Esses dias, depois de uma boa ação – civilizada e
educada –da minha parte ouvi que eu era uma “pessoa altamente perigosa”. Não
entrei em choque, não fiquei chateada, nem inconformada. Parei apenas pra rever
conceitos.
Os programas
policiais sempre apontam esse tipo de pessoa como alguém que deve ser excluída
da sociedade, encarcerada, pra ficar bem longe do contexto e das pessoas.
Provavelmente depois de matar alguém ou algo dessa categoria, na minha opinião,
acho que a pena é justa. E, dependendo do caso, não sou contra a pena de morte.
Não matei
ninguém. E nem cheguei a qualquer lugar perto disso. Apesar da vontade ser
grande, cresci com princípios e sei que as coisas não se resolvem com
ignorância e falta de bom senso. Então, se não matei ou fiz mal a ninguém, por
que ser chamada de “altamente perigosa”?
Ser do bem,
querer o bem e fazer o bem não anda sendo visto por aí com bons olhos. E
“perigoso” é deixar ser feito de idiota. Gente do mal mente, machuca, não pensa
nos outros, é inconsequente, gosta de tirar vantagem e acha tudo isso normal.
Desculpa, mas este perfil está bem longe de ser o meu.
O mundo ficou tão ignorante, sem amor, que ser do bem é ser do mal. Fazer
o bem é machucar. Ou seria essa apenas uma forma que pessoas do mal encontraram
pra tentar justificar nas suas falhas a bondade que falta em seus corações, sem
remorso ou dor de cabeça?
Nenhum comentário:
Postar um comentário