Toda vez em que minha mãe lia o tarô pra mim saía a carta da Torre. Me dava calafrios só de pensar que minha vida mudaria completamente a qualquer instante. Eu sabia que teria que passar pelo purgatório antes de chegar ao paraíso. E eu detestava! Dali em diante, minha vida parecia uma prova de fogo, tudo parecia dar errado, ou se não dava, eu tinha a impressão de que daria no minuto seguinte.
Não manjo lhufas de tarô, mas da carta a Torre... opa, essa eu conheço, e bem! É a carta da destruição. Só isso já assustaria qualquer um. Ela traz o olho de Shiva, o deus hindu que aniquila tudo pra que as coisas possam renascer e se renovar, sobretudo no aspecto material.
Já faz um tempo que não peço pra minha mãe jogar o tarô pra mim. Mesmo assim, sei que – neste momento - ela estaria lá. Certeza, absoluta. Daria um jeito pra aparecer. É incrível como as coisas na minha vida precisam mudar de forma tão brusca pra que mudem de verdade. Da última vez em que isso aconteceu, fui mandada embora do trabalho e tomei um belo pé na bunda, dias depois da demissão. Fantasticamente, minha vida mudou pra melhor.
Não tomei nenhum pé na bunda e nem fui demitida desta vez. Mas as coisas estão mudando. E como estão! Só que agora, todas as mudanças partiram de mim. Chega de guardar aquilo que não presta mais. Chega de agüentar aquilo que incomoda. Pessoas, esforço, trabalho, tempo. Mudanças são positivas, sempre. Mesmo quando achamos que são do mal, que vieram pra nos testar. Elas geralmente vêm mesmo. Testam. E depois mostram que são do bem.
Às vezes, é preciso um ato terrorista à lá 11 de setembro, ver suas torres sendo derrubadas pelo “acaso”, pra que você comece a construção pela base. Lógico que isso leva tempo. Toda mudança exige uma adaptação. Empacotar, desempacotar, colocar tudo no lugar outra vez requer tempo. E paciência, além de muita humildade. Mudanças são uma grande escola. E, como todo primeiro dia de aula, dá frio na barriga, faz você perder o sono, a fome, a cabeça.
Mudar é pra poucos. Talvez seja por isso que o mundo está assim, uma merda. Falta coragem e de ousadia. Só muda quem tem coragem. E atualmente ando meio super hero... Só falta aprender a voar de vez!
Não manjo lhufas de tarô, mas da carta a Torre... opa, essa eu conheço, e bem! É a carta da destruição. Só isso já assustaria qualquer um. Ela traz o olho de Shiva, o deus hindu que aniquila tudo pra que as coisas possam renascer e se renovar, sobretudo no aspecto material.
Já faz um tempo que não peço pra minha mãe jogar o tarô pra mim. Mesmo assim, sei que – neste momento - ela estaria lá. Certeza, absoluta. Daria um jeito pra aparecer. É incrível como as coisas na minha vida precisam mudar de forma tão brusca pra que mudem de verdade. Da última vez em que isso aconteceu, fui mandada embora do trabalho e tomei um belo pé na bunda, dias depois da demissão. Fantasticamente, minha vida mudou pra melhor.
Não tomei nenhum pé na bunda e nem fui demitida desta vez. Mas as coisas estão mudando. E como estão! Só que agora, todas as mudanças partiram de mim. Chega de guardar aquilo que não presta mais. Chega de agüentar aquilo que incomoda. Pessoas, esforço, trabalho, tempo. Mudanças são positivas, sempre. Mesmo quando achamos que são do mal, que vieram pra nos testar. Elas geralmente vêm mesmo. Testam. E depois mostram que são do bem.
Às vezes, é preciso um ato terrorista à lá 11 de setembro, ver suas torres sendo derrubadas pelo “acaso”, pra que você comece a construção pela base. Lógico que isso leva tempo. Toda mudança exige uma adaptação. Empacotar, desempacotar, colocar tudo no lugar outra vez requer tempo. E paciência, além de muita humildade. Mudanças são uma grande escola. E, como todo primeiro dia de aula, dá frio na barriga, faz você perder o sono, a fome, a cabeça.
Mudar é pra poucos. Talvez seja por isso que o mundo está assim, uma merda. Falta coragem e de ousadia. Só muda quem tem coragem. E atualmente ando meio super hero... Só falta aprender a voar de vez!