04 novembro 2013

Experimento

Não sou muito de me meter nesta área, mas achei este texto genial. Por isso, o post com "cara séria" que faz refletir:

Um professor de economia de uma universidade americana disse que nunca havia reprovado um só aluno. Até que, certa vez, reprovou uma classe inteira.

Esta classe em particular havia insistido na ideia de que o socialismo realmente funcionava: com um governo assistencialista intermediário a riqueza ninguém seria pobre e ninguém seria rico. Tudo seria igualitário e justo.

O professor, então, disse: "OK, vamos fazer um experimento socialista nessa classe. Ao invés de dinheiro, usaremos suas notas nas provas". Ou seja, todas as notas seriam concedidas com base na média da classe e, portanto, seriam "justas". Todos receberiam as mesmas notas, o que significa que, em teoria ninguém seria reprovado, assim como também ninguém receberia um "A".

Após calculada a média da primeira prova, todos receberam "B". Quem estudou com dedicação ficou indignado, mas os alunos que não se esforçaram ficaram muito felizes com o resultado. Quando a segunda prova foi aplicada, os preguiçosos estudaram menos ainda - eles esperavam tirar notas boas de qualquer forma. Já aqueles que tinham estudado bastante no início resolveram que eles também se aproveitariam do trem da alegria das notas. Como resultado, a segunda média das provas foi "D". Ninguém gostou.

Depois da terceira prova, a média geral foi "F". As notas não voltaram aos patamares mais altos, mas as desavenças entre os alunos, a busca por culpados e palavrões passaram a fazer parte da atmosfera das aulas daquela classe. A busca por "justiça" dos alunos tinha sido a principal causa das reclamações. Inimizades e senso de injustiça passaram a fazer parte daquela turma. No final das contas, ninguém queria mais estudar pra beneficiar o resto da sala. Portanto, todos os alunos repetiram aquela disciplina pra surpresa geral.

O professor explicou: "O experimento socialista falhou porque quando a recompensa é grande o esforço pelo sucesso individual é grande. Mas quando o governo elimina todas as recompensas ao tirar coisas dos outros pra dar aos que não batalham por elas, ninguém mais vai tentar ou querer fazer o seu melhor. Tão simples quanto o exemplo de Cuba, da Coréia do Norte, da Venezuela, e dos outros países que estão chegando lá".

No estudo, então, concluiu-se que você não pode levar o mais pobre à prosperidade apenas tirando a prosperidade dos mais ricos. Para cada um recebendo sem ter que trabalhar, há uma pessoa trabalhando sem receber. O governo não consegue dar nada a ninguém sem que tenha tomado de outra pessoa. Ao contrário do conhecimento, é impossível multiplicar a riqueza tentando dividi-la. E quando metade da população entende a ideia de que não precisa trabalhar, pois a outra metarde da população irá sustentá-la, e quando esta outra metade entende que não vale mais a pena trabalhar pra sustentar a primeira metade, é então que chegamos ao começo do fim de uma nação.

2 comentários:

Edfre disse...

Sensacional Ju! Vc tem a fonte desse texto? Achei muito bom.

javic disse...

Perfeito!