27 março 2014

Pare!

Não pegue atalhos no caminho pro topo!
Esta semana, muita gente compartilhou um link de algo que até já postei aqui: 30 coisas que você deve parar de fazer com você mesmo. Necessidades absolutas listadas por dois escritores que resolveram abrir os olhos de muita gente por aí...
Se você gosta de listas, vá em frente!
1. Pare de perder tempo com as pessoas erradas – a vida é curta pra perder tempo com quem suga a sua energia. Quem quer você na vida deles, vai abrir espaço sem que você precise lutar pra isso.
2. Pare de fugir dos seus problemas – essa é uma corrida que você vai sempre perder. Não é fácil e não há ninguém que poderá resolvê-los no seu lugar. Encarar as adversidades é o que nos molda na pessoa que nos tornamos.
3. Pare de mentir pra si mesmo – você até consegue mentir pros outros, mas pra você mesmo? Não dá... Então, nem tente.
4. Pare de colocar as suas necessidades em segundo plano – sim, ajude os outros, mas ajude-se também. Não se perca de você mesmo enquanto valoriza demais o outro.
5. Pare de tentar ser alguém que você não é – alguém sempre vai ser mais bonito, mais esperto e mais jovem que você, mas ainda assim, não serão você. Não mude pra que os outros possam gostar de você.
6. Pare de se apegar ao passado – você só poderá iniciar o próximo capítulo da sua vida quando deixar de reler o anterior.
7. Pare de ter medo de cometer erros – fazer algo e errar é mais produtivo do que não fazer nada. E no final das contas, você acaba se arrependendo mais das coisas que não fez do que daquelas que fez.
8. Pare de se repreender por velhos tropeços – você não é os erros que cometeu, então não tem motivos pra se torturar por eles. Tudo o que acontece na sua vida está te preparando por um momento que ainda está por vir.
9. Pare de tentar comprar a felicidade – as coisas que nos satisfazem, como amor, alegria e trabalhar naquilo que gostamos, é grátis.
10. Pare de procurar a felicidade exclusivamente nos outros – você não pode depender de nada, além de você mesmo, pra ser feliz. Essa é uma tarefa pessoal. Se a felicidade não está dentro de você, você certamente não encontrará nos outros.
11. Pare de ficar ocioso – você não pode mudar o que recusa a encarar. Progredir envolve assumir riscos.
12. Pare de pensar que você não está pronto – ninguém se sente 100% pronto. Isso acontece porque as maiores oportunidades da vida nos forçam a crescer e isso inclui sair da nossa zona de conforto.
13. Pare de se envolver em relacionamentos pelas razões erradas – use a sabedoria e se apaixone apenas quando estiver pronto, não quando se sentir sozinho.
14. Pare de rejeitar novas relações porque as antigas não funcionaram – se você parar pra pensar vai ver que existe um motivo pelo qual conheceu cada pessoa que passou pela sua vida. Uns testam, outros ensinam e alguns ficam.
15. Pare de tentar competir com todo mundo – você é o melhor em alguma coisa. Concentre-se nisso todos os dias. Você só conquista o sucesso quando briga com você mesmo.
16. Pare de ter inveja dos outros – não conte as bênçãos alheias, valorize as suas próprias.
17. Pare de reclamar e sentir pena de si mesmo – quem reclama está insatisfeito com algo, mas está preocupado demais em fazer algo, porque prefere ser vítima da própria história. Mexe essa bunda!
18. Pare de guardar rancor – encontre a paz e desapegue do ódio que tem no coração. Isso não é saudável. Perdoe!
19. Pare de deixar os outros te rebaixarem ao nível deles – mantenha a educação que recebeu e seus padrões de qualidade no nível que acha que é certo. Se os outros se recusam a seguir os seus padrões, não desça ao deles.
20. Pare de perder tempo se explicando aos outros – a menos que essas pessoas paguem as suas contas. Do contrário, vá viver sua vida da forma que acha que é certa e foda-se o que vão pensar.
21. Pare de fazer as mesmas coisas de novo – se continuar fazendo o que faz, vai ter os mesmos resultados que teve. Se tá insatisfeito, arregace as mangas e mude.
22. Pare de negligenciar a beleza dos pequenos momentos – foque no que é grande, mas admire a beleza que encontra no caminho até o topo. O pra sempre é composto de “agoras”.
23. Pare de tentar alcançar a perfeição – o mundo real não recompensa o perfeccionismo, mas sim as pessoas que conseguem fazer as coisas.
24. Pare de seguir o caminho do menor esforço – a vida não é fácil, então não tente pegar atalhos quando deseja alcançar alguma coisa grande.
25. Pare de agir como se tudo estivesse bem quando não está – todo mundo desmorona de vez em quando. Não precisa fingir que é forte e provar pros outros que pode lidar com tudo, absolutamente tudo, sozinho. Chorar, às vezes, faz bem.
26. Pare de culpar os outros pelos seus próprios problemas – transferir a culpa é muito mais fácil do que assumir que você é o problema. Quando você faz isso, você nega sua responsabilidade e dá aos outros poder sobre aquela parte da sua vida.
27. Pare de tentar ser tudo para todos – tentar agradar todo mundo é o caminho mais curto pra não agradar ninguém. Além de ser cansativo, você deixa de ser o que é. Estreite seu foco.
28. Pare de se preocupar demais – nenhuma preocupação vai mudar a realidade. Quando achar que tá num beco sem saída pense se aquilo será importante dali um ano. Se não é nada que valha o esforço, não se preocupe.
29. Pare de focar naquilo que você não quer que aconteça – assim, perde tempo se comprometendo com o que vale a pena. O pensamento positivo tem um poder incrível de mudar histórias.
30. Pare de ser ingrato – acorde todos os dias grato por mais uma oportunidade de mudar as coisas que te desagradam ao invés de levantar da cama lamentando por aquilo que te falta. 

18 março 2014

Não quero e ponto.

Quando alguém pensa na cara metade perfeita, a primeira coisa que se faz é descrever os adjetivos que gostaria que aquela pessoa tivesse. Só qualidades! Um punhado delas, muitas! E quem não quer um moreno, alto, bonito e sensual pra solução dos seus problemas?

Acontece que, ao listar só os predicados, acabamos idealizando alguém que nunca vai existir, porque como o ditado diz “ninguém é perfeito”. Nem príncipe, nem plebeu. Daí, fica praticamente impossível achar alguém que preencha os nossos padrões de qualidade. Resultado: ninguém nunca vai prestar pra você e acabará sozinha, chupando o dedo e se perguntando por que raios aquela sua amiga tá sempre bem acompanhada.

É lógico que o “básico” ninguém deveria dispensar. Todo homem (o mesmo vale pras mulheres!) deveria vir de fábrica com carinho pra dar e vender, muito respeito, disposto a mostrar que é confiável e a fim de cumprir o que promete. Mas, quando você passa a pensar no que não quer de alguém, as possibilidades aumentam e a chance de encontrar alguém legal é bem maior. Basta deixar o príncipe encantado com cara e jeito de gente de verdade, com todos os defeitos que a vida concedeu a ele. Você não é perfeita, por que ele deveria ser?

Pense em seus relacionamentos antigos e liste tudo o que contribuiu pro término do romance, o que te desagradava e o que não quer de jeito nenhum em alguém daqui pra frente. Não gosta de homem que, depois que conquistou, deixa de dar valor? Não curte aqueles que mantém as ex-namoradas/mulheres muito por perto e dão peso demais ao que elas dizem? Não quer alguém do seu lado que não sabe o que quer da vida e que vê o lado ruim de tudo? Não suporta aqueles que nunca demonstram o que sentem e fazem joguinhos na hora de te procurar? Não tá mais a fim de viver romances com quem não faz surpresas, acha que romantismo é cafona e tampouco faz questão de te agradar?

Freud já se perguntava o que, afinal de contas, as mulheres tanto queriam e não chegou à nenhuma conclusão. Mostre pra ele que quem manda é você, que sabe o que quer e tá a fim de fazer boas escolhas. Pelo menos daqui pra frente...

09 março 2014

R.I.P Convívio Social



















Todo mundo que me conhece diz que não sou de falar muito. Compenso esse silêncio com os olhos e, apesar de míope pra cacete, observo tudo. Absolutamente tudo!

Ultimamente tenho prestado muita atenção nesse comportamento alienado das pessoas em locais públicos depois que andaram compartilhando, no Facebook, imagens de uma “sociedade perdida”. Faço um pouco de parte desse mundo, confesso, mas prefiro dar vez às pessoas quando estou acompanhada delas a me isolar no universo eletrônico, principalmente em locais públicos. Infelizmente, sou minoria. Whatssapp, chats, Instagram e toda a linhagem de aplicativos andam ganhando a disputa na atenção das pessoas. E hoje em dia é, praticamente, impossível terminar uma conversa sem a frase: “Você ouviu o que eu falei?”.

“Tornou-se chocantemente óbvio que a nossa tecnologia excedeu a nossa humanidade”, disse Albert Einsten, bem antes da invenção dos smartphones. “Eu temo o dia que a tecnologia ultrapasse nossa interação humana e o mundo terá uma geração de idiotas”. Basta sair pra tomar um café, almoçar ou jantar pra perceber isso. Garanto: não será necessário procurar muito.

Hoje pela manhã, fui à Starbucks, como faço quase todos os finais de semana. Na minha infância, o começo do domingo era em família, numa mesa cheia de coisa boa, muita conversa e planos pro resto do dia. Bons tempos... Hoje em dia, os planos não são feitos, as conversas são inexistentes e se come numa rede de fast food, sem apreciar a refeição, porque o universo online parece bem mais apetitoso.

Do sofá em que estava tinha a visão de quase todo o restaurante, mas fiquei de olho numa família. Não dava pra não reparar neles! Tirei foto. Nem perceberam. Angry Bird, mensagens instantâneas e um game boy não deixaram que eu fosse notada, mesmo com a câmera do meu celular apontada pra eles, como uma bazuca. Eu podia estar pelada, dançando “Macarena” em cima da mesa, com o adereço da Carmem Miranda na cabeça... Ainda assim, passaria despercebida. Ficaram ali por uns 20 minutos e não trocaram uma só palavra, nenhum olhar.

Cenas como essa são comuns. Presencio isso pelo menos uma vez por dia e acho triste. As pessoas estão deixando de valorizar a presença de quem está próximo pra sentir a sua falta, num post comovente nas redes sociais, quando ele já não estiver mais por aqui.

Einstein estava certo. E nem precisa ser gênio pra concordar, perceber ou reparar. Um minuto off em memória do convívio social, que ele descanse em paz.