02 novembro 2010

Simples assim...


Outro dia, no começo de uma das minhas aulas, um aluno de 15 anos me fez o seguinte elogio:
- Teacher, sei que vai soar gay, mas gostei da cor do seu esmalte.
Fiquei contente. Como um garoto de 15 anos notaria a cor do meu esmalte se o cara com quem saio há 6 meses não percebeu que cortei e tingi as pontas dos meu cabelo de loiro? Na hora, as meninas da turma dele, lançaram a pergunta:
- Mas que cor é essa?
Sem pensar duas vezes, o garotão respondeu:
- Ué, é rosa. 'Cês não tão vendo?!
Óbvio que era rosa. O menino tava certo... O que ele não sabia, apesar da delicadeza dele em notar que eu estava com as unhas pintadas, é que pras mulheres o universo das cores não se resume a verde, amarelo, azul, vermelho, laranja, rosa, roxo, branco e preto. E isso vale pra tudo o que seja do interesse feminino. Esmaltes têm nomes e sobrenomes. O rosa em questão não era rosa, apesar de parecer. Na verdade, é, mas leva o nome de Charminho Lilás. Só pra confundir ainda mais a cabeça dos coitados. E isso vale pra tudo.
Bolsa, sapato, saia, blusa, blusinha, camisa, camiseta, brinco, pulseira, colar, vestido... Um pretinho nunca é básico. Pra seguir o que falam é necessário mais do que um GPS. Nem Google consegue achar o que elas comentam, falam ou discutem. As mulheres são complexas e, talvez, por este motivo, muitos homens tenham desistido de conversar com elas, preferindo ir direto aos finalmentes...

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