Ninguém acredita na idade que eu tenho. Também, que diferença isso faz? Parecer mais nova, bem mais nova, do que sou não me traz nenhum benefício. Bem, também não me faz mal. Pode, no mínimo, me fazer economizar em cremes antirugas num futuro, talvez, próximo.
Não é a quantidade de velas que colocamos em cima do bolo a cada aniversário, ou o ano do seu nascimento, que faz de você mais ou menos experiente. E nem tudo aquilo o que você já viveu. Ou o que aprendeu ao longo do caminho. Nada disso faz de ninguém mais sábio do que os outros, porque sempre (sempre!) temos algo a aprender.
Pra se viver de verdade não é necessário fazer ou passar por grandes feitos, espetáculos ou grandes demonstrações. Não é preciso ter viajado o mundo. Não é preciso lembrar todas as fórmulas de matemática de cor. Falar todos os idiomas possíveis, ter diploma universitário ou concluído uma pós-graduação. Não é preciso ser independente, ter morado sozinho ou ser dono do próprio nariz. Isso não ensina nada a ninguém.
A vida é feita de pequenos gestos e atitudes. Um olhar, um sorriso, um abraço ou uma palavra na hora certa, ensinam muito mais e podem fazer toda a diferença.
30 março 2010
25 março 2010
Infinito
Quando eu era criança, eu gostava de brincar de "infinito". Falava pros meus amigos que gostava tanto, tanto de alguém ou de algo, que só o infinito poderia medir. Só mais tarde fui descobrir que o infinito - quase sempre - tem fim.
A vida separa as pessoas. O que é infinitamente triste. O trabalho sem fim faz com que passemos a dar prioridade a outras coisas, que não aquelas que fazem bem ao coração. E, aqueles que costumávamos amar infinitamente se afastam, porque por infinitas vezes são trocadas por coisas infinitamente menos importantes.
O tempo passou e continuo gostando das pessoas (ou de certas pessoas) do tamanho do infinito. Porque tudo aquilo que tem fim, conseguimos medir e contar. Mas isso, esse gostar infinito, não. É impossível colocar tamanho sentimento em palavras. Porque não tem tamanho. É infinito, e ponto. Apesar de "infinito" e "ponto" serem bem contraditórios...
A vida separa as pessoas. O que é infinitamente triste. O trabalho sem fim faz com que passemos a dar prioridade a outras coisas, que não aquelas que fazem bem ao coração. E, aqueles que costumávamos amar infinitamente se afastam, porque por infinitas vezes são trocadas por coisas infinitamente menos importantes.
O tempo passou e continuo gostando das pessoas (ou de certas pessoas) do tamanho do infinito. Porque tudo aquilo que tem fim, conseguimos medir e contar. Mas isso, esse gostar infinito, não. É impossível colocar tamanho sentimento em palavras. Porque não tem tamanho. É infinito, e ponto. Apesar de "infinito" e "ponto" serem bem contraditórios...
22 março 2010
Dói mesmo!
Depois do meu pai sofrer 2 ataques do coração, fiquei sabendo que coração não dói. Palavra de um médico. É quase impossível diagnosticar um infarto por causa da dor. Sente-se um incômodo nas costas ou uma sensação de azia, que muita gente confude com outros mal-estares, procura um massagista ou acha que comeu demais e apela pro anti-ácido.
Sempre acreditei nesse médico, que era muito conceituado. Mas tenho absoluta certeza de que ele estava enganado. Coração dói. Dói mesmo! E muito. Aperta de um jeito, faz a gente chorar, tira o apetite e dá um desânimo difícil de curar.
Dores físicas, por piores que sejam, podem ser medicadas. Aspirina pra dor de cabeça, Dorflex pra dor no corpo, Advil pra qualquer coisa. Mas, e pro coração? Não tem!
Raramente percebemos que ele está lá, batendo. A não ser que ele bata forte, bem forte, que te faça perder o fôlego de vez em quando. Do contrário, não damos a mínima pra ele. Talvez por isso dói tanto quando percebemos que ele realmente existe. Porque é nessa hora que percebemos que ele está machucado. Que não cuidamos, que o deixamos na mão de quem não dá a mínima pra ela.
Eu tenho o (péssimo) hábito de deixar o meu na mão dos outros. Na maioria das vezes, saio com ele partido, bem machucado, porque ainda sou a única a dar valor pra algo que me mantém viva. Infelizmente...
17 março 2010
Educação é luxo
Tenho medo da geração que vem por aí. Ter que conviver com ela não vai ser nada fácil. E é bom estar preparado, pois logo mais ela vai chegar tomando conta do espaço. Sim, tomando conta. Sem pedir licença, nem dizer "por favor". Chegar, chegando. Mostrando quem "manda" mais. Ou quem ela pensa que manda mais. É assim que ela é. Espaçosa e sem educação!
Quando eu era criança, fui educada pra conviver em sociedade. Pelos meus pais, que apesar de muito ocupados, faziam o papel de pais, como deve ser. Era tudo na base daquele papo todo de respeitar o próximo, o mais velho e as autoridades. Usar palavras mágicas como "obrigada", "por favor", com licença" e respeitar o espaço do outro, assim como eu gostaria que o meu fosse respeitado também. Não gritar e jamais usar a violência como modo de resolver as coisas. Cresci e não deixei de ser inferior a ninguém por ter o mínimo de educação.
Mas, parece que a minha geração está esquecendo de educar a próxima de forma apropriada. Treinam os cachorros que têm em casa, mas deixam os filhos ao Deus dará. Enquanto o cachorro abana o rabo pra agradecer o carinho que recebe, os filhos mandam os pais calarem a boca e não encherem o saco. Educação virou artigo de luxo. É como um opcional do carro zero...
Infelizmente, as crianças estão cada vez mais selvagens e cada vez menos aptas a viver em sociedade. Não respeitam limites. Não conhecem o significado da palavra "não". Não conhecem respeito. E não o respeitam também. Mereciam passear em coleiras e com focinheiras. Exagero? Garanto que não! E sim, isso me choca. E bastante.
Deveria estar mais acostumada a certas grosserias, mas tudo o que meus pais "perderam tempo" me ensinando não me deixam aceitar que isso é o certo. Gostaria de viver muitos anos ainda, mas não num mundo dominado por pessoas menos racionais e adestrados do que os bichos.
14 março 2010
Não é amor...
Acordei assim hoje: com uma vontade imensa de falar sobre o que é realmente o amor e, por mais incrível que pareça, decidi começar com o que não é AMAR - até porque quero crer que muitos de nós conhecem melhor o que não é amor - alguns poucos se permitem viver relações para as quais estão prontos.
Não é amar: viver em função do outro, viver em uma confusão de pensamentos e sentimentos que tiram o foco, viver triste, com receio da perda, do abandono, da mentira, aceitar migalhas, viver se rastejando, falar o que não sente, conceder indefinidamente, adiar sonhos, encolher, esconder-se, deixar-se morrer, anular-se.
AMOR É MESMO UM MILAGRE! Embora todos queiramos experimentá-lo, buscamos parceiros que não têm condições de nos mostrar o caminho? Não sabem, não conhecem o que é amar. Ignoram como é bom ter alguém por perto para compartilhar, ser e estar. Então, afinal, como é isso? Como é viver uma relação onde cada um dá o seu melhor? O amor floresce. Cada um decide - no dia-a-dia - escolher a relação. Com é viver dessa forma? Dois inteiros, dois que querem e investem no relacionamento, trocam?
Tenho amigos e amigas que vivem em histórias absurdas - aquelas que nascem para não dar certo. E a questão é sempre a mesma: SORTE, AZAR OU ESCOLHA? O que será? Fácil falar que não damos sorte no amor quando trazemos para nossas vidas tudo o que não dá, tudo o que não funciona, tudo o que não é amor.
Qualquer coisa. Pode ser paixão, excitação, autopunição, desejo - não sei. Pode ser qualquer coisa. Mas não AMOR. Essas situações mantém-nos reféns, nos fazem infantis, desajustados. Essas escolhas nos tornam eternos infelizes, vítimas, nos colocam no chão - abaixo do asfalto, abaixo do aceitável...
O AMOR É INCONDICIONAL... Ah, essa coisa que muitos vivem por aí não, não é verdadeiramente amor... Pode ser controle, dependência, pode ser simplesmente escolha com base em crenças erradas... Aquelas mesmas que trazemos da infância e repetimos na vida adulta. Crenças como "só eu vou poder mudá-lo", "ele me ama, só não sabe", "está acontecendo algo - forças estranhas separam nosso amor", "ele me quer - só não consegue aceitar", etc, etc. O pior é achar que tudo isso É NORMAL. Saiba que NÃO É NORMAL. Normal deveria ser o bom. Viver uma relação sem o medo eminente da perda, sem dor, sem sofrimento, sem qualquer função que nos tira do nosso foco, nossos sonhos, nossos planos de crescimento e desenvolvimento humano.
Normalidade. Posso lhes afirmar NÃO É NORMAL viver querendo morrer... Relações com essa dinâmica viciam. São como um THRILLER - cheias de EMOÇÃO, DE ALTOS E BAIXOS, DE PAIXÃO, VIDA E MORTE. Atraem por ser SUPER, SOBRENATURAIS, ENIGMÁTICAS... Fazem-nos viver na ilusão fora da realidade, nos esquecer da verdade, do ser, do amor verdadeiro. Enganamo-nos... E como vocês também devem conhecer ou viver histórias parecidas, essa semana, conversando com a amiga de uma amiga, um caso me trouxe à mente como num espelho uma questão que demonstra o quanto podemos nos tornar ridículos quando no deixamos envolver em relações doentes...
Ela estava envolvida com um rapaz mais jovem - desempregado, não havia estudado, ciumento, violento, envolvido com outras mulheres, sem escrúpulos, com valores distorcidos, sem qualquer possibilidade de acompanhá-la e ao seu filho... Enfim, um problema sem tamanho... O mais incrível era ouvi-la dizendo: "MAS EU O AMO!". E, o mais complexo, ter de dizer a ela: "ISSO NÃO É AMOR! É DOENÇA! Busque ajuda. Converse com pessoas que vivem relações saudáveis. Veja como vivem. O que esperam um do outro. Como é seu dia-a-dia. Nessas relações o que há é RESPEITO, HARMONIA, DEDICAÇÃO, RESPONSABILIDADE. Há um cuidar da relação que os mantém fortes, unidos, íntegros, saudáveis. Um conviver que faz bem. Não tem soluços, não têm idas e vindas, rompimentos e voltas... "Não foi fácil, mas arrisquei e tentei convidá-la a refletir, pensar, compreender o que estava em jogo nessa teimosia. "AMOR", comentei com ela, "é diferente do que está vivendo! É tranqüilo no que pode ser, quente no que deve ser...".
É esse o amor que podemos escolher: sem sobressaltos, sem dor, sem tristeza, um amor leve, livre, solto, um amor que vem para ficar, para uma vida, para o tempo que durar... Um amor que, sim, terá altos e baixos, conquistas e derrotas. Mas que se sobressai a todos os percalços que a vida um dia traz. Permanece... Escolhas, sempre escolhas.
(Por Sandra Maia)*
11 março 2010
História pra boi dormir
Esse papo de pensamento positivo é muito bonito, vende livro e tal, mas não tem funcionado muito comigo ultimamente. Parece meio com o Papai Noel dos adultos... Você acredita que existe, mas nunca viu e, parece que os melhores presentes, ficam sempre com os outros.
Sou otimista, bem-humorada, só desejo o bem aos outros, estou sempre pronta pra ajudar e, assim, acredito que esse conjunto de fatores seria o primeiro passo pra fazer com que as coisas dessem certo.
Balela! Quando penso que as coisas vão dar certo... Lá vai o Papai Noel deixar o presente embaixo da árvore de outro. Tenho a sensação de nunca ter sido uma criança boa, daquelas que jamais fez a lição-de-casa ou respeitou os mais velhos. Mesmo tendo a certeza de que fiz tudo certinho.
06 março 2010
Então, né...
Lá vou eu, de novo, falar sobre ensaios sensuais e mulher pelada. Há um tempo escrevi (até onde me lembro) algo sobre isso. Não sei ao certo qual foi exatamente o foco, mas isso também não importa, até porque qual é a do ensaio sensual, não é mesmo? O que me vem na cabeça, sempre que o assunto é esse, é: será que homem sente mesmo tesão em ver mulher pelada em revista?
Hoje, navegando pela internet, acabei entrando no site Paparazzo. E me deparei com a foto aí. O que pensei? "Quem come morango fazendo essa pose?". Deve dar muuuuito trabalho, se contorcer toda, de calcinha, cheia de bijuteria, numa tábua dura, que deve arrebentar as costas. Sem falar o salto no pé e na parede branca! De novo, me pergunto: quem come um único morango assim?
Daí, por curiosidade, não pude deixar de espiar (como Pedro Bial fala) os outros ensaios. E mais coisas mais bizarras, que só gente que sai de um confinamento, sem noção do que é bom senso, pode aceitar fazer. Vi a Morango segurando uma mangueira de lâmpadas acesas, que mais me lembrou uma árvore de Natal, a Tessália sentada nas costas de uma cadeira com um pano enrolado no corpo, parecendo uma musa africana, e a ex-namorada do Michel de calcinha e sutião nos Arcos da Lapa do Rio de Janeiro e de babydoll pendurada num trapézio.
Sim... Todas nós, mulheres, fazemos a mesma coisa pra seduzir um homem. Aliás, estou seriamente pensando em atravessar a Avenida Paulista às cinco da tarde fazendo topless! Ou será que lavo a louça com lenço na cabeça e fio dental? Aceito sugestões!
03 março 2010
Quando é pra ser... É!
Tem certas coisas que não tem jeito... São feitas pra ser o que são. Foram criadas pra acontecer. Não importa a vontade alheia, a uruca, a macumba, o que falam... É! E ponto.
Hoje tive que dar um texto na aula que falava sobre isso. É em inglês (portanto, a versão original está no outro blog!), mas achei que valia a pena traduzir e colocar aqui também. Lá vai:
... Há muito tempo, na Inglaterra, vivia um homem muito rico que sabia prever o futuro. Ele sempre dava festas na enorme casa onde morava e, durante essas festas, sempre dizia o que aconteceria no futuro dos seus convidados. Ele tinha muito orgulho disso, porque era realmente bom nas premonições.
Quando o primeiro filho nasceu, o homem quis saber o que o futuro reservaria pro seu bebê. Mas o pai não ficou feliz com o destino que viu. Seu filho se casaria com uma garota pobre, que morava numa vila perto da casa onde moravam. Lógico, o homem rico não ficou satisfeito e decidiu ir até a vila. A menina que iria se casar com o filho dele havia nascido há um mês. A família dela estava preocupada como faria pra alimentar mais um bebê, pois já tinham muitos filhos. Então, o homem rico falou pra família, "Conheço um casal que não pode ter filhos. Me dê sua filha. Ficarei responsável por ela até que o casal venha buscá-la". É claro que a família ficou surpresa com a oferta do homem rico, mas acabou concordando.
No caminho pra casa, o homem rico parou próximo a um rio. Ele queria ter certeza de que a menina jamais se casaria com seu filho. Ele colocou o bebê dentro de uma sacola de couro e a jogou no rio. Como a sacola estava cheia de ar, flutuou. Um pescador a encontrou e levou o bebê pra casa. Sua mulher adorava crianças e a garotinha foi criada como se fosse filha do casal.
Muitos anos depois, a garota acabou conhecendo o filho do homem rico por acaso. Eles se apaixonaram e estavam prontos pra casar. Mas o homem rico percebeu que ela era muito parecida com a menina que ele havia jogado no rio. Decidiu, então, visitar o pescador, que contou toda a história. Era a mesma menina! Mas ele sabia que teria problemas se tentasse matá-la agora.
Ele a convidou pra ir ao rio. Lá, jogou o anel que usava na água e disse, "Leve este anel à minha próxima festa e só assim poderá se casar com meu filho". A garota foi embora, com os olhos cheios d'água.
Ela queria cozinhar alguma coisa saborosa pra festa e esperava impressionar o homem rico com sua habilidade na cozinha e, quem sabe, fazer com que ele mudasse de idéia. A garota foi ao mercado e comprou o maior peixe que encontrou lá. Quando abriu o peixe para cozinhá-lo, encontrou o anel dentro. "É o anel do homem rico", ela gritou, "Tenho certeza!". Ela não queria se atrasar pra festa, então se trocou rapidamente e correu pra casa do homem rico.
Antes da festa terminar, ela procurou o pai do rapaz por quem se apaixonou e devolveu o anel que ele havia jogado no rio. Agora ela poderia se casar com o filho dele. Então, o homem rico, finalmente, percebeu que ele não poderia mudar o destino.
Hoje tive que dar um texto na aula que falava sobre isso. É em inglês (portanto, a versão original está no outro blog!), mas achei que valia a pena traduzir e colocar aqui também. Lá vai:
... Há muito tempo, na Inglaterra, vivia um homem muito rico que sabia prever o futuro. Ele sempre dava festas na enorme casa onde morava e, durante essas festas, sempre dizia o que aconteceria no futuro dos seus convidados. Ele tinha muito orgulho disso, porque era realmente bom nas premonições.
Quando o primeiro filho nasceu, o homem quis saber o que o futuro reservaria pro seu bebê. Mas o pai não ficou feliz com o destino que viu. Seu filho se casaria com uma garota pobre, que morava numa vila perto da casa onde moravam. Lógico, o homem rico não ficou satisfeito e decidiu ir até a vila. A menina que iria se casar com o filho dele havia nascido há um mês. A família dela estava preocupada como faria pra alimentar mais um bebê, pois já tinham muitos filhos. Então, o homem rico falou pra família, "Conheço um casal que não pode ter filhos. Me dê sua filha. Ficarei responsável por ela até que o casal venha buscá-la". É claro que a família ficou surpresa com a oferta do homem rico, mas acabou concordando.
No caminho pra casa, o homem rico parou próximo a um rio. Ele queria ter certeza de que a menina jamais se casaria com seu filho. Ele colocou o bebê dentro de uma sacola de couro e a jogou no rio. Como a sacola estava cheia de ar, flutuou. Um pescador a encontrou e levou o bebê pra casa. Sua mulher adorava crianças e a garotinha foi criada como se fosse filha do casal.
Muitos anos depois, a garota acabou conhecendo o filho do homem rico por acaso. Eles se apaixonaram e estavam prontos pra casar. Mas o homem rico percebeu que ela era muito parecida com a menina que ele havia jogado no rio. Decidiu, então, visitar o pescador, que contou toda a história. Era a mesma menina! Mas ele sabia que teria problemas se tentasse matá-la agora.
Ele a convidou pra ir ao rio. Lá, jogou o anel que usava na água e disse, "Leve este anel à minha próxima festa e só assim poderá se casar com meu filho". A garota foi embora, com os olhos cheios d'água.
Ela queria cozinhar alguma coisa saborosa pra festa e esperava impressionar o homem rico com sua habilidade na cozinha e, quem sabe, fazer com que ele mudasse de idéia. A garota foi ao mercado e comprou o maior peixe que encontrou lá. Quando abriu o peixe para cozinhá-lo, encontrou o anel dentro. "É o anel do homem rico", ela gritou, "Tenho certeza!". Ela não queria se atrasar pra festa, então se trocou rapidamente e correu pra casa do homem rico.
Antes da festa terminar, ela procurou o pai do rapaz por quem se apaixonou e devolveu o anel que ele havia jogado no rio. Agora ela poderia se casar com o filho dele. Então, o homem rico, finalmente, percebeu que ele não poderia mudar o destino.
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