Quer prova maior do que um daqueles cretinos pode fazer a uma mulher? Demi Moore. Bonita, inteligente, bem sucedida e mais um monte de outros adjetivos foi trocada por uma foda com uma menina biscateira depois de anos de relacionamento, aquele relacionamento que qualquer uma gostaria de ter, cheio de cumplicidade e coisa e tal. Ashton foi lá, comeu a menina, ela conseguiu a fama que queria e os dois nunca mais foram vistos juntos.
Mesmo madura o suficiente pra dar a volta por cima (e capaz disso), ela confessou que se sentia uma bosta depois que o casamento com Ashton Kutcher terminou. "Não tem como atingir todo o seu potencial se você não tem amor próprio. O que me assusta é que estou descobrindo, no fim da minha vida, que não sou uma pessoa amável, que não mereço ser amada e que tem alguma coisa errada comigo", contou.
Depois do pé na bunda, Demi se negou a sair de casa por um bom tempo, emagreceu até os ossos e, recentemente, foi internada numa clínica pra tratar-se de uso de substâncias não mencionadas, sem falar que perdeu o papel de um filme importante para a protagonista de Sex and the City...
Às vezes me sinto meio Demi... Um lixo. Principalmente depois de certas frustrações ou decepções (vai ver é o signo, já que somos de escorpião). Levo um tempo pra me abrir e confiar novamente e sempre acho que a culpa por algo não dar certo é minha. Fico sem comer, emagreço (mas não como ela...) e me isolo. Só saio do casulo quando tô pronta pra outra e, mesmo assim, nunca 100%.
Tenho percebido que, cada vez mais, demonstro menos sentimentos. Minha mãe gosta de contar que sempre fui uma criança carinhosa. Hoje, nem abraço consigo dar. Fiquei fria e espero o outro lado dar o primeiro passo pra poder me abrir um pouco mais. Talvez tenha amadurecido e percebido que certos sentimentos realmente não brotam como mato. Mesmo assim, custo a me abrir, a dizer o que sinto, a abraçar de verdade.
A culpa não é minha (só falta me convencer disso), mas daqueles que me esfriaram ao longo dos anos, que não souberam apreciar a dedicação e o carinho, que não retribuiram o entusiasmo e que nunca valorizaram quem eu era. Eles me tornaram em quem eu sou.
29 janeiro 2012
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