Quer prova maior do que um daqueles cretinos pode fazer a uma mulher? Demi Moore. Bonita, inteligente, bem sucedida e mais um monte de outros adjetivos foi trocada por uma foda com uma menina biscateira depois de anos de relacionamento, aquele relacionamento que qualquer uma gostaria de ter, cheio de cumplicidade e coisa e tal. Ashton foi lá, comeu a menina, ela conseguiu a fama que queria e os dois nunca mais foram vistos juntos.
Mesmo madura o suficiente pra dar a volta por cima (e capaz disso), ela confessou que se sentia uma bosta depois que o casamento com Ashton Kutcher terminou. "Não tem como atingir todo o seu potencial se você não tem amor próprio. O que me assusta é que estou descobrindo, no fim da minha vida, que não sou uma pessoa amável, que não mereço ser amada e que tem alguma coisa errada comigo", contou.
Depois do pé na bunda, Demi se negou a sair de casa por um bom tempo, emagreceu até os ossos e, recentemente, foi internada numa clínica pra tratar-se de uso de substâncias não mencionadas, sem falar que perdeu o papel de um filme importante para a protagonista de Sex and the City...
Às vezes me sinto meio Demi... Um lixo. Principalmente depois de certas frustrações ou decepções (vai ver é o signo, já que somos de escorpião). Levo um tempo pra me abrir e confiar novamente e sempre acho que a culpa por algo não dar certo é minha. Fico sem comer, emagreço (mas não como ela...) e me isolo. Só saio do casulo quando tô pronta pra outra e, mesmo assim, nunca 100%.
Tenho percebido que, cada vez mais, demonstro menos sentimentos. Minha mãe gosta de contar que sempre fui uma criança carinhosa. Hoje, nem abraço consigo dar. Fiquei fria e espero o outro lado dar o primeiro passo pra poder me abrir um pouco mais. Talvez tenha amadurecido e percebido que certos sentimentos realmente não brotam como mato. Mesmo assim, custo a me abrir, a dizer o que sinto, a abraçar de verdade.
A culpa não é minha (só falta me convencer disso), mas daqueles que me esfriaram ao longo dos anos, que não souberam apreciar a dedicação e o carinho, que não retribuiram o entusiasmo e que nunca valorizaram quem eu era. Eles me tornaram em quem eu sou.
29 janeiro 2012
24 janeiro 2012
Samantha Jones e o sexo anal
Já assisti o seriado Sex and the City um bilhão de vezes. Não a ponto de saber as falas de cor (como acontece com Friends, confesso), mas pra rachar o bico e achar coisas interessantes cada vez que decido recomeçar a maratona em casa, com sorvete de flocos e Coca-Cola.
Só mulheres da minha idade conseguem entender o que se passa ali... Já postei isso antes e não faz muito tempo. Apesar de vivermos numa outra cultura, é fácil se achar numa situação ou outra, achar que você se identifica com uma ou outra personagem. Mas, pra mim, Samantha Jones ainda é a melhor. É, no fundo, tudo o que as mulheres Charlotte York da vida gostariam de ser, mas não tem coragem.
Ontem, assisti um dos episódios da primeira temporada em que a boa moça achava um absurdo o fato do namorado querer comer o c* dela. Até onde sei, na cultura americana, boas moças não fazem isso, pois mulheres que nasceram pra casar ficam só no convencional e acham que estão agradando. O fato gerou uma reunião de emergência das 4 amigas dentro de um taxi e Samantha, gênia, mandou a pérola:
Na frente, atrás... quem se importa? Buraco é buraco. Você bem que poderia usar um pouco a sua porta dos fundos. O que quero dizer é que isso faz parte de uma expressão física a qual seu corpo foi desenhado a experimentar. E PS: é fabuloso. Com o cara certo e um pouco de lubrificante...
Mesmo com um conselho desses, Charlotte não deu (pra) trás na hora H. Preferiu continuar como a boa moça e não como "um buraco"...
Só mulheres da minha idade conseguem entender o que se passa ali... Já postei isso antes e não faz muito tempo. Apesar de vivermos numa outra cultura, é fácil se achar numa situação ou outra, achar que você se identifica com uma ou outra personagem. Mas, pra mim, Samantha Jones ainda é a melhor. É, no fundo, tudo o que as mulheres Charlotte York da vida gostariam de ser, mas não tem coragem.
Ontem, assisti um dos episódios da primeira temporada em que a boa moça achava um absurdo o fato do namorado querer comer o c* dela. Até onde sei, na cultura americana, boas moças não fazem isso, pois mulheres que nasceram pra casar ficam só no convencional e acham que estão agradando. O fato gerou uma reunião de emergência das 4 amigas dentro de um taxi e Samantha, gênia, mandou a pérola:
Na frente, atrás... quem se importa? Buraco é buraco. Você bem que poderia usar um pouco a sua porta dos fundos. O que quero dizer é que isso faz parte de uma expressão física a qual seu corpo foi desenhado a experimentar. E PS: é fabuloso. Com o cara certo e um pouco de lubrificante...
Mesmo com um conselho desses, Charlotte não deu (pra) trás na hora H. Preferiu continuar como a boa moça e não como "um buraco"...
23 janeiro 2012
Esse desapego todo...
É impressionante a quantidade de mulher que finge ser feliz e resolveu adotar a palavra "desapego" pra tudo desde então.
Recentemente li um artigo que falava sobre a falta de homem, principalmente pras mulheres da minha idade. Chegar solteira aos 35 é visto como vitória pra umas, mas um puta drama pra outras. Eu ainda não sei em qual grupo me encaixo até porque - apesar de não espalhar aos 7 ventos - tô ótima, bem ocupada, mas também concordo que não dá pra sair pegando qualquer um (que não é o meu caso!) só pra mostrar que tem alguém.
Parece que as mulheres, quanto mais velhas ficam, mais exigentes se tornam na hora de escolher um homem. Falam que é isso mesmo, se orgulham do grau de dificuldade que impoem aos rapazes, mas basta chegar em casa pra atualizar a porra do status do Facebook/Twitter e mostrar toda sua infelicidade e insatisfação em relação aos pobres coitados, solteiros, que conhecem por aí. E a palavra "desapego" é praticamente obrigatória nesses textos. Com tanto desprezo em relação aos homens, essas aí tem mesmo é que se fuder na mão deles, pois já estão velhas demais pra certos jogos e ainda não perceberam que, agindo assim, vão ficar sozinhas e cada vez mais chatas!
De férias (e sem muita coisa pra fazer) andei fuçando alguns blogs e perfis do Facebook (aleatórios e não pra checar a vida de ninguém) só pra ver se essa minha teoria estava correta. O mais engraçado e bizarro disso tudo é que é verdade: mulheres que se dizem super independentes, que postam fotos com as amigas, "felizes" da vida, que "desprezam" homem e carregam a bandeira da liberdade, são as mais infelizes quando estão online. Tive vontade de cortar meus pulsos quando li alguns... Mais bizarro ainda são elas mesmas condenando as mulheres que fazem isso, sem perceber que elas estão no mesmo time.
Desapego é bom. Deixar ir abre espaço pra energias e coisas novas. Mas desapega de um só e continue a vida. Pare de se lamentar e fingir que é a fodona do pedaço quando, na verdade, você não tem nem idéia do que quer da vida. Essas mulheres que se dizem "maduras" e "bem resolvidas", no fundo, no fundo estão é tomando um baile das meninas de 20 anos, que estão aí pra aproveitar a vida e fazem isso no tempo e na dose certa, sem reclamar depois.
Vá ser feliz, minha filha, e pare de dar satisfação online. Seu tempo de "querido diário" já ficou pra trás!
Recentemente li um artigo que falava sobre a falta de homem, principalmente pras mulheres da minha idade. Chegar solteira aos 35 é visto como vitória pra umas, mas um puta drama pra outras. Eu ainda não sei em qual grupo me encaixo até porque - apesar de não espalhar aos 7 ventos - tô ótima, bem ocupada, mas também concordo que não dá pra sair pegando qualquer um (que não é o meu caso!) só pra mostrar que tem alguém.
Parece que as mulheres, quanto mais velhas ficam, mais exigentes se tornam na hora de escolher um homem. Falam que é isso mesmo, se orgulham do grau de dificuldade que impoem aos rapazes, mas basta chegar em casa pra atualizar a porra do status do Facebook/Twitter e mostrar toda sua infelicidade e insatisfação em relação aos pobres coitados, solteiros, que conhecem por aí. E a palavra "desapego" é praticamente obrigatória nesses textos. Com tanto desprezo em relação aos homens, essas aí tem mesmo é que se fuder na mão deles, pois já estão velhas demais pra certos jogos e ainda não perceberam que, agindo assim, vão ficar sozinhas e cada vez mais chatas!
De férias (e sem muita coisa pra fazer) andei fuçando alguns blogs e perfis do Facebook (aleatórios e não pra checar a vida de ninguém) só pra ver se essa minha teoria estava correta. O mais engraçado e bizarro disso tudo é que é verdade: mulheres que se dizem super independentes, que postam fotos com as amigas, "felizes" da vida, que "desprezam" homem e carregam a bandeira da liberdade, são as mais infelizes quando estão online. Tive vontade de cortar meus pulsos quando li alguns... Mais bizarro ainda são elas mesmas condenando as mulheres que fazem isso, sem perceber que elas estão no mesmo time.
Desapego é bom. Deixar ir abre espaço pra energias e coisas novas. Mas desapega de um só e continue a vida. Pare de se lamentar e fingir que é a fodona do pedaço quando, na verdade, você não tem nem idéia do que quer da vida. Essas mulheres que se dizem "maduras" e "bem resolvidas", no fundo, no fundo estão é tomando um baile das meninas de 20 anos, que estão aí pra aproveitar a vida e fazem isso no tempo e na dose certa, sem reclamar depois.
Vá ser feliz, minha filha, e pare de dar satisfação online. Seu tempo de "querido diário" já ficou pra trás!
04 janeiro 2012
O jornalismo de merda
O que aconteceu com o texto jornalístico? Já não ensinam mais na faculdade como escrever um bom título, uma matéria bacana? Ou isso se deve a esse vai-e-vem da obrigação do diploma no curso?
Quando frequentava as aulas, lembro bem de muitas dicas. Usei todas no tempo em que exerci a profissão e muitas delas (é lógico!) ainda uso, já que fazem do texto algo bom de ser lido.
O que me chama a atenção ultimamente, sempre que leio um site de notícias, são as chamas e os textos mal-escritos (muitos deles com erros de revisão - e não culpe a "pressa" do online por isso, pois também já trabalhei em site e sei da rapidez com que as notas precisam estar no ar, mas isso não justifica erros de concordância e ortografia!). Tenho vontade de mandar um vírus pro jornalista que diz que "fulano foi visto badalando em tal lugar", "fulaninha exibe a boa forma na praia" ou essa vontade de sensacionalizar absolutamente tudo!
Primeiro: quem badala é sino. Jornalistas precisam mudar o verbo. As pessoas saem pra se divertir, beber, comer, encontrar os amigos, dançar. Não pra badalar! A não ser as vacas, que badalam os sinos, e essas, nesses tempos de jornalismo de merda, tem ganhado cada vez mais destaque na primeira página de sites que prezam tudo, menos a informação. Segundo: não é a fulana que exibe boa forma, é o veículo que não publica mulher dragão pra não perder dinheiro/audiência. Terceiro: se os títulos do Notícias Populares fossem sucesso, o jornal não tinha ido pro saco há mais de uma década.
É impressionante o número de notícias geradas por assessorias de imprensa que acabam parando na capa dos sites. O que aconteceu com o jornalista? Ficou com preguiça de ir atrás da informação? É mais fácil checar o Twitter da fulanada e copiar releases e links enviados por assessores? Bando de vagabundo! Ganhar a vida assim é fácil...
No meu tempo (e sim, acho que estou ficando velha), jornalista tinha que ir a campo, ligar, checar notícia, revisar o que ia escrever pra só então publicar uma nota. Não tinha Twitter, Facebook, nem YouTube pra facilitar as coisas. E mesmo se tivesse, qual a vantagem de ler num site o que posso conseguir primeiro no blog de um artista, por exemplo?
Não é à toa que os salários são pagos com atraso e estão cada vez mais baixos. Jornalistas, vocês merecem o que recebem, quando recebem! Nana Gouveia deve rir da cara de vocês cada vez que vê um dos vídeos caseiros como chamada em destaque por aí. Quanta credibilidade, hein!
Deus abençoe os livros!
Quando frequentava as aulas, lembro bem de muitas dicas. Usei todas no tempo em que exerci a profissão e muitas delas (é lógico!) ainda uso, já que fazem do texto algo bom de ser lido.
O que me chama a atenção ultimamente, sempre que leio um site de notícias, são as chamas e os textos mal-escritos (muitos deles com erros de revisão - e não culpe a "pressa" do online por isso, pois também já trabalhei em site e sei da rapidez com que as notas precisam estar no ar, mas isso não justifica erros de concordância e ortografia!). Tenho vontade de mandar um vírus pro jornalista que diz que "fulano foi visto badalando em tal lugar", "fulaninha exibe a boa forma na praia" ou essa vontade de sensacionalizar absolutamente tudo!
Primeiro: quem badala é sino. Jornalistas precisam mudar o verbo. As pessoas saem pra se divertir, beber, comer, encontrar os amigos, dançar. Não pra badalar! A não ser as vacas, que badalam os sinos, e essas, nesses tempos de jornalismo de merda, tem ganhado cada vez mais destaque na primeira página de sites que prezam tudo, menos a informação. Segundo: não é a fulana que exibe boa forma, é o veículo que não publica mulher dragão pra não perder dinheiro/audiência. Terceiro: se os títulos do Notícias Populares fossem sucesso, o jornal não tinha ido pro saco há mais de uma década.
É impressionante o número de notícias geradas por assessorias de imprensa que acabam parando na capa dos sites. O que aconteceu com o jornalista? Ficou com preguiça de ir atrás da informação? É mais fácil checar o Twitter da fulanada e copiar releases e links enviados por assessores? Bando de vagabundo! Ganhar a vida assim é fácil...
No meu tempo (e sim, acho que estou ficando velha), jornalista tinha que ir a campo, ligar, checar notícia, revisar o que ia escrever pra só então publicar uma nota. Não tinha Twitter, Facebook, nem YouTube pra facilitar as coisas. E mesmo se tivesse, qual a vantagem de ler num site o que posso conseguir primeiro no blog de um artista, por exemplo?
Não é à toa que os salários são pagos com atraso e estão cada vez mais baixos. Jornalistas, vocês merecem o que recebem, quando recebem! Nana Gouveia deve rir da cara de vocês cada vez que vê um dos vídeos caseiros como chamada em destaque por aí. Quanta credibilidade, hein!
Deus abençoe os livros!
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