Sorria! |
Barack Obama foi flagrado no meio
do velório do Mandela tirando fotos dele mesmo. Desde então o termo selfie no Brasil virou “gíria”. Não que
eu nunca tivesse ouvido antes. Sigo tanto gringo no meu Instagram que isso pra mim já tá batido. Mas, depois dessa do
presidente norte-americano, o que mais tenho visto nesse polo de cá é a
expressão selfie nas legendas das
fotos dos meus amigos.
Hoje assisti um video compartilhado no Facebook, do alemão Chrisoph
Rehage, que percorreu a China a pé e registrou tudo em selfies. Se você acha narcisismo ao extremo, assista. Com o foco só
nele é possível ver, não apenas a mudança do visual de um cara que abriu mão da
vaidade ao andar mais de 4 mil quilômetros e se transformar no Forrest Gump da
vida real, mas um background cheio de histórias.
Vivemos nessa era neurótica com a
aparência, tratamentos estéticos e cirurgias plásticas. O corpo tem que ser
perfeito, o cabelo igual ao da Gisele Bündchen, e o beiço idêntico ao do Pato
Donald pra pertencer e ser aceito e curtido no mundo virtual.
Porém, se a gente parar pra
pensar, no meio dessa neurose toda, as selfies
tem um lado bacana. São retratos perfeitos de quando estamos nos sentido bem
com a gente mesmo, compartilhados com quem queremos que nos veja e da forma que
achamos melhor, é um ótimo lembrete que nos mostra que somos reais.
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