Semana passada o Pacman comemorou 30 anos! E, não sei se é triste, mas lembro muito bem quando este jogo era o que havia de mais genial. Bom, naquela época, eu só podia jogar video-game no final de semana e quando chovia, porque nos outros dias da semana e de sol, podia ficar na rua, pulando amarelinha ou andando de bicicleta, até escurecer.
Trinta anos... Parece uma eternidade. Na verdade, é. Pra mim, uma vida inteira. Mas não dá pra acreditar em como as coisas mudaram e na velocidade em que isso tem acontecido. O que você aprende hoje, amanhã já não vai servir pra nada. Tudo tem se renovado muito rápido e ainda não consegui perceber se isso é bom ou ruim.
Assim como esse papo de reposição hormonal, vacinas pra tudo e uso excessivo de aparelhos eletrônicos que podem ou não causar danos à saúde, não deu pra notar se tanto avanço vai deixar o povo louco ou não.
Eu sou do tempo em que Orkut não existia. Aliás, a forma mais rápida de trocar mensagens com os amigos era durante as aulas e em bilhetinhos. Os lanches do McDonald's custavam R$4,50 e eram novidade! Meninas de 11 anos ainda acreditavam em Papai Noel e brincavam de boneca, enquanto os meninos de 13 jogavam botão. As novelas mexicanas eram inocentes, existia "Carrossel" e não "Rebeldes". Sou da época em que Plutão ainda era um planeta e as palavras ainda eram acentuadas. As festas de 15 anos não eram eventos e maquiagem era coisa de gente grande. Crianças tinham, no máximo, um Tamagotchi e não celulares. As fotos eram tiradas pra recordarem um momento e não pra lotarem os sites de relacionamento.
O Wii pode até ser bacana, modernão e tal... Mas a época do Atari era muito melhor!