30 março 2010

Experiência

Ninguém acredita na idade que eu tenho. Também, que diferença isso faz? Parecer mais nova, bem mais nova, do que sou não me traz nenhum benefício. Bem, também não me faz mal. Pode, no mínimo, me fazer economizar em cremes antirugas num futuro, talvez, próximo.

Não é a quantidade de velas que colocamos em cima do bolo a cada aniversário, ou o ano do seu nascimento, que faz de você mais ou menos experiente. E nem tudo aquilo o que você já viveu. Ou o que aprendeu ao longo do caminho. Nada disso faz de ninguém mais sábio do que os outros, porque sempre (sempre!) temos algo a aprender.

Pra se viver de verdade não é necessário fazer ou passar por grandes feitos, espetáculos ou grandes demonstrações. Não é preciso ter viajado o mundo. Não é preciso lembrar todas as fórmulas de matemática de cor. Falar todos os idiomas possíveis, ter diploma universitário ou concluído uma pós-graduação. Não é preciso ser independente, ter morado sozinho ou ser dono do próprio nariz. Isso não ensina nada a ninguém.

A vida é feita de pequenos gestos e atitudes. Um olhar, um sorriso, um abraço ou uma palavra na hora certa, ensinam muito mais e podem fazer toda a diferença.

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