13 outubro 2009

Lei da compensação


Estamos em 2009, certo? Mas as diferenças entre homens e mulheres no campo profissional ainda fazem jus ao tempo pré-histórico. Infelizmente. Apesar de termos, em média um ano a mais de estudos do que eles, ainda ganhamos quase 30% a menos.
Mulheres não são burras e nem merecem trabalhos submissos, como muitos homens pensam. Aliás, os que pensam assim merecem, no mínimo, meu desprezo. Mas, somos talvez modestas, por aceitar esta situação e não nos importar. A diferença é que não precisamos sair por aí ganhando mais pra sentir que somos melhores. Não sou feminista, pelo amor de Deus. Mas realista, sim.
Homem tem pinto, né? E qual a primeira coisa que aprende a fazer com a régua quando descobre pra quê ela serve? Medir o tamanho do dito cujo. E se não tiver certeza de que o dele é o maior, perde o chão e não funciona. Então, por que receberiam menos do que as mulheres e aceitariam isso numa boa?
Já que ganhamos menos, nada melhor do que, de vez em quando, fugir das responsabilidades pra fofocar e dar uma espiada na vida alheia. A mulherada comanda os sites de relacionamento. Se pensar que somos maioria no planeta, dá até pra entender a vantagem nesse número. Somos 57% dos usuários do Twitter e do Facebook, e no MySpace já chegamos aos 64%. Mulher que sou, estou em todas as redes.
Navegando em outras praias, dá pra entender porque a maioria dos membros do Digg são homens (64%): lá eles dominam, pois a maior parte dos assuntos tem a ver com sexo, mulher pelada e carros... Convenhamos, coisa de quem ganha mais e nem sabe com o que gastar!

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