Dizem que decepção não mata, mas ensina a viver. Bom, não mata... Mas deveria. Não quem se decepciona, mas quem causa a decepção. Eu acho o ditado original meio sem cabimento, principalmente quando nos decepcionamos com pessoas que costumávamos gostar e admirar. Afinal, não dá pra voltar atrás e recuperar o tempo e a confiança perdidos. Confiança, tudo bem, mas o tempo é um bem precioso.
Ao longo da vida aprendemos regrinhas básicas pra manter uma boa convivência com o resto do planeta. Uma delas é saber respeitar o próximo. Isso está na Bíblia. Apesar de não precisar ser citado por Deus, respeito é a base de tudo. E, vale lembrar, conserva os dentes.
Mas, às vezes, tenho a impressão de que seres de outros planetas foram enviados à Terra com a única missão de provar que as pessoas não são assim tão boas como imaginamos. A decepção é um sentimento tão frustrante, que entristece até a mais forte das criaturas. Por que raios depositamos tanta esperança em alguém que não merece nem a nossa atenção? Será que somos nós, quem acreditamos no ser humano, os errados da questão? Ou será que os valores estão mesmo não valendo nada?
O bom é que a pior decepção é o melhor motivo pra se tentar algo novo, ou de novo. A crise é a melhor benção que pode ocorrer com as pessoas, porque toda crise traz progressos. O decepcionado não deve se sentir culpado por ter depositado toda a admiração e confiança em quem o decepcionou. Porque foi ele quem aprendeu alguma lição, talvez da forma mais amarga e triste. Quem o decepcionou deve sentir vergonha por não valorizar tamanho respeito e consideração. Paciência... A vida tem que escolher alguém pra ser mais inteligente. E escolhe aqueles que sabem respeitar. Quem sofre, cresce. E pra aprender, é preciso ser humilde.
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