30 novembro 2008

Sai pra lá...


Nunca achei que pudesse me decepcionar com certas pessoas, mas infelizmente acontece... Já não é a primeira vez e isso não deveria me abalar. Ainda assim, custo a acreditar que isso é possível.

Sempre torço pela felicidade daquelas pessoas que eu gosto, e jamais quis ter o que eles têm ou ser quem eles são. Porque acredito que conquistaram e merecem o que têm. Sejam coisas boas ou ruins. Cada um tem aquilo que merece.
Talvez por isso fiquei tão surpresa outro dia, ao ouvir de uma pessoa que eu realmente considerava o quanto ela sentia inveja de mim e de tudo o que estava acontecendo comigo. Ela pode nem ter feito isso de propósito, ou mesmo percebido que fez, mas sei lá... Senti que disse de coração, como se realmente quisesse o que consegui.
Eu acredito que não devemos contar as coisas antes que elas aconteçam, justamente por este motivo: evitar a inveja. E muitas das coisas boas só realmente começaram a acontecer na minha vida depois que passei a escondê-las. É estranho fazer isso, porque achava que as pessoas que gostavam de mim, torceriam pela minha felicidade. Mas parece que não é bem assim... Ruim pra elas, que ficarão cada vez mais distantes.

09 novembro 2008

Chega!!!


Três anos é tempo o suficiente pra perceber que certas coisas não vão mudar, mesmo você batendo o pé e sabendo que está certa. Paciência... E a minha chegou no limite!

Se tem uma coisa que me tira do sério é injustiça e gente querendo levar vantagem. Hoje, no trabalho, as duas coisas aconteceram de uma só vez, me tirando, é claro, do sério. Daí, não deu! Tive que rodar a baiana e dar tchau pra quem acha que tem razão.

Acho que, às vezes, tomar decisões precipitadas (ou "precipitadas") é a melhor coisa que podemos fazer. Quando você pára pra analisar se faria algo ou não, pondera coisas demais e acaba "esquecendo" do real motivo que te levaria a jogar tudo pro alto. E daí volta a engolir os sapos e vai perdendo tempo, que é precioso.

Trabalhar de final de semana não é fácil... Tinha que ter uma vantagem assim bem vantajosa. Já perdi muita festinha de aniversário, churrasco, viagem, passeios, encontros, piscina, noitadas, etc e tal por precisar levantar cedo no sábado pra trabalhar. Até aí... tudo bem. Era uma escolha minha ir pro tronco num dia em que o mundo se diverte. Tinha lá seu benefício: eu tirava um troquinho a mais. Maaaas, a coisa começou a apertar. E a vantagem do troquinho (assim no diminutivo mesmo) já não valia mais a pena.

Várias vezes fui trabalhar respirando fundo... Ponderando, ao invés de jogar tudo pro alto, mandar todo mundo a merda e... sumir, largando todo mundo na mão. Ai, que vontade! Mas isso é coisa de gente pequena. Coisa desse povo pra quem eu trabalhava, pouco profissional...

Ao invés de me estressar por centavos, fiz o que já deveria ter feito à muito tempo: mandei todo mundo à merda e me mandei. Welcome to the full time weekend!!!

05 novembro 2008

Tempo perdido

Tem coisas que se a gente pudesse voltar atrás faria tudo outra vez. Mas tem certas cagadas que dá vontade de fingir que não aconteceu, só porque você sabe que a vida é curta e que perdeu um puta tempo precioso com algo ou alguém que realmente não valia a pena.

Por isso acho que deveríamos ser recompensados com anos extras pra cada merda que fazemos. Bom, esta é a minha teoria. Não sei se Deus concorda muito. O bom é que, às vezes, ele dá uma segunda chance e daí temos que ser espertos o bastante pra saber reconhecê-la e aproveitar enquanto é tempo.

Esse tipo de análise deve mesmo acontecer no inferno astral... Como este pelo qual estou passando. Não tem nada de ruim ou de infernal este ano me rondando. Ou, até tem... Umas dores aqui, febre ali e tal. Mas deve ser da idade. Porque pra ser bem sincera fui premiada com uma monte de coisas boas: uma viagem pro exterior daqui a alguns dias, minha sobrinha, um cara que realmente parece me respeitar e dar valor...

Bom, mas o post não é sobre isso. E sim sobre um pensamento que estava na minha cabeça hoje. Como perdemos tempo com gente idiota! Meu ex-namorado, por exemplo. Agora, analisando de fora, não sei o que vi de interessante naquela relação e naquela pessoa pra fazer tudo durar tanto. Por que perdemos tanto tempo com idiotas, quando está na cara que são idiotas?

Ele nunca valorizou minha presença. Nunca respeitou a confiança que dei pra ele. Nunca realmente mostrou que gostava de mim e que eu valia a pena. Se isso é tão evidente agora, por que raios perdi meu tempo com um... idiota?! Eu não sou burra, como foi que não vi isso acontecer comigo?!

Pelo menos a minha vaga no céu deve estar assim... meio garantida! Só me resta aproveitar as coisas boas...

19 outubro 2008

O primeiro de muitos...


Acabei de pagar quase R$35 no meu primeiro creme anti-rugas, para quem já passou dos 30. Por exemplo: eu! Eu jamais imaginei que chegaria a esse ponto, de reconhecer que está na hora de prevenir e tratar as que já apareceram, mas... Acho que a idade chega até mesmo pra quem ainda tem cara de criança. Por exemplo: eu! Quero ver se essa &%$#@ não fizer efeito...

É de impressionar... Um dia você olha no espelho e tá tudo ótimo, no outro, você sorri um pouco e lá estão elas... pra fazer você chorar!!!

12 outubro 2008

Inferno Astral


30 longos dias pela frente até acordar com 32 anos. Acho que agora o período de Inferno Astral faz mais sentido do que antigamente, quando a contagem regressiva pro dia da festa não incluia aquela tortura de análise sobre o que ando fazendo da minha vida, onde deveria estar agora e o que preciso fazer nos próximos anos. O tempo parece estar passando cada vez mais depressa... Quer dizer, na soma dos anos, sim, porque quando eu mais quero que ele voe, ele anda devagar.
Ainda estou em contagem regressiva pra outra coisa, que parece não chegar nunca. Paciência nunca foi uma das minhas virtudes, então dá pra entender o porquê da ansiedade. Eu não vejo a hora de ver as coisas acontecendo da forma como andamos planejando há um tempão... Mas, tem que esperar, não tem jeito.

20 agosto 2008

Já sarou...


Hoje ouvi uma menina de uns 15 anos contar sobre a primeira decepção amorosa da vida dela. E como aquilo doía, como ela prometia que jamais “amaria” outro menino enquanto estivesse vida, como os garotos são idiotas e tudo aquilo que dizemos quando nos decepcionamos com alguém de quem gostamos muito e acreditamos ser o homem da nossa vida.

E ela só tinha 15 anos!

Bom, tenho – no mínimo – o dobro da idade dela e já prometi a mesma coisa uma centena de vezes. Tá, deve ser exagero dizer “uma centena de vezes”, mas a conta também não deve passar longe disso. Já jurei pra mim mesma, e quantas vezes o travesseiro me ouviu, que jamais amaria alguém de novo, que homem não prestava, e que no final das contas eu acabaria solteirona da Silva.

Quando algo ruim ou triste nos acontece fica muito difícil encontrar a luz no final daquele túnel. É incrível como temos a tendência de achar que o mundo pode acabar naquela hora e que nunca mais seremos felizes outra vez.

Mas o destino sempre dá um jeito de mostrar que as coisas não funcionam assim, que não é desta forma que devemos agir e lá está ele colocando alguém no nosso caminho capaz de nos fazer mudar de idéia... E começar tudo outra vez!

30 julho 2008

Frio na barriga


Toda vez em que minha mãe lia o tarô pra mim saía a carta da Torre. Me dava calafrios só de pensar que minha vida mudaria completamente a qualquer instante. Eu sabia que teria que passar pelo purgatório antes de chegar ao paraíso. E eu detestava! Dali em diante, minha vida parecia uma prova de fogo, tudo parecia dar errado, ou se não dava, eu tinha a impressão de que daria no minuto seguinte.

Não manjo lhufas de tarô, mas da carta a Torre... opa, essa eu conheço, e bem! É a carta da destruição. Só isso já assustaria qualquer um. Ela traz o olho de Shiva, o deus hindu que aniquila tudo pra que as coisas possam renascer e se renovar, sobretudo no aspecto material.

Já faz um tempo que não peço pra minha mãe jogar o tarô pra mim. Mesmo assim, sei que – neste momento - ela estaria lá. Certeza, absoluta. Daria um jeito pra aparecer. É incrível como as coisas na minha vida precisam mudar de forma tão brusca pra que mudem de verdade. Da última vez em que isso aconteceu, fui mandada embora do trabalho e tomei um belo pé na bunda, dias depois da demissão. Fantasticamente, minha vida mudou pra melhor.

Não tomei nenhum pé na bunda e nem fui demitida desta vez. Mas as coisas estão mudando. E como estão! Só que agora, todas as mudanças partiram de mim. Chega de guardar aquilo que não presta mais. Chega de agüentar aquilo que incomoda. Pessoas, esforço, trabalho, tempo. Mudanças são positivas, sempre. Mesmo quando achamos que são do mal, que vieram pra nos testar. Elas geralmente vêm mesmo. Testam. E depois mostram que são do bem.

Às vezes, é preciso um ato terrorista à lá 11 de setembro, ver suas torres sendo derrubadas pelo “acaso”, pra que você comece a construção pela base. Lógico que isso leva tempo. Toda mudança exige uma adaptação. Empacotar, desempacotar, colocar tudo no lugar outra vez requer tempo. E paciência, além de muita humildade. Mudanças são uma grande escola. E, como todo primeiro dia de aula, dá frio na barriga, faz você perder o sono, a fome, a cabeça.

Mudar é pra poucos. Talvez seja por isso que o mundo está assim, uma merda. Falta coragem e de ousadia. Só muda quem tem coragem. E atualmente ando meio super hero... Só falta aprender a voar de vez!

17 julho 2008

Errr… sou eu a errada ou o mundo tá perdido?

Pudor é uma coisa que não existe mais. Aliás, acho que muita gente por aí não deve ter a menor idéia do que isso significa. Tá uma onda de todo mundo pegar todo mundo, não importa se é menino ou menina. Uma mistureba só.

Posso parecer careta, old school demais. Preconceituosa, talvez? Mas aprendi, desde pequena, que as coisas precisam encaixar pra estarem no lugar certo. Como aqueles brinquedos educativos, de enfiar o pinguelinho no buraco? Então... eu devo ter ficado com este tipo de conceito na cabeça pra achar o resto assim... um tanto nojento.

Não entra na minha pequena cabeça (?!?) que a música de maior sucesso agora (I Kissed a Girl, da Katy Perry) fala de uma mulher que beijou outra, sem querer, e gostou. Isso me dá... NOJO! Ela foi lá, bêbada da Silva (ah se tivesse teste do bafômetro...), perdeu as estribeiras, se interessou por uma garota que tinha gosto de cereja (e isso tá me dando mais náuseas), nem perguntou o nome dela porque tudo fazia parte de uma experiência que ela chama “instinto humano”. E é melhor eu parar por aqui antes que eu vomite no teclado!

Ahvápaputaquepariu! Instinto humano seria ela sentir repulsa por alguém do mesmo sexo!! Isso sim é... instinto. Se uma mulher vier tentar me beijar, meu “instinto humano” vai ser de meter a mão na cara dela.

Não estou dizendo que sou homofóbica, até porque isso seria um crime. Aliás, se pudesse votar, seria a favor do casamento gay, porque acho que eles também merecem a felicidade. Respeito (até demais) quem tem a opção sexual bem definida e não sai por aí se aventurando, experimentando todo mundo só porque a moda agora é ser liberalzão. Mas, acho que além de pudor, muita gente por aí precisa mesmo aprender outros conceitos, como o amor-próprio e o respeito ao próximo.

Mundo colorido não faz o meu estilo. Prefiro o preto no branco, o pinguelo no buraco, o menino com a menina.

10 julho 2008

Eu preciso de um bafômetro


E mais essa: Brasileiro não pode nem pensar em se divertir! Passa metade do ano trabalhando pra pagar impostos ao governo e quando acha que vai poder cair na gandaia nos outros 6 meses... Vem um safado e cria a lei seca. Dirigir alcoolizado não pode, né? Mas governar um país estando completamente bêbado tudo bem, então?

Acho isso um abuso. Assim como beber demais também é. É abusivo ser parado numa blitz e ter que assoprar um bafômetro pra mostrar que você passou da conta. É praticamente a mesma coisa que fazer um papanicolau de surpresa. Vamos lá, queridona, abre as pernas aí que eu quero ver se está tudo bem com o colo do seu útero!

E eu, que tomo floral a base de conhaque quatro vezes por dia pra controlar a depressão?! Se for parada numa blitz dessas aí, como vou explicar a alta concentração de álcool no sangue capaz de me deixar anestesiada apenas pra enfrentar aquilo que me entristece?!

Bom... Como tudo na vida tem dois lados, se por acaso for pega numa blitz dessas aí, alegrinha, saindo da balada depois de beijar alguém pra quem eu nem olharia no dia seguinte, posso pelo menos me consolar, tendo a certeza de que beijei “aquilo” porque estava completamente alcoolizada, de acordo com o governo. Se não estou apta a dirigir um carro, imagina julgar quem beijaria a minha própria boca.

Ah, tá... só o Lula mesmo.

06 julho 2008

O melhor amigo do homem


Cada vez mais tenho a certeza de que não há remédio melhor pra solução de um problema do que o tempo. Eu deveria ter sacado isso quando minha mãe me tratava com homeopatia, na infância. Eu podia estar surtando de febre e dor, mas ela me enchia de bolinhas doces que levavam uma eternidade pra sanar o problema. Mas eu sempre acabava bem.

Eu sou impaciente. Isso é fato. Detesto, por exemplo, esperar o elevador. Posso estar com pressa ou não. Odeio. Surto! Não gosto mesmo. Imagina como me sinto em relação às coisas mais complexas da vida: o telefonema de um carinha interessante, a resposta de um emprego ou a volta por cima de um fora que tomei de alguém que eu realmente curtia. Como demorava pra passar aquela dor, meu Deus...

Hoje, tenho a certeza de que as coisas acontecem no tempo que devem acontecer. O fora e a recuperação demoram o tempo que precisam demorar pra que fiquemos mais fortalecidos e preparados pra enfrentar foras e decepções lá na frente. Algumas vezes sacrificam mais do que outras. Mas sempre, sempre duram o tempo que deveriam.

Há pouco tempo, alguém me disse que ficamos mais frios quando envelhecemos. Menos sensíveis, mais racionais. E acho que é verdade. O tempo te deixa assim: mais esperto e cauteloso com o que vem pela frente. Você sabe exatamente o que pode machucar, cabe a você evitar ou correr o risco.

É incrível ver coisas que me entristeciam antes, ou me aborreciam, simplesmente passarem batido depois de um tempo. Ou mesmo me pegar pensando coisas do tipo “por que sofri tanto por ele?!”. O tempo cura. É, sem dúvida, o melhor remédio.

Problemas, todos temos. Mesmo quem não mostra, sofre também. Mas o tempo serve pra todo mundo. Basta lembrar que ele existe. E que uma hora, aquele tempo nublado quase chuvoso, abre... E o dia volta a ser de sol outra vez.

21 junho 2008

Heroína da resistência


Jamais imaginei que uma resistência de chuveiro fosse me fazer chorar e repensar a vida. Deve ser o inverno chegando, a carência falando mais alto... Só pode ser!

Essa semana, vi meu banho quentinho ir pelos ares, numa das noites mais frias do ano, pouco antes de dormir. Eu tinha trabalhado o dia todo. Estudado, preparado aula, cuidando de outras coisas de quem mora sozinho... Eu só queria um banho quente no final do dia!

Mas, o chuveiro tinha outros planos e incluía “não funcionar por hoje ou até que me troque por outro”. Juro, eu olhei aquilo, às 23h, sentei no chão do banheiro e comecei a chorar. Tudo bem que o fator TPM estava ativado, mas... foi intenso!

Me vi, sozinha, tendo que resolver problemas que qualquer homem tiraria de letra. Mulher também, mas sei lá. Ser independente cansa. Acho o máximo poder cuidar da minha vida, tomar decisões, pagar contas (hmm, é... essa parte nem sempre é boa), me virar sozinha, mas ao mesmo tempo tenho vontade de esganar a infeliz que queimou o sutiã em praça pública exigindo os mesmos direitos do homem. Ser dependente, ter alguém pra te mimar, fazer gentilezas, carinho, trocar o chuveiro quebrado... também é bom. Não sou a favor de que devemos ser felizes sozinhos e aptos a se virar desta forma. Quero, sim, ter alguém, pelo menos pra dividir algumas horas, e tarefas como estas.

Não bastava a resistência do chuveiro ter queimado... Ela ainda tinha que me colocar pra pensar. Poupei a tortura do banho frio (afinal já bastava a consciência de que eu, somente eu, poderia resolver aquele pepino) e deixei o problema pra ser resolvido no dia seguinte.

12 maio 2008

Pílulas...


Anticoncepcionais me deixam maluca. Isso é fato! Comprovadíssimo, aliás, depois de várias tentativas, como marcas diferentes inclusive. Pode até ser paranóia, coisa da minha cabeça e tal... Mas basta começar uma cartela pra vida desandar. Quando eu paro pra pensar na m*** que ando fazendo logo me vem à cabeça: só pode ser a pílula!

Hormônios no corpo de uma mulher (seja lá onde estiverem) são capazes de causar verdadeiras catástrofes. Pelo menos no meu caso isso, na maior parte das vezes (porque afinal de contas, sou mulher, e toda mulher foge a regra, é sempre uma exceção!), isso é verdade. Além dos efeitos colaterais (acabei de lembrar o motivo das minhas idas constantes ao banheiro, porque a nova tentativa inclui uma pílula com diurético!), aumento de peso, inchaço, dos nos peitos, humor variável e coisa e tal, ainda temos que lidar com o fato de que NÃO podemos de modo algum esquecer de tomá-las, com a punição de engravidar em caso de esquecimento.

Quer paranóia maior do que essa?! E depois dizem que é difícil entender as mulheres... Leia a bula de um anticoncepcional pra saber o que se passa na cabeça da sua!

18 abril 2008

Get a life!


Mataram uma garotinha de 5 anos há quase 20 dias e parece que o mundo parou. Não se fala mais em queda do dólar, da guerra no Iraque, da dengue, de tantas crianças que morrem por dia na África porque não têm o que comer, ou sobre outros crimes tão bárbaros que são cometidos todos os dias, contra crianças pobres. Absolutamente NADA! Todo mundo SÓ comenta sobre o caso: “da Isabella na janela”. A menina foi arremessada pela janela e tudo indica que o pai e a madrasta são os responsáveis por isso. Apesar das várias evidências, nada foi provado, portanto eles são inocentes até que se prove o contrário.

Essa é a regra mais básica. Mas que tem sido quebrada por um monte de gente que nunca cometeu um crime sequer na vida, a não ser o do julgamento.

Concordo que é um absurdo, totalmente inaceitável. Acredito também que, quem quer que seja o criminoso, o mundo está mesmo perdido: mata-se por nada, por matar apenas. Mas a comoção já passou do limite. A morte da garota virou um reality show. Jornalistas alimentando as pessoas curiosas, que procuram os jornalistas, que buscam novas informações, para passar para os curiosos que.... NÃO TÊM NADA MAIS ÚTIL PARA FAZER DA VIDA!

Tudo bem que a maldade choca. Mas, hello! Life goes on! Tem gente que deixou de viver para ir até a casa dos acusados xingar os dois. Não estou defendendo os criminosos, mas sim o bom senso. Lembro de ser lembrada por várias vezes na faculdade (pra quem não sabe estudei Jornalismo) sobre o pré-julgamento e sempre usaram como exemplo o caso da Escola Base (pra quem não lembra, o que não duvido, e que tenho certeza que vai acontecer com o caso da Isabella, os profissionais desta escola foram acusados de pedofilia ou abuso sexual às crianças que estudavam lá, a população entrou em fúria, a imprensa vivia dizendo que eles eram acusados pela maldade, mas foi provado que TODOS eram inocentes).

Lembro disso cada vez que ligo a TV ou ouço alguém comentar sobre o caso da garotinha. Entendo que todo mundo queira saber quem a arremessou (e acho que a justiça deve ser feita) e até apoio as manifestações pacíficas, mas acho que antes de julgar os outros, assim... com base em apenas evidências (e não em provas), devemos pensar nos julgamentos que fazemos.

Talvez a missão dessa menina seja essa: ensinar as pessoas a não julgar. Mas parece que ninguém está entendo a mensagem. O Big Brother já acabou, a próxima edição começa apenas no ano que vem.... Então, meu povo, comova-se... mas vá cuidar cada um da sua vida!

23 fevereiro 2008

Vá morar na Índia!


Se tem uma coisa que me tira do sério é mulher oferecida! Sou capaz de perder a pose, descer do salto, rodar a baiana, fazer o maior barraco... e tudo isso junto se algum exemplar desse tipo cruzar o meu caminho! Nem tente...

Essa semana, conversando com um aluno (adolescente, do sexo masculino, que havia deixado a namorada puta da vida, esperando por ele do lado de fora da sala por conta de uma vadiazinha mirim dessas), descobri que a mulherada perdeu COMPLETAMENTE o bom senso e o respeito próprio. Eu já havia chegado à essa conclusão, sozinha, há muito tempo. Mas ouvir a opinião masculina é sempre bom... Sabe como é, só pra ter certeza de que não estou enlouquecendo ou vendo coisas onde não existe.

Por que, afinal de contas, esse bando de oferecida quer justamente aquele que já não está desocupado? A namorada desse meu aluno que o diga... Ela soube de uma menininha por aí que estava atacando o namorado dela, sempre que ele ia pras minhas aulas. E nesse dia, ela decidiu ir junto pra ver qual era a da vadia mirim. Preferiu ficar do lado de fora da escola, caso a bitch aparecesse "de repente". O plano dela? Estrangular a futura prostituta até fazer ela ENTENDER que o namorado dela era DELA! E não... delas.

Atualmente, eu namoro. Bom... Não preciso dizer depois de tudo isso que SIM há algumas garotas por aí doidas pra ocupar o meu lugar. Ou o posto de "a outra". E não pense você que elas fazem questão de esconder... O que só me faz chegar a uma conclusão (ou a mais uma!): são mesmo mulheres de vida fácil e sem o mínimo de auto-respeito (se é que essa palavra existe!!). Uma dessa aí, por exemplo, resolveu convidar o meu namorado pra conhecer as praias do Rio de Janeiro, na maior cara de pau!

Pra esse caso indico: uma viagem pro meu namorado. Destino: Rio de Janeiro. Acompanhante: eu. Pra essa aí, indico: uma viagem pra Índia. Motivo: lá as vacas são respeitadas!

18 fevereiro 2008

Coisa de homem


Posso parecer assim meio careta... Mas não consigo entender a graça da mulherada de hoje que acha o máximo dizer que deu PT na balada. Juro! Não sou feminista, mas acho que não combina, sabe? Já acho o fato de encher a cara até cair o uó! Depender dos amigos pra ser carregada, vomitar no meio do bar, falar alto, dar piti, voltar pra casa com metade da roupa rasgada e suja e a maquiagem toda borrada... Me dá nojo! Divulgar isso como se fosse a glória do final de semana, acho pior ainda.

Não dá pra entender essa geração de mulheres descontroladas. Uma coisa é você ser tão forte quanto o homem, trabalhar tão pesado quanto, ser tão independente quanto eles, ganhar mais, não precisar de um macho do lado pra se sentir a tal. Outra é fazer o que pra eles também não pega bem: sentar num bar e encher a lata.

Sei que não sou a única a achar esse tipo de comportamento lamentável, desprezível e nojento. Mas pelo menos assim... os que dividem essa mesma opinião, leia-se homens, ficam livres pra escolher mulheres tão a lá antigamente como eu!

04 fevereiro 2008

Vira essa boca pra lá!!!


Não gosto de Carnaval. Nunca gostei. E acho muito difícil mudar de idéia. Detesto essa idéia de que precisa ter um feriado pra despirocar, soltar a franga e sair beijando quem aparece pela frente. Não curto essa coisa de libertinagem, promiscuidade e tal. E parece que, além de samba e mulher pelada (que eu também odeio), o Carnaval virou uma desculpa pra putaria sem fim!

Hoje li em algum site sobre os foliões de Salvador. O lugar já é ruim porque fica lotado de gente suada e só se ouve axé. Mas ainda assim tem um pessoal que vem de longe pra ver qual é. Acredita que 30 japoneses de Tóquio baixaram na cidade só pra beijar neste Carnaval?!

Tem gente que chega a beijar 30 pessoas num único dia! O critério de seleção? Nenhum! A única restrição: se você não é gay, beija só quem for do sexo oposto. Porque se for biba... Esse número deve, no mínimo, dobrar!

Sem falar que é nojento! Apesar de ser uma maravilha, beijar o primeiro baiano (desculpe o trocadilho, mas caiu bem!) que aparece pela frente pode deixar lembranças nada prazerosas. O beijo pode esconder doenças como mononucleose, herpes e hepatite B, que são transmitidas pela boca. Urghhhhhhhhhh!!!

Posso parecer assim meio antiquada pra esse tipo de “folia”, acho isso tudo, de beijar sem sentimento, sem conhecer a boca, muito superficial. Eu escolho as bocas que beijo (sou bem seletiva, aliás) e, melhor, entrar pro Guiness está longe de ser a minha pretensão.

22 janeiro 2008

O jogo


Detesto admitir isso: mas o amor só dá certo quando é jogado. Contraditório, né? Afinal, estamos lidando com sentimentos e muitas vezes não dá pra brincar com eles. Não podemos enganá-los, escondê-los ou mudá-los. O que você sente fica estampado na cara de idiota que os apaixonados geralmente têm. Eu sou um ótimo exemplo disso. E por isso sempre fui contra “o jogo”.

Manipular alguém. Mentir de levinho. Fingir que não está nem aí. Não ligar quando o coração manda fazer o contrário. Fazer de difícil. Fingir que não aconteceu nada. Jogar! É errado? É! Concordo... Mas parece que só assim é que a coisa funciona.

Vamos aos fatos: homem nasceu pra ser o provedor... Ele caça e protege. Quando perde essas duas funções primatas, ele perde a razão de viver. Colocando isso no relacionamento: quando ele vê que conquistou a caça, ele não sente mais necessidade de caçá-la. Então, perde o interesse e parte pra outra. Eles jogam. Inconscientemente, talvez? Por instinto? Mas jogam...

Hoje, admito, jogo. Mesmo! Percebi que existe esse segredo pro relacionamento dar certo. Infelizmente... Mas, vou fazer o quê? Sofrer pro resto da vida? Ir pra terapia cada vez que um infeliz me jogar na lama porque ele sabe as regras do jogo?!

A vida é um jogo. E existe regra pra tudo: pra se dar bem no trabalho, não enlouquecer, conquistar quem quiser, o que quiser, ter uma vida saudável, ganhar muito dinheiro. Quem não segue é, praticamente, carta fora do baralho. E baralho.... é jogo! Então, leia as regras e manda ver!

12 janeiro 2008

Ha ha ha! Calcinha faz mal à saúde!


De quem?! Só se for dos homens... Isso, daqueles que só pensam naquilo! Ah... Por favor, não tente me convencer de que Britney Spears, Christina Aguilera e Juliana Paes estão certas ao deixar a underwear em casa, porque aí vai ser demais! Claro que certas ocasiões pedem mesmo o "esquecimento", como um vestido especial ou ... uma surpresinha, se é que me entende...

Mas.......................... tudo tem limite!

Ontem eu estava navegando em algum site, lendo notícias e coisas do tipo, quando uma chamada me chamou (sim, é pra isso que servem as chamadas!) a atenção: “Usar calcinha faz mal à saúde, dizem especialistas”. Indignada, corri pra saber qual era o sexo do especialista: masculino. O que torna óbvio a afirmação dele. Por que um homem seria a favor do uso da calcinha?! “As saias não foram criadas à toa, as mulheres precisam arejar a região genital”, diz o doutor...

Saias foram criadas há séculos. Quando ginecologista ainda nem existia. E quando, por razões mais do que óbvias (leia-se a falta de informação), mulheres nem sabiam que cuidado tomar com a saúde de “lá”.

O médico (conceituado, concordo) foi longe e pegou no ponto fraco da mulherada, dizendo ainda que o uso de certas calcinhas pode causar o aparecimento de varizes e celulite. CELULITEEEE!!!Agora me diz: quer argumento mais convincente do que este?! Daqui a pouco vai ter mulher indo pelada ao supermercado com a desculpa de que o “acessório” vai deixá-la com aspecto de casca de laranja!

Uma especialista (atenção para o artigo indefinido, mas beeeem feminino) saiu para defender a ala rosa da história, e que esse negócio de não usar calcinha pode ser bem perigoso sim, porque aumenta o risco de contrair infecções, afinal de contas, calcinhas não foram criadas à toa, assim como as saias.

Todo mundo nasceu pelado, verdade. Mas diz a lenda que o homem é a evolução do macaco... Então por que eu deveria acreditar que andar com a minha.... hmmm, é... veja bem.... você sabe... assim, é.... descoberta?!

A mulherada já queimou o sutiã em protesto há algumas décadas aí, pelo amor de Deus, nada de criar a idéia de que torra a calcinha em praça pública é o próximo passo!

09 janeiro 2008

@#$%&, o fake show está de volta


Pronto! Começou tudo de novo. E sabe o que me espanta mais? É o fato de estar no 8º ano e ainda fazer tanto sucesso. Ter tanta audiência e virar motivo de conversa em tudo quanto é canto.

Agora me diz: pra que raios serve um Big Brother?! Ver nego na boa vida, curtindo piscina, festinha, comida de graça pra ganhar R$1 milhão, enquanto boa parte da população do país passa fome e nem tem onde morar? Sem falar no salário (ridículo) mínimo.

E o que mais impressiona: é justamente esse povo miserável que perde tempo assistindo e votando em programas pobres de conteúdo como este. Quanta ignorância!

Reality show só prova o quanto a humanidade é burra e fútil. O quanto inveja a vida alheia. Quanto tempo é capaz de perder “admirando” o que os outros fazem ao invés de arregaçar as mangas e mandar ver na própria vida. A maior prova de que a vida dos outros tem mais valor do que a dela mesma!!!

Isso sem falar no que rola dentro de um programa como esse: falsidade, hipocrisia, exibicionismo e futilidade. Muita coisa para acrescentar ao ser humano, como se pode ver. E a partir de agora – e pelos próximos 3 meses – não se fala em mais nada, a não ser em anjo, imunidade, líder, votação, paredão e o cacete!

É por este e outros motivos que minha televisão nem ligada na tomada está mais. E se o povo tivesse bom senso, faria exatamente o mesmo!