26 novembro 2009

The book is on the table


What a shame! No Brasil, apenas 6% da população sabe, realmente, falar inglês e pode ser considerada fluente no idioma. O resto tenta, enrola, mas no fundo, no fundo não sabe produzir mais do que o básico "the book is on the table". E se bobear ainda acaba esquecendo de colocar o verbo no meio da frase. Bom, se levarmos em conta que o povo daqui mal fala a própria língua corretamente, talvez seja mesmo pedir demais que fale e escreva numa língua estrangeira.
A maior prova de que muita gente não sabe mesmo falar o segundo idioma é a quantidade de escolas que existe por aí. Já trabalhei pra muitas e, sinceramente, poucas são as que prestam de verdade. A maioria está no mercado pra ganhar dinheiro e se lixa pra qualidade de ensino ou nem esquenta a cabeça se o aluno tá aprendendo ou não. As long as the check is in the mail, é isso o que importa.
Daí, o indiozinho tupi guarani aí vai argumentar: "mas eu moro no Brasil, vou aprender inglês pra quê?". Bom, se o ser humano não precisasse evoluir ainda estaria vivendo nas cavernas e caçando pra sobreviver. O mundo não mora no Brasil e, caso ainda não tenha notado, somos um dos poucos países do planeta a falar português. O que só nos isola do resto. Certo?
O mundo, já faz tempo, não tem fronteiras. E a língua internacional (esperanto) virou projeto ou aposentou-se, dando lugar pro idioma da terra do Tio Sam. Grandes empresas já nem se dão mais ao trabalho de traduzir uma campanha ou slogan antes de mandar anúncios pra outros países. "Connecting People" (Nokia), "We Bring Good Things to Life" (GE), "Think Different" (Apple), "Drive your Way" (Hyundai), "Johnnie Walker, Keep Walking (Johnnie Walker) e "Just Do It" (Nike) são só alguns exemplos.
Estudar não mata ninguém. E é tão bom fazer parte da minoria. Ainda mais quando a maioria é idiota e preguiçosa. Pra quem tá interessado, indico um livro: "Como não aprender inglês" (Michael A. Jacobs). Ele não ensina ninguém, mas explica o porquê de muita gente por aí não tem a menor vergonha na cara e preferir o embromation a falar inglês de verdade.

Um comentário:

Juliana W. disse...

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