Pudor é uma coisa que não existe mais. Aliás, acho que muita gente por aí não deve ter a menor idéia do que isso significa. Tá uma onda de todo mundo pegar todo mundo, não importa se é menino ou menina. Uma mistureba só.
Posso parecer careta, old school demais. Preconceituosa, talvez? Mas aprendi, desde pequena, que as coisas precisam encaixar pra estarem no lugar certo. Como aqueles brinquedos educativos, de enfiar o pinguelinho no buraco? Então... eu devo ter ficado com este tipo de conceito na cabeça pra achar o resto assim... um tanto nojento.
Não entra na minha pequena cabeça (?!?) que a música de maior sucesso agora (I Kissed a Girl, da Katy Perry) fala de uma mulher que beijou outra, sem querer, e gostou. Isso me dá... NOJO! Ela foi lá, bêbada da Silva (ah se tivesse teste do bafômetro...), perdeu as estribeiras, se interessou por uma garota que tinha gosto de cereja (e isso tá me dando mais náuseas), nem perguntou o nome dela porque tudo fazia parte de uma experiência que ela chama “instinto humano”. E é melhor eu parar por aqui antes que eu vomite no teclado!
Ahvápaputaquepariu! Instinto humano seria ela sentir repulsa por alguém do mesmo sexo!! Isso sim é... instinto. Se uma mulher vier tentar me beijar, meu “instinto humano” vai ser de meter a mão na cara dela.
Não estou dizendo que sou homofóbica, até porque isso seria um crime. Aliás, se pudesse votar, seria a favor do casamento gay, porque acho que eles também merecem a felicidade. Respeito (até demais) quem tem a opção sexual bem definida e não sai por aí se aventurando, experimentando todo mundo só porque a moda agora é ser liberalzão. Mas, acho que além de pudor, muita gente por aí precisa mesmo aprender outros conceitos, como o amor-próprio e o respeito ao próximo.
Mundo colorido não faz o meu estilo. Prefiro o preto no branco, o pinguelo no buraco, o menino com a menina.
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