que façam ou digam, nada vai mudar o meu "preço". Posso sofrer reajustes, mas descontos, jamais!
É engraçado como muita gente faz de tudo pra se encaixar e nessas deixa de lado o valor que tem. Seja no que for... Relacionamentos, trabalhos, na galera, no mundo. Esquecem os princípios e abrem mão da própria personalidade só pra fazer parte de um mundo ao qual ele, talvez, nem pertença.
Já vi gente mudar o estilo, a vida, o jeito de ser e pensar e quebrar a cara ao perceber que nada disso valia a pena. Falta de amor próprio, dá nisso. Essas coisas, como diria alguém bem mais sábio do que eu, aprendemos com a vida.
Já servi de capacho pra muita gente. E quem não passou por isso? Hoje, procuro apenas agradá-las fazendo aquilo que está ao meu alcance. E só. Sorte de quem valoriza. Quem perde o respeito, sai da minha lista. Não tenho vocação pra amostra-grátis e cada experiência negativa só faz aumentar o meu preço.
Não nego: já fui maria-vai-com-as-outras. Mas na idade certa e durou o tempo que deveria durar pra ensinar alguma coisa. Não vale a pena deixar de ser quem somos só pra agradar quem achamos que vai gostar. Nessas você deixa de fazer feliz uma pessoa: você mesmo. E é essa pessoa quem mais importa. Pelo menos, deveria, pra você.
O meu preço é bem alto. Não entro em liquidação e nem aceito financiamento. Se achou o produto caro, logo ali deve ter uma lojinha de R1,99, produto meia-boca, mas sabe como é... é o que cabe no seu bolso...

13 outubro 2009

Lei da compensação


Estamos em 2009, certo? Mas as diferenças entre homens e mulheres no campo profissional ainda fazem jus ao tempo pré-histórico. Infelizmente. Apesar de termos, em média um ano a mais de estudos do que eles, ainda ganhamos quase 30% a menos.
Mulheres não são burras e nem merecem trabalhos submissos, como muitos homens pensam. Aliás, os que pensam assim merecem, no mínimo, meu desprezo. Mas, somos talvez modestas, por aceitar esta situação e não nos importar. A diferença é que não precisamos sair por aí ganhando mais pra sentir que somos melhores. Não sou feminista, pelo amor de Deus. Mas realista, sim.
Homem tem pinto, né? E qual a primeira coisa que aprende a fazer com a régua quando descobre pra quê ela serve? Medir o tamanho do dito cujo. E se não tiver certeza de que o dele é o maior, perde o chão e não funciona. Então, por que receberiam menos do que as mulheres e aceitariam isso numa boa?
Já que ganhamos menos, nada melhor do que, de vez em quando, fugir das responsabilidades pra fofocar e dar uma espiada na vida alheia. A mulherada comanda os sites de relacionamento. Se pensar que somos maioria no planeta, dá até pra entender a vantagem nesse número. Somos 57% dos usuários do Twitter e do Facebook, e no MySpace já chegamos aos 64%. Mulher que sou, estou em todas as redes.
Navegando em outras praias, dá pra entender porque a maioria dos membros do Digg são homens (64%): lá eles dominam, pois a maior parte dos assuntos tem a ver com sexo, mulher pelada e carros... Convenhamos, coisa de quem ganha mais e nem sabe com o que gastar!

12 outubro 2009

30 (longos) dias...


Daqui um mês vou acordar com 33 anos. Nunca achei que chegaria tão longe... Afinal, Jesus morreu com a minha idade e ele era um santo. Bizarro, né? O que acontece é que nesta época do ano eu acabo pensando nas coisas mais malucas que alguém pode imaginar. Como esta, por exemplo. Talvez por isso chamem isso de inferno astral.
Esse ano começou uns dias mais cedo. Entrei na toca, pra ficar na minha, em casa mesmo, fazendo coisas que eu curto, longe de pessoas que possam tirar a minha paz ou que me deixam confusas. Anti-social mesmo! Pensando, pensando, pensando... Observando o que acontece a minha volta. Tomando algumas decisões. E eliminando tudo aquilo que não me faz bem, ou pessoas que não me acrescentam em nada. Reciclar é sempre bom. Às vezes, mais do que necessário. Talvez por isso nem relute quando algo que poderia me surpreender no resto do ano acontece nesta fase. O botão do "foda-se" foi acionado e tem dia certo pra ser desativado: 12 de novembro.
Por outro lado, já começo a pensar nas comemorações. E a infernizar (talvez por isso inferno astral) as pessoas com a contagem regressiva. Quem me conhece sabe que eu adoro comemorar meu aniversário e conto mesmo os dias pra isso. Igual criança! É como se eu tivesse que começar um caderno novo, num novo ano letivo e ter a oportunidade de escrever mais 365 páginas nele. É muita sorte... É fogo!

11 outubro 2009

Pensamento feminino


Eu devo ser meio antigona pra essas coisas, mas não consigo entender o que leva uma mulher a tirar a roupa pra uma revista ou site. E posso ser ainda mais antigona, ou até mesmo a única a ter bom senso, pra achar que isso tem a ver com prostituição. Ué, vamos lá: vender o corpo é prostituir-se. Ou não? Pelo menos foi assim que aprendi.
Um médico, por exemplo, estuda a vida toda pra ser quem é, trabalha duro e recebe o salário dele. Ou seja, é pago pelos serviços que presta. Nada mais justo. A mesma coisa eu. Ou você. Trabalha horrores e é (ou não, às vezes!) recompensado financeiramente pelos serviços prestados. Daí, a moça vai lá, tira a roupa, vende o produto dela (leia-se, o corpo) e ganha pra isso.
Já trabalhei em revistas de mulher pelada. Que fique bem claro: na parte inteligente, aquela que ninguém lê. E não conseguia entender o motivo que levava tanta mulher a posar pelada. Já vi de tudo... Feia, bonita, gorda, magra, mulher que se acha, mulher que tem que se achar mesmo porque é, mulher que deveria vestir burca porque é um trambolho sem roupa. Mas até hoje não consegui entender o que leva todas elas a aparecer na capa de uma revista como veio ao mundo. Tá certo, ganha-se muito dinheiro com isso. Mas tirando o financeiro, qual o objetivo? Mostrar talento?
Juro... ainda vou entender!

10 outubro 2009

O que te faz feliz?


Quisera eu ter o segredo da felicidade. Teria economizado tempo e um dinheirão com terapia, além de passar 100% do tempo sorrindo à toa. A boa notícia é que sei que não sou a única nesse barco.

O ser humano tem essa mania esquisita: a de nunca estar feliz com nada. Quem não acha a grama do vizinho mais verdinha e saudável é porque está acomodado. E mesmo gente acomodada é infeliz. Quem é saudável de verdade vai sempre achar que poderia ganhar mais, ter um carro melhor, morar numa casa maior, ter amigos mais legais, sair com alguém mais bonito e gostoso... Mesmo tendo tudo aquilo que um monte de gente inveja, você ainda vai achar que tem pouco e que é infeliz.

Felicidade, aliás, parece estar sempre num patamar mais alto do que aquele que podemos alcançar. Isso, na verdade, acontece porque estamos sempre nos comparando a alguém, ao invés de valorizar aquilo que já temos em mãos. Ou porque valorizamos demais aquilo que é material, quando na verdade o que mais nos faz feliz, dificilmente pode ser comprado no varejo. É errado deixar que a nossa felicidade dependa dos outros. Até porque os outros estarão sempre mais interessados em achar algo que os façam mais felizes ao invés de valorizar o fato de que ele te faz feliz. Ninguém é mais responsável pela sua felicidade do que você mesmo.

O que o outro faz pode até ser parte dela, mas deixar que o outro seja a sua felicidade só vai trazer o contrário. O que te faz feliz? Uma panelona de brigadeiro? Acordar tarde, sem despertador? Um dia ensolarado na praia? O sorriso de quem ama? Um e-mail no começo do dia? Um banho quente no final do dia? Um dia inesquecível no parque?

Eu já tenho a minha lista...

08 outubro 2009

13 anos


Mulheres, já pararam pra pensar que homem é um ser que não evolui? Nada contra a espécie, adoro, e acho que até morreria por um. Mas é bom deixar avisado, que teria que valer muuuuito a pena pra chegar a este ponto da loucura. Ainda consigo perfeitamente viver sem um.

Mas é triste saber que eles nunca passam dos 13 anos.

Quando eu tinha 13 anos, me apaixonei loucamente por um menino lindo, de 13 anos também. Namoramos, foi ótimo. A gente se divertia horrores, curtia as mesmas coisas, falava a mesma língua. Mas fiz 14, 15, 16 anos... e descobri que todos os demais ficaram parados nos 13. É por isso que tenho a sensação (pedófila), às vezes, de estar saindo sempre com caras mais novos do que eu.

Você quer manter um relacionamento bacana, e o cara só pensa em sexo. Você quer conversar coisas interessantes, ele só quer jogar videogame. Enquanto você curte livros, ele ainda coleciona Playboy ou sabe de cor o link de todos os sites de sacanagem. Você tenta combinar um programinha e ele quer ver futebol. Se você pega uma gripe, levanta da cama e vai trabalhar, enquanto ele precisa de mimos e parece estar a beira da morte, porque simplesmente não consegue lidar com febre e dores no corpo. Se vocês brigam, ele age como se fosse o dono da bola, leva tudo embora e ninguém joga mais!

Sexo, videogame, mulher pelada, futebol e manha... Coisas típicas dos garotos de 13. Falo isso porque trabalho com um monte de meninos nesta idade e vejo neles os mesmos hormônios e idiotices que vejo nos homens da minha idade. E não percebo nenhuma evolução. A não ser a vontade enorme que eles têm em ficar presos no tempo. É, maturidade é qualidade pra poucos. Depois é mulher que não evolui...

07 outubro 2009

Tem que valer a pena


No mundo dos negócios existe um cálculo chamado custo/benefício, que deveria ser usado em todas as circunstâncias da vida. O que todo mundo quer é se jogar nas coisas boa, sem pensar nas consequências. Mas a vida, mais cedo ou mais tarde, costuma mandar a conta.


Quem é que não gosta de comer um monte de besteiras, se entupir de chocolate, refrigerante, fritura e etc.? Mas se fizer isso, no dia seguinte vai morrer de remorso. É assim com tudo. Não só com a comida, mas com a diversão, os romances, o trabalho... Se fizer em excesso, vai sempre bater o arrependimento.


Existem dias em que tudo conspira a favor. A vida fica maravilhosa e você esquece que existem problemas. Mas eles existem e os mais difíceis de resolver são aqueles que envolvem sentimentos. Porque são nessas horas em que a gente costuma mandar a razão pro espaço e cair de boca na vida. "Ah, tá tudo tão bom, quero mais é aproveitar!", você pensa. Certo? Pois é... Daí você vai lá, deita e rola, curte tudo, sem ponderar nada, igualzinho ao que faria se pudesse comer chocolate todos os dias sem pensar nas consequências. Mas chega uma hora em que a vida vai entregar a conta, porque ela sempre entrega...

Antes de tomar qualquer decisão mais radical é sempre bom pensar, mas pra raciocinar é necessário ter a cabeça fria. E é claro que não se pode - e nem se deve - ser sensata o tempo todo. Mas é importante que a conta seja paga com prazer. E só pagamos com prazer aquilo que valeu de verdade.

05 outubro 2009

Fechado pra balanço

Acho engraçado como as pessoas gostam de ser psicólogas nas horas mais inconvenientes. Já fiz terapia, pagava uma grana por isso, mas ia lá ouvir conselhos com hora marcada, com uma profissional de verdade.

Tem gente que costuma dizer que terapias não servem pra nada. Mas eu aprendi muito com ela. Aprendi, por exemplo, a ignorar qualquer tipo de conselho. Já dizia o ditado: se conselho fosse bom, ninguém dava, vendia. E eu sou pobre pra comprar conselhos, prefiro gastar minha grana em roupas, que me fazem muito mais feliz.

Toda vez que alguma coisa ruim ou triste acontece comigo, eu preciso de um tempo pra me recompor. Tem gente que faz o contrário: sai, enche a cara, vai ver os amigos, conversar, cair na esbórnia. Eu não. Preciso de tempo. Preciso sumir. Preciso pensar. Ficar sozinha. Aprender. Ficar mais forte. Mas é incrível, quase ninguém respeita isso.

As pessoas acham que devemos reagir aos nossos problemas e tristezas como elas reagiriam aos problemas e tristezas delas. Já cheguei a ouvir que, por agir assim, me isolando do mundo, estava sendo egoísta, não ligando pra preocupação das pessoas que gostam de mim. Egoísta? Eu?!

Agindo assim, são incapazes de perceber que, quanto mais tentam me fazer reagir como acham que deveria, mais me afastam deles. Tudo o que eu menos preciso é palpite. Se quisesse conselho, estaria ainda frequentando a terapia. Não preciso de ajuda. Já aprendi a lidar com essas situações. Já aprendi a reconhecer qual é o melhor remédio pra essas horas. E já aprendi que não tenho que mudar isso só pra não ver triste quem ainda não entendeu como eu funciono.

Me dê um tempo. Me deixe sozinha. Não bata na porta. Não diga que sumi. Por favor, não incomode. Quando eu quiser, eu volto... Inferno astral, logo mais passa. Por enquanto, tô fechada pra balanço.

29 setembro 2009

Vai estudar!

Li o resultado de uma pesquisa que me deixou triste: quase 80% dos adolescentes menores de 15 anos já beberam pelo menos uma vez na "vida", e 30% já tomaram um belo porre! Pra quase 100% deles comprar bebida é a coisa mais fácil do mundo e metade já fez isso na companhia de amigos.

Tem gente que pode até pensar que o resultado é forjado, que isso é surreal, que não existe. Imagina... menores de 13 anos bebendo algo que não seja suco, refrigerante ou leite? Pois é... É triste, mas é a realidade. Juro que fiquei chocada a primeira vez que ouvi de uma aluna minha histórias do primeiro porre dela aos 13 anos.

Talvez eu fosse uma tapada aos 15 anos. Mas "na minha época" ninguém bebia assim. Aliás, ninguém nem sequer bebia! Pode parecer discurso cristão (coisa que eu não sou!), mas falta família pros adolescentes hoje em dia.

Trabalho com eles e sei bem o que se passa na vida de cada um. E na cabeça também. Infelizmente, não é raro ouvir - depois do final de semana - que muitos deles foram pra festas na casa de amigos, também menores de idade, onde o que mais chamava a atenção era o open bar. Isso pra não falar em outros tipos de drogas que esse povo, aos 14-15 anos, já experimentou. Nem eu, com quase 33 anos de vida, bebi o que essa garotada bebeu com metade da minha idade.

Vender bebida a menores de idade é crime e dá cadeia. Mas quando quem compra são os pais, eu sou a favor da pena de morte. Não acho errado que seja ensinado dentro de casa o valor das coisas e que, nessas lições, possam existir aulas práticas. Afinal, a primeira vez que experimentei álcool (e cigarro, apesar de não fumar) foi quando ainda era criança e com o consentimento dos meus pais. Mas oferecer festas em casa pros filhos e amigos deles (filhos de outros pais) regada a cerveja, vodka e uísque já é passar dos limites antes mesmo do primeiro gole.

Adolescente tem que estudar, curtir a vida de forma saudável, ter os pais por perto pra ensinar o que é limite, o que é certo e o que pode causar dor lá na frente. Mas, o que se pode esperar de um país onde o que reina é a impunidade e o que o próprio presidente descaradamente mais bebe é cachaça? Estudar e ficar sóbrio pra quê, né?

26 setembro 2009

15 tweets de fama


Quem me conhece sabe que sou completamente (e eu falo sério) contra a inclusão digital. Tudo aquilo que é liberado pra todo mundo acaba virando o samba do crioulo doido. O povo perde a noção do bom senso. De verdade!
Quando o Orkut foi criado, tinha aquela história de ter que ser convidado por um amigo pra fazer parte da rede. Depois que liberou, virou zona. Agora, todo mundo se acha modelo. E deve agradecer a Santo Expedito todos os dias pelo aumento da quantidade de fotos que podem ser incluídas nos álbuns. E o pior: acham legal adicionar Deus, Jesus Cristo e todos os apóstolos mesmo sem conhecê-los. E pior ainda: mesmo não conhecendo, chamá-los de amore, lindo, querido.
Não felizes o bastante com o Orkut? Ah, criaram também uma conta no Facebook (e encheram o saco de todos os amigos com aquela história de Mafia War, Farmville e quizzes pra saber qual conselho a Maria Betânia te daria pra o dia - só pra informação dos meus amigos, tenho todos estes aplicativos bloqueados na minha página, então jamais vou saber o dia em que a sua ovelha tão cute morrer, sorry!). Muitos também postam todos os dias milhares de fotos fazendo biquinho no espelho do banheiro no Fotolog (lamentável deve ser não ter nenhum dos amigos do Orkut pra tirar uma foto sequer pra eles, né?). E a última gota d'água: fizeram uma conta no Twitter!!
Pois é... o Twitter! Às vezes, tenho a sensação de que a única frase em inglês que esse povo sabe responder é "What are you doing?". E tem gente que faz questão de realmente dizer, segundo a segundo, que raios está fazendo. Como se fosse muito interessante saber a hora que um Zé Ninguém acordou, ou que a Fulaninha foi dormir ou o que comeu no lanche da escola.
Eu lá quero saber o que você faz da vida? Segundo a segundo? Pelo amor de Deus!! Escreva um diário, e guarde-o na sua gaveta. Não seja desagradável, incomodando os outros, contando sua vida e tentando fazer parecer que ela é interessante. É famoso? Tem algo a dizer? Então, sinto muito, sua vida não me interessa!
É por este e outros zilhões de motivos que sou contra a inclusão digital. É legal saber o que os outros pensam sobre determinado assunto, contar uma piada de vez em quando, mandar uma frase legal... Mas saber a hora que você caga e peida? Ah, no... Thank you for sharing. Mas eu prefiro o seu anonimato!

22 setembro 2009

Por acaso, você faz melhor?


Tem gente que nasceu só pra encher o saco alheio. É incrível o dom nato dado a esse tipo de gente: o de criticar tudo e todos. O que mais me irrita é o fato de que quem gosta de meter o pau na iniciativa do outro é, geralmente, aquele (a) Zé Mané que não faz porra nenhuma da vida. Ou até faz... só que não passa do quesito meia-boca. Mas encher o saco, palpitar, apontar defeitos, é com ele (a) mesmo (a). Se ganhasse dinheiro com esta especialidade tava rico (a). Mas, fazer que é bom.... nunca!
Criticar é muito fácil. Qualquer um é capaz. Na verdade, não precisa nem fazer força. Iletrado ou diplomado. Não importa, qualquer um pode palpitar. A diferença é que quem critica, raramente, faz. Porque difícil mesmo é ir lá, arregaçar as mangas, colocar a mão na massa, dar a cara a tapa, fazer acontecer. Na verdade, morro de pena daqueles só sabem falar que fariam isso ou aquilo diferente, que adoram apontar os erros do que já está pronto, que sentem prazer em diminuir o outro pra - quem sabe - se sentir aquilo que não é. Considerações deste tipo de gente pequena, seja ela qual for, merecem ser descartadas. Iguais à elas.
Já estive em posições em que muitos criticariam aqueles que estavam abaixo de mim. Porém, jamais critiquei as pessoas que conheço, com quem trabalhei ou aquilo que faziam e fazem. Principalmente meus amigos e as pessoas de quem eu gosto. Posso achar uma merda, mas prefiro guardar a minha opinião a dizer o que mudaria. Nunca disse que faria diferente o que todos eles fizeram. Basicamente porque eles fizeram. Não eu. Eles merecem os méritos. Não tive a brilhante idéia de tomar aquela iniciativa, não me dei ao trabalho de fazer aquilo que passaram horas fazendo. Eles fizeram exatamente aquilo que eu não fiz. Merecem, portanto, o meu respeito. Admiro quem tem a coragem de tentar. Coisas pequenas ou grandes, pra mim, não faz diferença. Tenho pena mesmo daqueles que ficam com a bundona chata sentada aí falando mal dos outros.
Sou da seguinte teoria: se não está quebrado, não tem o que consertar. Ou seja, se você não tem capacidade pra fazer igual, ou melhor, não tente mudar o que alguém já fez. Não dê palpites. Cale a boca. Falar é fácil demais. E aprende-se cada vez mais cedo. Boca, todo mundo tem. Até bicho. Inteligência? Coragem? Força de vontade? E capacidade? Ah, isso é pra quem está menos preocupado em procurar a perfeição, e sim em, simplesmente, fazer.
Fale menos. Faça mais. Melhor, faça como quem faz: faça a diferença.

15 setembro 2009

Eu não mando aqui


Estava pensando... Por que nascemos com o coração no lugar errado? Ele deveria estar na cabeça, deveria ser racional, igual equações matemáticas, cheias de lógica (se bem que jamais consegui entendê-las também). Deveria... Mas não está. Ninguém gosta de alguém porque quer... Gosta-se porque sim. E ponto. Do contrário, as pessoas mais inteligentes jamais se apaixonariam, ou sofreriam menos ou saberiam controlar melhor o que sentem.

Ninguém gosta de outra pessoa pelas qualidades que ela tem. Já dizia Arnaldo Jabor que se isso fosse verdade, os honestos, simpáticos e não fumantes teriam uma fila enorme de pretendentes. O amor não obedece nenhuma razão. Tem gente que tem tendência a amar os certinhos, e outros... os cafajestes. Tem gente que não demonstra o que sente, outros mostram demais. Tem gente que ama pela paz que o outro traz, enquanto alguns amam pelo tormento que este sentimento provoca. Tem gente que procura segurança no amor, tem gente que prefere aproveitar cada segundo como se fosse o último. Você gosta do cheiro do outro, do toque que só ele tem, do beijo, do calor, da companhia e da cumplicidade que não conseguiu encontrar em mais ninguém. Gosta, e pronto. Não dá pra explicar o porquê. Porque se conseguisse, não estaria usando o coração.

Não importa. Gostar é assim. Simplesmente é. Não existe regra. Não funciona assim, ou assado. Não é algo sobre o qual se tem controle. Honestos, bonzinhos e simpáticos existem aos montes por aí, mas ninguém consegue ser igual àquele (a) filha da put*, galinha, miserável, safado (a) por quem você se apaixonou...