25 outubro 2009

A conta, por favor


Quando se pede a conta, o momento de constrangimento é quase inevitável. A culpa é de certas mulheres com complexo de inferioridade que resolveram assumir o papel do homem e de homens pouco cavalheiros que se aproveitam da oportunidade pra se livrar de uma responsabilidade básica entre os sexos.
Vamos lá pra lição básica: homem é homem, e mulher é mulher. Existe diferença e ela deve ser respeitada. E o momento da conta é uma boa hora pra colocar essa lição em prática. Ou, caso esteja em dúvida se deve ou não levar o relacionamento adiante, veja o momento como um divisor de águas.
Bem, todos nós temos, desenhados na cabeça, o ideal do parceiro. O meu, por exemplo, paga a conta, pelo menos no primeiro encontro (os outros podem ser negociados, mas as circunstâncias variam bastante). Muitos encantos podem ser quebrados neste momento. Não acredito nesse papo de igualdade. Não nessa hora... Sou independente, não tenham dúvidas disso. Moro sozinha, pago todas as minhas contas sozinha. Resolvo todos os pepinos que aparecem sem a ajuda de ninguém. Por isso, aprecio qualquer gesto de cavalheirismo e não pago pela companhia de um homem na minha mesa.
As mulheres que defendem essa bandeira, que se dizem independentes o suficiente pra pagar a conta do restaurante (umas aceitam até dividir a do motel, o que eu acho lamentável), são na verdade pobres carentes e dependentes de um homem que fazem pouco ou nada por elas. E eles, quando dizem que respeitam mulheres que não dependem deles estão, na verdade, apenas se livrando do trabalho que dá em agradá-las e conquistá-las com gestos sutís de cavalheirismo.
A verdade é que eles estão com preguiça de fazer o negócio direito e elas, topando qualquer parada. Não existe nada mais brochante do que, no final do jantar, ouvir um "Então, sua parte é...". Homem que não paga a conta, não valoriza a mulher com quem está. Os tempos mudaram, está todo mundo meio moderno demais, mas certas coisas devem ser mantidas e cavalheirismo está no topo delas.
"Vamos rachar?" pra mim soa como sugestão: rachar a cabeça do cara que sugerir essa idéia.

4 comentários:

Silvana Inácio disse...

Adorei o artigo! E concordo em gênero e número.

Juliana W. disse...

Obrigada, Silvana! Quanto tempo...

SilvanaComunica disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Anônimo disse...

Verdade, viu! Vamos marcar uma café qualquer dia para colocar o papo em ordem. Bjs e suce$$o